Luis Filipe Chateaubriand é consultor de conteúdo do Bom Senso F.C.
Foto: arquivo pessoal / arquivo pessoal
Professor universitário no Rio de Janeiro, estudioso do futebol, autor do documento Um Calendário de Bom Senso para o Futebol Brasileiro e consultor de conteúdo do Bom Senso F.C., Luis Filipe Chateaubriand fala sobre a marca Gre-Nal.
Como você analisa a força da marca Gre-Nal?
Considero a marca Gre-Nal forte fora do Rio Grande do Sul. No sul do continente, está junto de Boca x River e Peñarol x Nacional. O grande significado desse clássico é que representa a maior rivalidade do futebol brasileiro.
A marca Gre-Nal é mais forte do que os clubes?
Vejo grandes desafios. O Grêmio não ganha Libertadores há 20 anos, Brasileiro há 19 anos e Copa do Brasil há 15 anos. O Inter já vai para 36 anos sem ganhar Brasileiro, mas ganhou duas Libertadores e um Mundial nos últimos 10 anos. Ainda assim, sempre depende da venda de jogadores para se equilibrar financeiramente. A marca é forte mesmo quando um dos clubes está em alta e o outro em baixa.
O Banrisul apoia os clubes de forma igualitária. É certo?
Acredito que, para o próprio Banrisul, é uma boa política apoiar os dois de forma igualitária. Se assim não for, a torcida do clube que for menos contemplado pode não ver isto com bons olhos, prejudicando a imagem institucional do banco.
A Dupla pode atrair grandes patrocinadores nacionais?
Sim, dependendo dos resultados que venham a obter ao nível global. Um clube gaúcho que conquista títulos importantes no âmbito nacional e estrangeiro passa uma imagem vencedora, que atrai patrocinadores nacionais.
Como você imagina o futuro?
A médio e longo prazos, dos 12 grandes clubes brasileiros, seis vão ser efetivamente grandes e outro seis serão considerados de médios para grandes. Portanto, haverá clubes com força nacional e clubes com força regional. Inter e Grêmio reúnem condições de serem forças nacionais, mas o sucesso que venham a obter nos certames dos próximos anos determinará se ambos serão forças nacionais, ou se apenas um deles o será. Na verdade, a tese de que alguns clubes deixarão de ser grandes para passarem a ser de médios para grandes ampara-se em dois fatores: com o Brasileirão de pontos corridos, são campeões clubes bem estruturados, os menos profissionais são campeões só ocasionalmente. A própria gestão dos clubes determinará que alguns, menos competentes, desçam de patamar.
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Como você analisa a força da marca Gre-Nal?
Considero a marca Gre-Nal forte fora do Rio Grande do Sul. No sul do continente, está junto de Boca x River e Peñarol x Nacional. O grande significado desse clássico é que representa a maior rivalidade do futebol brasileiro.
A marca Gre-Nal é mais forte do que os clubes?
Vejo grandes desafios. O Grêmio não ganha Libertadores há 20 anos, Brasileiro há 19 anos e Copa do Brasil há 15 anos. O Inter já vai para 36 anos sem ganhar Brasileiro, mas ganhou duas Libertadores e um Mundial nos últimos 10 anos. Ainda assim, sempre depende da venda de jogadores para se equilibrar financeiramente. A marca é forte mesmo quando um dos clubes está em alta e o outro em baixa.
O Banrisul apoia os clubes de forma igualitária. É certo?
Acredito que, para o próprio Banrisul, é uma boa política apoiar os dois de forma igualitária. Se assim não for, a torcida do clube que for menos contemplado pode não ver isto com bons olhos, prejudicando a imagem institucional do banco.
A Dupla pode atrair grandes patrocinadores nacionais?
Sim, dependendo dos resultados que venham a obter ao nível global. Um clube gaúcho que conquista títulos importantes no âmbito nacional e estrangeiro passa uma imagem vencedora, que atrai patrocinadores nacionais.
Como você imagina o futuro?
A médio e longo prazos, dos 12 grandes clubes brasileiros, seis vão ser efetivamente grandes e outro seis serão considerados de médios para grandes. Portanto, haverá clubes com força nacional e clubes com força regional. Inter e Grêmio reúnem condições de serem forças nacionais, mas o sucesso que venham a obter nos certames dos próximos anos determinará se ambos serão forças nacionais, ou se apenas um deles o será. Na verdade, a tese de que alguns clubes deixarão de ser grandes para passarem a ser de médios para grandes ampara-se em dois fatores: com o Brasileirão de pontos corridos, são campeões clubes bem estruturados, os menos profissionais são campeões só ocasionalmente. A própria gestão dos clubes determinará que alguns, menos competentes, desçam de patamar.
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