Aírton Pavilhão é considerado um dos zagueiros mais técnico que o Brasil já produziu
Aírton Ferreira da Silva é considerado um dos maiores zagueiros da história do Rio Grande do Sul. Nascido em Porto Alegre, filho de sapateiro, iniciou sua carreira no já extinto Força e Luz, onde atuou de 1949 até 1954, quando chamou a atenção do Tricolor e começou a desenhar sua trajetória para tornar-se uma página importante neste gigantesco livro chamado Grêmio.
Aos 13 anos, o guri já demonstrava todo o seu potencial. Esguio, com 1,87 de altura, tinha muita força física e técnica invejável. Mesmo jovem, atuava com segurança e se destacava entre jogadores mais velhos. Desde o seu começo no Força e Luz, percebia-se que aquele jogador era raro. Naquela época, ele era escalado como center-half, nomenclatura dada ao que atualmente chamamos de volante.
Quando tinha 20 anos, o prodígio chegou ao Imortal em uma negociação no mínimo curiosa. O Estádio da Baixada, antiga casa gremista e que era localizado onde se encontra atualmente o Parque Moinhos de Vento, havia sido desmanchado, mas as tábuas da arquibancada ainda estavam disponíveis. Além de 50 mil cruzeiros, elas também foram entregues ao Força e Luz como parte da transação. Deste episódio, nasceu o apelido de Aírton Pavilhão.
Já no Tricolor, o lendário Oswaldo Rolla passou a escalar o jovem como zagueiro, formando dupla com Ênio Andrade. Aírton era um marcador eficiente, que se destacava pela bola aérea e pela técnica refinada. Pavilhão tinha um lance característico, que era o passe de letra. Quando se sentia encurralado pelo atacante adversário, friamente, conduzia a bola para trás de seu corpo e, de letra, tocava para o companheiro, para delírio da torcida.
“Joguei com Pelé, Jair da Rosa Pinto, Veludo, Geraldo Scotto, Pepe e Zito e não fiquei lá porque sentia muita saudade do churrasco, do chimarrão, do minuano e do Grêmio”; Aírton Pavilhão, ao explicar o motivo de ter ficado tão pouco tempo no Santos.
Aírton Pavilhão tinha medo de avião. Sempre que o Grêmio viajava para o interior ou Santa Catarina, enquanto a delegação voava, o zagueiro ia de carro ou ônibus. Em 1961, quando o clube excursionou pela Europa, ele pediu dispensa alegando problemas médicos, tamanho era o seu pânico. A direção teve que convencê-lo a fazer parte do grupo e, depois de muito relutar, Pavilhão esteve com o Tricolor no Velho Continente.
Além de muitos títulos conquistados com o manto sagrado, Aírton ficou famoso também ao ser um dos zagueiros que melhor marcou Pelé, fato este reconhecido pelo próprio Rei. Em uma partida disputada no Olímpico, Pavilhão anulou o santista e ainda lhe aplicou um chapéu. O defensor teve passagem pela Seleção Brasileira.
Entre as inúmeras e justas homenagens que recebeu em vida, o que é mais bacana, ele emprestou seu nome a um dos pavilhões do CT de Eldorado do Sul, utilizado pelas Categorias de Base. Pavilhão faleceu em 2012, mas a história deste ídolo permanecerá sempre viva. Fica aqui a singela homenagem a este que é um dos atletas mais importantes destes quase 112 anos de idade do nosso Grêmio.
Mais curiosidades sobre Aírton no Grêmio e Seleção:
Nome: Airton Ferreira da Silva
Posição: zagueiro
Nascimento: 31/10/1934
Local: Porto Alegre
Período no Grêmio: de 1954 a 1967
Data da contratação: 23/06/1954
Data do 1º jogo: 01/08/1954 (Cruzeiro PA 1 x 1 Grêmio)
Data do último jogo: 05/11/1967 (Perdigão 2 x 2 Grêmio, em Videira/SC)
Homenagens
Atleta laureado em 25/04/1989
Homenageado na Calçada da Fama em 22/09/1996
Atleta Vinculado em 19/12/1963 (Ata da Diretoria)
Títulos
1956 a 1960 – Pentacampeão da Cidade e do Estado.
1961 e 1962 – Participou das duas grandes excursões do Grêmio à Europa.
1962 a 1967 – Hexacampeão do Estado.
1962 – Campeão Invicto do Torneio Sul-Brasileiro
1964 – Campeão da Cidade
Pela Seleção
1956 – Campeão Pan-Americano.
1960 – Vice-campeão Pan-Americano
1964 – Vice-campeão da Taça das Nações
VEJA TAMBÉM
- Calote não! Grêmio rompe com a Alfabet e busca substituto imediato para estampar a camisa em 2026!
- Agora é oficial! Luís Castro chega ao Grêmio com projeto gigante e revoluciona toda a estrutura do clube!
- Felipão, portugueses e reforços fora de campo: veja a nova comissão do Grêmio
Aírton Ferreira da Silva é considerado um dos maiores zagueiros da história do Rio Grande do Sul. Nascido em Porto Alegre, filho de sapateiro, iniciou sua carreira no já extinto Força e Luz, onde atuou de 1949 até 1954, quando chamou a atenção do Tricolor e começou a desenhar sua trajetória para tornar-se uma página importante neste gigantesco livro chamado Grêmio.
