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Força máxima ou rodízio? O dilema do Grêmio para o restante da temporada


Fonte: 90MIN

Força máxima ou rodízio? O dilema do Grêmio para o restante da temporada
Disputar o topo da tabela do Brasileirão e buscar um lugar entre os finalistas da Copa do Brasil. Estes são os objetivos do Grêmio para o segundo semestre de 2015 - convenhamos, algo fantástico para quem começou o ano tão desacreditado. Só que o elenco gremista terá de fazer isto jogando, em média, uma vez a cada três dias. Tarefa complicadíssima.

Nas próximas semanas, Roger Machado terá de optar se seguirá usando força máxima, correndo o risco de perder atletas por lesão, ou se preservará alguns jogadores em determinados confrontos. Fizemos uma pequena lista com alguns fatores que podem ser levados em conta pelo comandante gremista nesta decisão.

Confira!

4. O tamanho da maratona

Caso confirme a classificação na Copa do Brasil, o Grêmio jogará mais 12 partidas nos próximos 39 dias - sendo que o elenco já vem de duas semanas jogando quarta e domingo.

É praticamente um jogo a cada três dias, um ritmo alucinante. Simplesmente não há como manter a mesma performance física em todos os jogos.

3. A intensidade e o desgaste
Existe um agravante no caso do Grêmio: o estilo de jogo da equipe de Roger Machado. O tricolor joga com a corda totalmente esticada. O modo como o Grêmio constrói suas jogadas - com toques rápidos, aproximações e combinações em velocidade - além da aplicação com que os jogadores da frente ajudam na marcação exigem uma intensidade física muito grande.

Isto foi visível nos últimos jogos. Desgastados, os jogadores do Grêmio não conseguiram repetir a movimentação que faz com a equipe vença as partidas. Foi suficiente contra adversários mais fracos (Joinville, Coritiba e Ponte Preta), mas não será em confrontos diretos pelo topo da tabela.

2. Rodízio: uma solução possível?
Restam duas soluções possíveis: abrir mão de uma das competições e entrar com reservas ou promover um rodízio entre os jogadores - ideia que vem sendo demonizada desde que Diego Aguirre implementou rotina parecida no co-irmão.

O problema é que para conseguir alternar jogadores - perdendo o mínimo de desempenho - é preciso muito treinamento para que os jogadores que entrem consigam dar uma resposta positiva. Jogando quarta e domingo, não há espaço para que isso seja feito.

É uma sinuca de bico.

1. Elenco carente
Outro elemento complicador na situação do Grêmio é a qualidade das peças de reposição. Não há no elenco tricolor alguém que possa fazer o mesmo trabalho que Maicon faz no meio-campo. Assim como não há jogador que consiga emular a movimentação de Luan no ataque. Nem mesmo Galhardo tem um substituto minimamente confiável.

Efetuar um rodízio trocando jogadores nota 8 por jogadores nota 4 fica extremamente complicado.




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