André Kfouri - colunista do LANCE!
1 - Democratização da CBF. O clubinho da cartolagem brasileira precisa ser fechado e reaberto como uma organização que permita a chegada de novas pessoas, novas ideias, novos métodos. Nenhuma reforma no futebol do país será possível sem a mudança do modelo de gestão em vigor desde sempre, replicado nas federações e nos clubes.
2 - Criação de uma liga de clubes de verdade, ou seja, uma associação que represente a união dos clubes, não apenas uma fachada. Os clubes são os donos do produto futebol, que precisa ser cuidado e valorizado. Nesse aspecto, devem estar unidos como sócios e negociar em bloco. Enquanto forem incapazes de sentar do mesmo lado da mesa, por rivalidades que não deveriam existir fora do gramado, os clubes serão mendigos ajoelhados diante de quem assina o cheque.
3 - Elaboração de um projeto para recuperar a Seleção Brasileira, que deve ser o produto final da indústria do futebol no país e não apenas uma máquina de fazer dinheiro para a CBF. É coisa para longo prazo, obviamente. O nome (e o passaporte) do técnico da Seleção é algo secundário diante da obra que precisa ser feita.
Se a obra for realizada, até mesmo um treinador médio terá boas chances de sucesso. Se não for, nem o gênio dos gênios escapará do fracasso.
Roberto Assaf - colunista do LANCE!
1 - Fim de gestões amadoras no futebol brasileiro, na CBF e nos clubes, que seriam dirigidas por profissionais remunerados, obrigados assim a prestar contas ao fim de cada temporada, e a exibir, com toda a transparência, créditos, débitos, receitas e despesas. Além disso, a entidade deveria cuidar apenas da Seleção, surgindo uma liga formada por clubes para organizar as competições nacionais, e para apresentar sugestões que pudessem resolver a médio prazo o problema financeira de todos eles, e mais, evitar o êxodo em larga escala dos nossos jogadores para o exterior, notadamente para países sem tradição no futebol.
2 - Um trabalho sério para mudar a formação de jogadores nas categorias de base dos clubes e da própria Seleção, determinando os responsáveis a privilegiar a criatividade, deixando a destruição e a marcação relegadas a um segundo plano, visando fabricar craques de verdade, como ocorria no passado, e não apenas bons e equivalentes jogadores.
3 - Acabar definitivamente com o absolutismo do técnico da Seleção, como aconteceu em 2014, quando Luiz Felipe Scolari, incentivado por mídia em geral e torcida, e sustentado pela máquina da maior emissora de TV do país, se julgou o dono do mundo, tomando todas as decisões ao seu bel prazer, rechaçando qualquer tipo de sugestão. Como se não bastasse, a imagem de "paizão" ou "tiozão", ou o nome ridículo que desejem, criada pelo conjunto da obra, ajudou a formar filhos ou sobrinhos submissos e inseguros, sem qualquer personalidade, tanto que seu time jamais teve um líder fora ou dentro do campo, e cansou de se debulhar em lágrimas de esguicho nas vitórias e nas derrotas.
Não seria absurdo tentar uma experiência com um técnico estrangeiro. A propósito, a continuidade do senhor Scolari jogaria por terra toda providência que se pudesse tomar para mudar os rumos do futebol brasileiro.

Paulo Vinícius Coelho - comentarista dos canais ESPN
Primeiro de tudo, a gente precisa acreditar que se pode ter um campeonato com grandes times aqui. E, hoje, é possível. A gente precisa fazer as pessoas acordarem em outros países para ver o Campeonato Brasileiro, como nós fazemos hoje com Real Madrid e Barcelona. Que o campeonato seja profissional, para ser tratado como produto. Ele tem que trazer consumidor.
Eu acho que a organização política da CBF deveria ser de outra maneira. Mas isso não exclui a possibilidade de se melhorar. Enquanto não se cria a liga, a CBF tem que ser pressionada para fazer um campeonato melhor.
É possível você ter uma seleção forte com campeonato ruim, a Argentina é um exemplo disso. Mas, hoje, o Brasil tem dinheiro e condições para montar uma seleção forte. Me chama muito a atenção a França ser a única seleção campeã com mais jogadores que jogam fora.
O futebol brasileiro precisa de intercâmbio. Não necessariamente colocar estrangeiros em funções chaves, mas que ocorra o intercâmbio com profissionais de outras praças. E isso passa também por, além de trazer outros treinadores ou auxiliares para cá, você mandar os seus treinadores para outros países, para conhecerem novas propostas.
Eduardo Tironi - colunista do LANCE!
1 - Intervenção estatal na CBF
2 - Projeto semelhante ao que foi feito na Alemanha, com o fomento de divisões de base captaneado pela nova CBF
3 - Contratação de um técnico estrangeiro para a Seleção principal
João Carlos Assumpção - colunista do LANCE!
