Walter Feldman é o secretário-geral da CBF (Rafael Ribeiro/CBF)
Assim que a MP do Profut foi aprovada no Senado, na última segunda-feira, 13, a CBF divulgou uma nota em seu site dizendo que “a MP 671 vai ao encontro das profundas mudanças estatutárias em andamento na entidade” e que a entidade “celebra essa vitória do esporte mais popular do país ao lado dos clubes e da sociedade brasileira”.
Apesar do tom de satisfação com MP, a realidade dentro da CBF é outra. A entidade não gostou de ver aprovada a norma que impõe mudanças em seu colégio eleitoral e aguarda o texto ser sancionado pela presidente Dilma para analisar a questão e, possivelmente, tomar alguma iniciativa contra a medida.
Atualmente, o colégio eleitoral da entidade é composto pelas 27 federações e os 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro. Com a mudança prevista na MP, o órgão que elege o presidente da CBF passaria a incluir os times das Séries B e C, o que diminuiria o peso das entidades estaduais no pleito, principal pilar da CBF para manter seus interesses.
E MAIS:
> Para especialista, MP do Profut é um avanço na organização do futebol brasileiro
> MP do Profut é aprovada no Senado
- O que nos contraria em relação a essa imposição é dela vir através de uma lei e vamos analisar essa medida nos próximos dias caso a MP seja sancionada – afirma Walter Feldman, secretário-geral da CBF.
Mudanças no Estatuto
Apesar do descontentamento com esse ponto da MP, a CBF diz que realizará todas as outras medidas que constam no texto. Entre elas, está a maior transparência nas contas da entidade, assegurar autonomia de seu conselho fiscal e punir clubes que não respeitarem o fair play financeiro.
- Nós apoiamos essa MP e não teremos nenhum problema em adotar as medidas referentes à CBF. As mudanças necessárias em nosso Estatuto serão realizadas na próxima assembléia da entidade – diz Feldman.
Veja o que muda na CBF com a MP do Profut:
Eleições
- O colégio eleitoral da CBF, antes formado apenas por federações e clubes da Série A, passará a incluir os times da Série B. Dessa forma, as federações perdem força na escolha do presidente da entidade.
Punições
- Terá que prever sanções a clubes que não respeitarem o “fair play” financeiro e trabalhista com advertência e proibição de contratar atletas, punições que serão decididas pela Justiça Desportiva.
Regulamentos
- Regras das competições terão que incluir o rebaixamento do clube que não apresentar a CND e nem apresentar certificado de regularidade do FGTS e comprovante de pagamento de salários e direito de imagem dos atletas.
Contas
- Terá que publicar em seu site a prestação de contas e demonstrações contábeis submetidas a auditoria independente.
Conselhos Técnicos
- Os órgãos e conselhos técnicos que aprovam os regulamentos das competições passarão a ter representantes da categoria de atletas.
Fiscalização
- A entidade terá que assegurar a existência e a autonomia de seu conselho fiscal.
Mandatos
- Limita o mandato do presidente em quatro anos com possibilidade de uma única reeleição. Essa alteração já foi realizada no Estatuto da entidade, no mês passado.
VEJA TAMBÉM
- Calote não! Grêmio rompe com a Alfabet e busca substituto imediato para estampar a camisa em 2026!
- Agora é oficial! Luís Castro chega ao Grêmio com projeto gigante e revoluciona toda a estrutura do clube!
- Felipão, portugueses e reforços fora de campo: veja a nova comissão do Grêmio
Assim que a MP do Profut foi aprovada no Senado, na última segunda-feira, 13, a CBF divulgou uma nota em seu site dizendo que “a MP 671 vai ao encontro das profundas mudanças estatutárias em andamento na entidade” e que a entidade “celebra essa vitória do esporte mais popular do país ao lado dos clubes e da sociedade brasileira”.
Apesar do tom de satisfação com MP, a realidade dentro da CBF é outra. A entidade não gostou de ver aprovada a norma que impõe mudanças em seu colégio eleitoral e aguarda o texto ser sancionado pela presidente Dilma para analisar a questão e, possivelmente, tomar alguma iniciativa contra a medida.
Atualmente, o colégio eleitoral da entidade é composto pelas 27 federações e os 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro. Com a mudança prevista na MP, o órgão que elege o presidente da CBF passaria a incluir os times das Séries B e C, o que diminuiria o peso das entidades estaduais no pleito, principal pilar da CBF para manter seus interesses.
E MAIS:
> Para especialista, MP do Profut é um avanço na organização do futebol brasileiro
> MP do Profut é aprovada no Senado
- O que nos contraria em relação a essa imposição é dela vir através de uma lei e vamos analisar essa medida nos próximos dias caso a MP seja sancionada – afirma Walter Feldman, secretário-geral da CBF.
Mudanças no Estatuto
Apesar do descontentamento com esse ponto da MP, a CBF diz que realizará todas as outras medidas que constam no texto. Entre elas, está a maior transparência nas contas da entidade, assegurar autonomia de seu conselho fiscal e punir clubes que não respeitarem o fair play financeiro.
- Nós apoiamos essa MP e não teremos nenhum problema em adotar as medidas referentes à CBF. As mudanças necessárias em nosso Estatuto serão realizadas na próxima assembléia da entidade – diz Feldman.
Veja o que muda na CBF com a MP do Profut:
Eleições
- O colégio eleitoral da CBF, antes formado apenas por federações e clubes da Série A, passará a incluir os times da Série B. Dessa forma, as federações perdem força na escolha do presidente da entidade.
Punições
- Terá que prever sanções a clubes que não respeitarem o “fair play” financeiro e trabalhista com advertência e proibição de contratar atletas, punições que serão decididas pela Justiça Desportiva.
Regulamentos
- Regras das competições terão que incluir o rebaixamento do clube que não apresentar a CND e nem apresentar certificado de regularidade do FGTS e comprovante de pagamento de salários e direito de imagem dos atletas.
Contas
- Terá que publicar em seu site a prestação de contas e demonstrações contábeis submetidas a auditoria independente.
Conselhos Técnicos
- Os órgãos e conselhos técnicos que aprovam os regulamentos das competições passarão a ter representantes da categoria de atletas.
Fiscalização
- A entidade terá que assegurar a existência e a autonomia de seu conselho fiscal.
Mandatos
- Limita o mandato do presidente em quatro anos com possibilidade de uma única reeleição. Essa alteração já foi realizada no Estatuto da entidade, no mês passado.
VEJA TAMBÉM
- Calote não! Grêmio rompe com a Alfabet e busca substituto imediato para estampar a camisa em 2026!
- Agora é oficial! Luís Castro chega ao Grêmio com projeto gigante e revoluciona toda a estrutura do clube!
- Felipão, portugueses e reforços fora de campo: veja a nova comissão do Grêmio

Comentários
Enviar Comentário
Aplicativo Gremio Avalanche
Leia também
Grêmio anuncia contratação de Luís Castro e recebe apoio de Felipão.
Luís Castro elogia "história rica" do Grêmio e é recebido por Felipão
Felipão Envio Mensagem de Apoio a Luís Castro após Acerto com Grêmio
Grêmio duela com Santos na semifinal da Copinha Feminina
Grêmio busca reforços na base em país da Copa do Mundo.
Grêmio negocia novo patrocinador máster para temporada 2026.