Da derrota do Grêmio para o Bahia neste sábado, na Fonte Nova, pouco se tira. Bastante dominado pelo adversário, o 1 a 0 sofrido teve basicamente Rafael Cabral como única boa notícia. Estreante, o goleiro evitou um revés de placar maior. Para piorar, o fim de jogo foi vergonhoso com a debandada antecipada do técnico Renato Portaluppi e demais atletas para o vestiário antes do término. A reclamação com a arbitragem, através das palavras do técnico Renato Portaluppi, é de direito. É legítimo o clube reivindicar justiça ao se sentir lesado e ser tomado pela revolta. Porém, é impossível dizer que não foi um tanto reprovável a atitude do técnico de deixar o campo com o duelo ainda em andamento. Com alguns minutos ainda por disputar, os 11 atletas do Grêmio no gramado ainda poderiam levar o time ao empate e arrancar um ponto fora de casa. Neste contexto, o comandante da equipe se retirou, assim como os jogadores reservas, deixando a equipe "desamparada". Também é um fato que a cena ficará para a história do futebol brasileiro. A justificativa dada por Renato foi que a expulsão de Diego Costa aconteceu após o presidente da comissão de arbitragem da Federação Baiana de Futebol, Jailson Macedo Freitas, ter falado com o quarto árbitro. Sem constar na escala de arbitragem da noite. A denúncia de fato tem um peso. O ídolo gremista é dos poucos que tem tamanho para fazer o que fez por um clube e ganhar apoio, como tem ocorrido nas redes sociais após o fato. Mas Renato poderia ter feito todas as reclamações e acusações que fez depois do jogo e ainda assim ter ficado até o fim com quem representava o clube em campo.
Com alguns minutos ainda por disputar, os 11 atletas do Grêmio no gramado ainda poderiam levar o time ao empate e arrancar um ponto fora de casa. Mas, sobre o jogo em si, o Grêmio pouco fez para mudar o cenário criado ainda no início do confronto. O gol do Bahia saiu aos 16 minutos, em belo drible de Everaldo em Kannemann e finalização perfeita. Em toda primeira etapa, o time gaúcho chegou apenas uma vez, em cabeçada de Diego Costa sem muito perigo a Marcos Felipe. Na volta do intervalo, Renato tentou mudar a situação como fez no meio de semana na Argentina, com as entradas de Gustavo Nunes e Nathan Fernandes. A equipe teve melhora, conseguiu chegar mais ao ataque, mas sem assustar tanto para tirar o seu zero do placar. Do outro lado, como já citado, Rafael Cabral evitou ao menos dois gols prontos do Bahia. Everaldo, no que seria seu segundo, e Rafael Ratão pararam no novo goleiro gremista.
Uma derrota para o rival baiano como visitante não é um resultado anormal, ainda mais pela ótima exibição do time de Rogério Ceni. Aliás, a equipe vem de 13 jogos invicto em casa, com 12 vitórias. O negativo fica pela pouca qualidade demonstrada pelo Grêmio, em contradição com as três partidas anteriores. A partir de agora, porém, já é uma página virada. Em dois dias, o Grêmio volta a campo e precisa virar a chave. Na terça-feira, o time estreia na Copa do Brasil em outro compromisso fora, diante do Operário. Oportunidade para retomar o bom desempenho recente, esquecido neste sábado.
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