Os reparos na Arena do Grêmio parecem tomar caminho de um conflito. Em texto divulgado na noite desta quarta-feira, logo depois da derrota do Tricolor para o Fortaleza, a gestora do estádio gremista afirmou que o presidente do clube, Alberto Guerra, solicitou judicialmente a suspensão dos pagamentos do seguro. O dirigente, por outro lado, rebateu a versão e afirmou que a decisão judicial apenas definiu que o valor precisa ser depositado em uma conta conjunta com o clube, para fiscalização. Segundo o próprio presidente gremista, os valores do seguro chegam aos R$ 70 milhões.
Na nota, a Arena diz que a diretoria tricolor tomou a ação judicialmente com o objetivo que o dinheiro seja utilizado apenas para os reparos no estádio, atingido pela enchente por 23 dias. - Nos causa enorme perplexidade a decisão do presidente do Grêmio e sua diretoria, pois tem potencial de atrasar por meses o retorno do Grêmio à Arena, com prejuízo imensurável ao futebol. O Grêmio em casa é imbatível. E não há qualquer justificativa plausível para tal medida, pois é do nosso total interesse ter a Arena em perfeitas condições o mais rápido possível, para que possamos retomar os jogos, que é a nossa atividade - disse Mauro Araújo, presidente da Arena Porto Alegrense, em nota.
Depois da derrota em Fortaleza, o presidente Alberto Guerra afirmou que a decisão da diretoria do Grêmio apenas tem o objetivo de acelerar o processo de reconstrução da Arena. Nos bastidores, o clube se irritou com a falta de uma previsão para voltar a usar o estádio. Na entrevista, o dirigente destacou que a decisão judicial define que o valor seja depositado em uma conta conjunta de clube e gestora. - A terminologia suspensão é equivocada deliberadamente, porque na verdade o que pedimos é que esse dinheiro fosse depositado em uma conta vinculada entre Grêmio e Arena e que nós pudéssemos auxiliar e fiscalizar a aplicação dos recursos na reforma da Arena o mais rápido possível - rebateu Alberto Guerra. - Talvez quando eles lerem direitinho a decisão, vão ver que nada mais é que estarmos ao lado deles na hora de usar os recursos.
A opção do Presidente Alberto Guerra por impedir a recuperação da Arena não se coaduna com o interesse da torcida. O que está por trás não conseguimos entender. Deveríamos estar trabalhando juntos nesta hora, como toda a comunidade Gaúcha, que está dando um grande exemplo de solidariedade e união'. O Grupo que controla a Arena Porto-Alegrense administra outras arenas no Brasil com sucesso, demonstrando uma gestão eficiente. Prova disto foi a constituição de um seguro que, diferente de muitos, abarcava expressamente danos por inundação. Esta visão proativa deveria ser enaltecida pelo presidente Alberto Guerra e sua diretoria, ao invés de questionada. Os gremistas estão ansiosos pelo retorno do estádio, que é um ícone para o clube e seus torcedores. No entanto, a decisão de Alberto Guerra vai atrasar a total restauração da Arena do Grêmio, afetando o cronograma de obras e o uso do estádio.
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