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Mortal pelo alto e legião de garçons a Jardel: raio-X tem atalhos do bi de 95

GloboEsporte.com resume em números a sólida campanha da Libertadores tricolor


Fonte: GE

Mortal pelo alto e legião de garçons a Jardel: raio-X tem atalhos do bi de 95


O que o imaginário do torcedor gremista carrega com ares de nostalgia os números também são capazes de comprovar. O Grêmio bicampeão da Libertadores de 1995 tinha uma identidade, uma marca registrada. Um DNA. Sabia usar a bola parada e o jogo aéreo como poucos. Usou uma legião de garçons de luxo para consagrar o quase perfeito Jardel, que se tornaria o artilheiro da competição vencida há 20 anos pelo Tricolor.

O GloboEsporte.com apresenta em números boa parte da explicação do sucesso do time, em mais um capítulo da série especial pelo aniversário da façanha, que completa duas décadas neste 30 de agosto.



Derrotas só para o Palmeiras
A campanha do Grêmio foi sólida. As únicas derrota foram para o Palmeiras, considerada a seleção brasileira da época. Também pudera: tinha nomes como Cafu, Roberto Carlos, Rivaldo e Edmundo.

As duas quedas diante dos paulistas ocorrem fora de casa. No Olímpico, o Grêmio se tornou um time imbatível, com seis vitórias e um empate, em 0 a 0, novamente com o Palmeiras.
- Sabíamos que, dentro do Olímpico, ninguém nos venceria - relembra o ex-goleiro Danrlei, cheio de orgulho pelo apoio da torcida.
Bola parada e pelo alto

O caminho da roça para o time de Luiz Felipe Scolari estava traçado desde o início. Afinal, o primeiro gol marcado na campanha, na derrota para o Palmeiras em São Paulo, saiu após cruzamento de Carlos Miguel, na cabeça de Jardel. O segundo tento do revés por 3 a 2 também seria rotina: bola parada. Goiano anotou de falta.
Um terço dos gols foram de cabeça, nove de um total de 29. Até os baixinhos Paulo Nunes e Magno guardaram com tal fundamento. A bola parada respondeu por um terço dos tentos na comparação com a bola rolando. Só de escanteio, foram cinco gols. Na goleada por 4 a 1 sobre o Emelec, na primeira fase, por exemplo, os três primeiros gols saíram de tiros de canto.

- O pessoal sabia que poderia cruzar para mim porque eu era sempre muito efetivo. O Felipão dizia na preleção: coloca nesse cabeção do Jardel - sorri o folclórico ex-centroavante.
Aí que surgem os garçons de luxo. Arce, Carlos Miguel e Paulo Nunes foram os que mais deram assistências. Ainda seria o vice-artilheiro da equipe, com cinco gols.

Paulo Nunes também é"fominha". Ao lado de Goiano e Roger, é quem mais entrou em campo. Atuou em todos os 14 duelos.

Pratas da casa em peso
Por falar em Roger, o atual treinador do Grêmio era um dos talentos criados no Olímpico. Do total de 25 nomes, 13 eram pratas da casa.
- Os experientes que estavam desacreditados e queriam vencer acrescentaram muito. Foi uma combinação perfeita com nós, mais jovens - lembra o ex-meia Carlos Miguel.

O mais jovem atendia pelo meia Carlos Alberto, de 17 anos. O zagueiro paraguaio Rivarola, que chegou antes das oitavas, era o mais experiente, com 30 anos. Era também o mais alto (1m89cm), enquanto o atacante Magno tinha só 1m72cm.

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