HISTÓRIA Por 38 anos, o Futebol Feminino foi proibido no Brasil. Nesse período, mulheres e defensores do esporte trabalhavam para reverter esse cenário, conquista alcançada apenas em 1979. Dentre estes personagens, estão o Grêmio e suas atletas, com destaque para Marianita Nascimento, uma das pioneiras da modalidade. Agora, essa história de coragem e luta por direitos é contada no novo Museu do Futebol, reinaugurado no dia 11 de julho. O local, sediado em São Paulo, capital, passou por reforma e atualização, e em sua reabertura prega que o futebol é parte inseparável da cultura brasileira - e que pode também ser espaço importante para discussões sobre o racismo e o protagonismo das mulheres. Além de espaços dedicados à categoria masculina, como ao Rei Pelé, o museu se tornou mais diverso, inclusivo e divertido, ganhando novas salas e mais recursos de acessibilidade. A Rainha Marta, considerada seis vezes a melhor jogadora do mundo, recepciona o público na última sala, em projeção em tela de tamanho natural. Nessa nova versão do espaço, o Futebol Feminino ganha sua devida importância, junto a outros temas contemporâneos.
Nessa nova versão do espaço, o Futebol Feminino ganha sua devida importância, junto a outros temas contemporâneos. Na Sala das Origens, há imagens raras que mostram mulheres brasileiras jogando futebol a partir de 1920 – por enquanto, os registros mais antigos de que se tem notícia. Entre os grandes marcos dessa história está o decreto assinado por Getúlio Vargas, em 1941, que vetou a prática da modalidade por mulheres. A justificativa era de que o esporte seria “incompatível com as condições de sua natureza”. O veto durou quatro décadas. Dentro deste contexto, está Marianita, que montou e foi capitã da primeira equipe de Futebol Feminino do Grêmio, mas com atuação muito além das quatro linhas.
O trabalho de resgate da história do Futebol Feminino no Tricolor e o destaque para a personagem Marianita foi realizado em conjunto com a equipe do Museu do Grêmio. A museóloga Sibelle da Silva esteve representando o Imortal no evento de reabertura em São Paulo. "A presença do futebol feminino do Grêmio no Museu do Futebol mostra a relevância desse pioneirismo. Um passado que por muito tempo foi apagado, uma parte da história em que o Tricolor tem importância nacional para a modalidade", refletiu ela. "As imagens dessas mulheres vestindo a camisa do Grêmio é simbólico, é um orgulho e um reconhecimento duplo: para o nosso Clube e nossas pioneiras", completou.
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