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Análise técnica e tática do Grêmio no Brasileirão 2024

Expectativa de briga por vaga na Libertadores com a influência de Luis Suárez no Grêmio para 2024


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Análise técnica e tática do Grêmio no Brasileirão 2024

Depois de conseguir um vice-campeonato no ano de retorno para a Série A, fato inédito na história da competição, o Grêmio poderia chegar ao Brasileirão 2024 com a expectativa da busca pelo título. Apesar de não ser exatamente esta a ‘’prateleira’’ do Tricolor na competição, muito em virtude de um detalhe específico, não dá para descartar a equipe da briga por vaga direta na Libertadores. O detalhe citado no parágrafo anterior se chama Luis Suárez. É inegável a influência que ele teve na 2ª posição do clube em 2023, principalmente se considerarmos a série de problemas coletivos – a maioria na parte defensiva – com que o Imortal precisou lidar.

Equilibrar a equipe será um primeiro passo importante caso Renato Portaluppi consiga. O maior ídolo da história gremista mais uma vez monta um time com os conceitos em que acredita no futebol. Muito ofensivo, com variações interessantes e liberdade aos jogadores nos últimos metros do campo. Mas com algumas inconsistências a serem corrigidas nos diferentes momentos de uma partida. Os reforços que fizeram o time mais forte demoraram a chegar. Diego Costa assumiu a posição de centroavante e começou muito bem. Gerou impacto até acima do esperado e, se conseguir alcançar um estágio físico não visto em seus últimos anos de carreira, pode fazer a diferença. Entrega algo que combina com o funcionamento ofensivo do time.

Diego Costa e Pavón comemoram gol do Grêmio — Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA
Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Além da imposição física em duelos com os zagueiros e do excelente posicionamento dentro da área, Diego é ótimo atuando de costas para o gol rival. Prepara jogadas no pivô, sustenta cargas. Aciona Cristaldo na entrada da área e cria situações para os pontas infiltrarem nas costas da zaga oponente. Há encaixe de características entre as peças ofensivas.

Outro que elevou o nível da equipe é o ponta argentino Pavón. Mostra-se influente nas participações diretas em gols e é agressivo pela direita. Entendeu rapidamente como Renato gosta que seus atacantes de lado de campo atuem. Pela esquerda, Soteldo teve uma lesão muscular séria no início da temporada e tenta se recolocar em forma. Possui potencial de desequilíbrio absurdo no setor.

Time-base do Grêmio com Soteldo ao invés de Gustavo Nunes na ponta-esquerda. Era a ideia inicial de Renato, mas o garoto pode botar o venezuelano no banco, ao menos no início da competição — Foto: Rodrigo Coutinho
Rodrigo Coutinho

Na ausência do venezuelano, o Grêmio viu aflorar o talento de Gustavo Nunes. Aos 18 anos, é um dos líderes de assistências da equipe. Muito habilidoso e corajoso. Vai o tempo todo pra cima da defesa rival com dribles e boas conduções em velocidade. Certamente receberá muitos minutos na competição, principalmente durante a Copa América, com Soteldo indisponível.

É fundamental citar Villasanti para falar do funcionamento do Grêmio. Marca e inicia as jogadas com qualidade e ainda chega à região de finalização das jogadas. Pepê também tem ótimo nível, mas o paraguaio é a alma do meio-campo.

Simulação dos movimentos ofensivos que o Grêmio faz para gerar interações perto da área. Pontas revezando com os laterais. Se um fica aberto, o outro ataca no ''meio-espaço'', entre o zagueiro e o lateral rival — Foto: Rodrigo Coutinho
Rodrigo Coutinho

Renato dá total liberdade de avanço aos laterais. Reinaldo - hoje lesionado - e João Pedro têm revezado a ocupação de espaços com os pontas. Na maioria das vezes atacarão mais abertos, mas também será possível vê-los trabalhando entre o lateral e o zagueiro adversário, deixando a amplitude a cargo de Soteldo, Gustavo Nunes ou Pavón.

 da equipe são quase sempre terminadas pelos flancos, após aproximações pelo centro e a capacidade de trocar passes curtos. Por isso, o volume dentro da área rival é mais uma característica marcante e positiva. Sempre é possível ver dois meio-campistas atacando a área para arrematar. Muitas vezes o lateral e o ponta do lado contrário também. Esse comportamento se repete nas bolas paradas aéreas. O time tem encaixado uma variação interessante em escanteios e faltas laterais, seja na primeira ou na segunda trave. Em batidas iniciadas com um passe curto, ou cruzadas diretamente. O aproveitamento de rebotes ofensivos é alto, e geralmente a bola é alçada novamente para a área com rapidez.</p> <p>Repetir a campanha do ano passado é improvável, mas, se os problemas defensivos forem resolvidos e Diego Costa jogar a maioria das partidas, a tendência do Imortal é crescer na hierarquia da competição.</p></article><script type='text/javascript' class='teads' async='true' src='//a.teads.tv/page/92887/tag'></script>

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1/5/2024