Lateral será titular do Grêmio nas próximas três semanas Foto: Ricardo Duarte / Agencia RBS
Um canhoto esguio, de 1m77cm de altura, ganha espaço na lateral esquerda do Grêmio. Natural de Sarandi, Interior gaúcho, Marcelo Hermes se firmou como opção imediata ao xará Oliveira no time de Roger Machado. Com a lesão do titular, o garoto de 20 anos terá uma sequência de três semanas na equipe.
Sua trajetória diz muito sobre seu estilo de jogo. Afinal, o guri começou a se destacar nas quadras de futsal da Ulbra, em Carazinho, aos 11 anos de idade. Naquela época, já vivenciava alguns dos conceitos de intensidade e velocidade que hoje Roger implementa no Grêmio.
— Aprendi muito atuando como ala. É um jogo de toque rápido na bola, então você tem pouco tempo para pensar dentro da quadra — conta Hermes.
Talvez por isso, o garoto não estranhou tanto a transição para os gramados. Recebeu a primeira chance no Vila Nova, de Passo Fundo, aos 12 anos. Lá, também atuava como ala, em um time montado no esquema 3-5-2, como ele mesmo recorda.

Hermes foi titular do Grêmio contra o Avaí | Foto: Cristiano Estrela
Com a proteção do trio de zagueiros, Hermes tinha liberdade para ir ao ataque. E foi assim que o guri começou a ganhar projeção, aos 14 anos de idade, atuando pelo São José - quando foi escolhido o melhor lateral-esquerdo do Efipan 2009 e despertou interesse do Inter. No mês seguinte, chegou ao Beira-Rio.
— Fiquei lá de março a novembro, mas não ganhei nenhuma oportunidade e só fiquei treinando o ano todo. Então, acabei voltando ao Vila Nova — relembra.
Só que Hermes não ficou muito tempo em Passo Fundo. Em dezembro, sua equipe enfrentaria o Grêmio pela Copa Suligafi de futebol infantil. Mas o curioso é que, ao mesmo tempo, o garoto foi aprovado em um teste no Figueirense. Até hoje ele lembra: sua vida mudou totalmente em menos de 24 horas.
— No dia seguinte ao teste em Florianópolis, tinha a partida contra o Grêmio. Viajei a noite toda e cheguei às 5h da manhã a Porto Alegre, sendo que o jogo era às 10h. Não só joguei, como dei assistência e fiz gol. Depois, um representante do Grêmio me procurou para me contratar. Acabei recusando o Figueirense para ficar mais perto da família — relembra.
Em janeiro de 2010, com 15 anos, Marcelo Hermes chegou ao Olímpico. E teve boa trajetória na base, onde mudou seu estilo de jogo. Sob o comando de James Freitas, hoje auxiliar de Roger, passou a priorizar a marcação. E ganhou equilíbrio.
Chegou ao grupo profissional no final do ano passado. Subiu pelas mãos de Luiz Felipe Scolari, a quem é grato pela chance. Com Felipão, o garoto diz ter melhorado fundamentos como cruzamento e finalização. Mas foi a partir da chegada de Roger que o lateral cresceu.
— Dá gosto trabalhar com ele. O Roger fez uma revolução no vestiário. Deu mais intensidade ao time, que agora está correndo mais. Como ex-lateral, ele sempre me dá conselhos — comenta.
Inspirado no xará do Real Madrid, Marcelo deseja marcar seu nome na história do Grêmio. E diz que a equipe tem condições de conquistar o Brasileirão.
— Nosso time está unido e forte, vamos brigar pelo título — aposta o guri.
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Um canhoto esguio, de 1m77cm de altura, ganha espaço na lateral esquerda do Grêmio. Natural de Sarandi, Interior gaúcho, Marcelo Hermes se firmou como opção imediata ao xará Oliveira no time de Roger Machado. Com a lesão do titular, o garoto de 20 anos terá uma sequência de três semanas na equipe.
Sua trajetória diz muito sobre seu estilo de jogo. Afinal, o guri começou a se destacar nas quadras de futsal da Ulbra, em Carazinho, aos 11 anos de idade. Naquela época, já vivenciava alguns dos conceitos de intensidade e velocidade que hoje Roger implementa no Grêmio.
— Aprendi muito atuando como ala. É um jogo de toque rápido na bola, então você tem pouco tempo para pensar dentro da quadra — conta Hermes.
Talvez por isso, o garoto não estranhou tanto a transição para os gramados. Recebeu a primeira chance no Vila Nova, de Passo Fundo, aos 12 anos. Lá, também atuava como ala, em um time montado no esquema 3-5-2, como ele mesmo recorda.

Hermes foi titular do Grêmio contra o Avaí | Foto: Cristiano Estrela
Com a proteção do trio de zagueiros, Hermes tinha liberdade para ir ao ataque. E foi assim que o guri começou a ganhar projeção, aos 14 anos de idade, atuando pelo São José - quando foi escolhido o melhor lateral-esquerdo do Efipan 2009 e despertou interesse do Inter. No mês seguinte, chegou ao Beira-Rio.
— Fiquei lá de março a novembro, mas não ganhei nenhuma oportunidade e só fiquei treinando o ano todo. Então, acabei voltando ao Vila Nova — relembra.
Só que Hermes não ficou muito tempo em Passo Fundo. Em dezembro, sua equipe enfrentaria o Grêmio pela Copa Suligafi de futebol infantil. Mas o curioso é que, ao mesmo tempo, o garoto foi aprovado em um teste no Figueirense. Até hoje ele lembra: sua vida mudou totalmente em menos de 24 horas.
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Em janeiro de 2010, com 15 anos, Marcelo Hermes chegou ao Olímpico. E teve boa trajetória na base, onde mudou seu estilo de jogo. Sob o comando de James Freitas, hoje auxiliar de Roger, passou a priorizar a marcação. E ganhou equilíbrio.
Chegou ao grupo profissional no final do ano passado. Subiu pelas mãos de Luiz Felipe Scolari, a quem é grato pela chance. Com Felipão, o garoto diz ter melhorado fundamentos como cruzamento e finalização. Mas foi a partir da chegada de Roger que o lateral cresceu.
— Dá gosto trabalhar com ele. O Roger fez uma revolução no vestiário. Deu mais intensidade ao time, que agora está correndo mais. Como ex-lateral, ele sempre me dá conselhos — comenta.
Inspirado no xará do Real Madrid, Marcelo deseja marcar seu nome na história do Grêmio. E diz que a equipe tem condições de conquistar o Brasileirão.
— Nosso time está unido e forte, vamos brigar pelo título — aposta o guri.
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