
O Grêmio comemora nesta sexta-feira (28) o aniversário de 40 anos da conquista da Libertadores. Uma data que relembra o torcedor do início de uma história que se transformou em obsessão para os gremistas. A América do Sul, no entanto, foi apenas o primeiro passo dado em 1983.
A vitória sobre o Peñarol, no Olímpico abriu os caminhos para o Tricolor ir além do continente. Mas, antes de pintar o mundo de azul, foi preciso superar uma série de obstáculos. E graças aos talentos de Osvaldo, Tita, Mazzaropi, Cesar e de um menino vindo da base, um ponta abusado chamado Renato, o torcedor comemora nesta sexta o primeiro título sul-americano da história do clube.
Vice do Brasileirão de 1982, que teve o Flamengo como campeão, o Grêmio foi um dos representantes brasileiros na competição sul-americana. A campanha da Libertadores de 1983 teve início com os bolivianos Blooming e Bolívar na fase de grupos.
O poderoso Flamengo de Zico completava a lista de adversários na primeira fase. Invicto, com cinco vitórias e apenas um empate, o Tricolor avançou de forma imponente às semifinais. O modelo de disputa da época era diferente do atual. Se formou um triangular, com Estudiantes e América de Cali como rivais. Após abrir a disputa com uma vitória sobre o Estudiantes no Olímpico, o time de Valdir Espinosa sofreu sua única derrota na competição.
Acabou batido pelo América de Cali, na Colômbia. Mas a recuperação veio em Porto Alegre, com uma vitória sobre o rival. O empate em 3 a 3 com o Estudiantes, que ficou conhecido como a Batalha de La Plata, deixou o Grêmio em uma situação tensa. Para avançar à final, dependia que os argentinos não vencessem o América. O empate em 0 a 0 colocou o Tricolor na decisão contra o tradicional Peñarol.
Na partida de ida, além do gol, Tita ainda relembra da truculência dos adversários. E das consequências do jogo não ter a mesma atenção e cobertura dos dias de hoje.
— Levei uma cotovelada do zagueiro Olivera, do Peñarol, mas fui até o fim. Era decisão de Libertadores — afirmou, em entrevista recente para GZH.
Baidek, uma das caras novas na equipe, cita que o confronto na decisão foi o mais difícil que se apresentou durante a competição. Defendendo o título da Libertadores, e campeão mundial de 82, os uruguaios do Peñarol fizeram valer a conquista gremista.
— Foi a realização de um sonho. Me firmei como titular na Libertadores. Foi a união da experiência do nosso capitão Hugo de León, o Tita e o Osvaldo. E uma geração de muito talento que vinha da base. É um orgulho até hoje de ter vestido essa camisa. Até me emociono ao falar desse título. Éramos respeitados no Brasil, mas a partir daí o mundo passou a nos respeitar — disse Baidek para GZH.
O Grêmio reuniu boa parte do grupo campeão de 1983 para a gravação de um material especial sobre a conquista. O conteúdo será divulgado no YouTube do clube.
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