Aos 13 anos, o guri já demonstrava todo o seu potencial. Esguio, com 1,87 de altura, tinha muita força física e técnica invejável. Mesmo jovem, atuava com segurança e se destacava entre jogadores mais velhos. Desde o seu começo no Força e Luz, percebia-se que aquele jogador era raro. Naquela época, ele era escalado como center-half, nomenclatura dada ao que atualmente chamamos de volante.
Quando tinha 20 anos, o prodígio chegou ao Imortal em uma negociação no mínimo curiosa. O Estádio da Baixada, antiga casa gremista e que era localizado onde se encontra atualmente o Parque Moinhos de Vento, havia sido desmanchado, mas as tábuas da arquibancada ainda estavam disponíveis. Além de 50 mil cruzeiros, elas também foram entregues ao Força e Luz como parte da transação. Deste episódio, nasceu o apelido de Aírton Pavilhão.
Já no Tricolor, o lendário Oswaldo Rolla passou a escalar o jovem como zagueiro, formando dupla com Ênio Andrade. Aírton era um marcador eficiente, que se destacava pela bola aérea e pela técnica refinada. Pavilhão tinha um lance característico, que era o passe de letra. Quando se sentia encurralado pelo atacante adversário, friamente, conduzia a bola para trás de seu corpo e, de letra, tocava para o companheiro, para delírio da torcida.
“Joguei com Pelé, Jair da Rosa Pinto, Veludo, Geraldo Scotto, Pepe e Zito e não fiquei lá porque sentia muita saudade do churrasco, do chimarrão, do minuano e do Grêmio”; Aírton Pavilhão, ao explicar o motivo de ter ficado tão pouco tempo no Santos.
Aírton Pavilhão tinha medo de avião. Sempre que o Grêmio viajava para o interior ou Santa Catarina, enquanto a delegação voava, o zagueiro ia de carro ou ônibus. Em 1961, quando o clube excursionou pela Europa, ele pediu dispensa alegando problemas médicos, tamanho era o seu pânico. A direção teve que convencê-lo a fazer parte do grupo e, depois de muito relutar, Pavilhão esteve com o Tricolor no Velho Continente.
Além de muitos títulos conquistados com o manto sagrado, Aírton ficou famoso também ao ser um dos zagueiros que melhor marcou Pelé, fato este reconhecido pelo próprio Rei. Em uma partida disputada no Olímpico, Pavilhão anulou o santista e ainda lhe aplicou um chapéu. O defensor teve passagem pela Seleção Brasileira.
Entre as inúmeras e justas homenagens que recebeu em vida, o que é mais bacana, ele emprestou seu nome a um dos pavilhões do CT de Eldorado do Sul, utilizado pelas Categorias de Base. Pavilhão faleceu em 2012, mas a história deste ídolo permanecerá sempre viva. Fica aqui a singela homenagem a este que é um dos atletas mais importantes destes quase 112 anos de idade do nosso Grêmio.
Mais curiosidades sobre Aírton no Grêmio e Seleção:
Nome: Airton Ferreira da Silva
Posição: zagueiro
Nascimento: 31/10/1934
Local: Porto Alegre
Período no Grêmio: de 1954 a 1967
Data da contratação: 23/06/1954
Data do 1º jogo: 01/08/1954 (Cruzeiro PA 1 x 1 Grêmio)
Data do último jogo: 05/11/1967 (Perdigão 2 x 2 Grêmio, em Videira/SC)
Homenagens
Atleta laureado em 25/04/1989
Homenageado na Calçada da Fama em 22/09/1996
Atleta Vinculado em 19/12/1963 (Ata da Diretoria)
Títulos
1956 a 1960 – Pentacampeão da Cidade e do Estado.
1961 e 1962 – Participou das duas grandes excursões do Grêmio à Europa.
1962 a 1967 – Hexacampeão do Estado.
1962 – Campeão Invicto do Torneio Sul-Brasileiro
1964 – Campeão da Cidade
Pela Seleção
1956 – Campeão Pan-Americano.
1960 – Vice-campeão Pan-Americano
1964 – Vice-campeão da Taça das Nações
VEJA TAMBÉM
- Calote não! Grêmio rompe com a Alfabet e busca substituto imediato para estampar a camisa em 2026!
- Agora é oficial! Luís Castro chega ao Grêmio com projeto gigante e revoluciona toda a estrutura do clube!
- Felipão, portugueses e reforços fora de campo: veja a nova comissão do Grêmio

Comentários
Enviar Comentário
Aplicativo Gremio Avalanche
Leia também
Novo técnico do Grêmio: conheça as características de Luís Castro
Grêmio anuncia contratação de Luís Castro e recebe apoio de Felipão.
Luís Castro elogia "história rica" do Grêmio e é recebido por Felipão
Felipão Envio Mensagem de Apoio a Luís Castro após Acerto com Grêmio
Grêmio duela com Santos na semifinal da Copinha Feminina
Grêmio busca reforços na base em país da Copa do Mundo.
Grêmio negocia novo patrocinador máster para temporada 2026.