1 - Contratação de um técnico estrangeiro, que teria poderes não só sobre a Seleção principal, mas também sobre as categorias de base e a Seleção olímpica;
2 - Apesar de em tese a Fifa proibir, como a Seleção é um patrimônio público e não privado, deixá-la sob o comando de uma nova entidade, uma nova CBF, que seria comandada por um conselho com representantes do governo, dos clubes e da sociedade civil. No caso da nova CBF, ela ficaria apenas com as Seleções. O Brasileiro passaria a ser organizado por uma liga a ser formada pelos clubes.
3 - Mudança do calendário e instituição do chamado fair play financeiro, ambas, aliás, reivindicações do Bom Senso.
Carlos Alberto Vieira - editor e colunista do LANCE!
1 - Investir numa melhor a assistência formação de jogadores (desde a base) e em treinadores, como já ocorre nas grandes seleções da Europa, principalmente na Alemanha.
2- Hoje não há um técnico moderno no Brasil (isso precisará ser trabalhado, como disse acima e não teremos um toop de linha de uma hora para a outra). Será preciso virar os olhos para o exterior neste curto prazo.
3 - Uma mudança de mentalidade da CBF, que hoje se preocupa apenas com o lucro da seleção e não é parceira dos clubes, que, afinal de contas, são essenciais para que o Brasil volta a ser o país do futebol.
Humberto Peron - colunista do LANCE!width=470>Humberto Peron - colunista do LANCE!
1 - A CBF cuidaria apenas da seleção - ou das seleções. Os campeonatos, inclusive a parte administrativa ficaria com os clubes. Explica-se hoje, qualquer confederação precisa ser administrada como um clube, pois "todo dia" uma seleção está jogando uma competição. Para isso, precisava ser contratado um diretor de seleções, que seria responsável por todas as categorias, da principal até a "fraldinha". Este cara iria escolher os técnicos e promover a integração entre eles.
Importante é que todas as seleções teriam a mesma filosofia de jogo, mas seriam independentes. Nos últimos anos, a ideia de misturar o time olímpico com o principal foi um grande erro. Além de perdemos dois anos com (a não) montagem do time olímpico, jogamos no lixo dois anos de preparação do time principal.
2 - É impossível evitar a saída dos nossos jogadores do país, mas é possível criar algumas normas que façam os jogadores e seus agentes pensarem duas vezes antes de qualquer transferência. Por exemplo, se o jogador não for titular no seu time não será convocado jamais para a seleção brasileira - hoje temos uma geração de jogadores acomodados. Nesta Copa por exemplo tínhamos a maioria de jogadores que não são titulares absolutos nos seus clubes e vários jogadores dispensados. Também teriam prioridade na convocação jogadores que jogam em campeonatos importantes e mais disputados no Velho Continente. Não dá para você dar prioridade para um cara que é banco na Ucrânia e deixar de lado um jogador que é titular absoluto na Premier League ou que disputou com destaque a Champions League.
3 - Criação de uma escola nacional de técnicos. E só poderia trabalhar em um time quem se formasse nela. Não dá para um cara que pendura a chuteira hoje treinar um time daqui a três dias. Do mesmo jeito que não dá para um teórico sair da faculdade e treinar um time.
Alvaro Oliveira Filho - colunista do LANCE!
1 - Profissionalizar o calendário, abolindo campeonatos deficitários e de baixo nível técnico e investindo num Campeonato Brasileiro mais forte.
2 - Redemocratizar as categorias de base. Hoje, as escolinhas dos clubes viraram fonte de receita.
3 - Fundação de uma liga que organize os campeonatos nacionais. A CBF cuidaria apenas da seleção.
Paulo Calçade - comentarista dos canais ESPN
1- O ponto de partida é democratizar a CBF, torná-la uma entidade compatível com as necessidades do futebol brasileiro.
2- Necessitamos de um debate amplo sobre o nosso modelo de futebol, que expirou, acabou o prazo de validade.
3- Criação de um calendário que permita essas transformações.
4- Qualificação dos treinadores. Criação de uma escola nacional nos moldes da UEFA. A qualidade dos treinadores brasileiros está vinculada ao excesso de partidas. É fácil entender o motivo que fez do Brasil uma referência da fisioterapia (joga-se demais), e porque nossos treinadores estão perdendo espaço (treina-se mal).
Vitor Birner - colunista do LANCE!
1 - Construção de campos de futebol por todo o país para as pessoas terem um lugar de graça para jogar. A Alemanha fez mais de mil com o objetivo de melhorar a qualidade dos seus jogadores de base. Aqui no Brasil, em especial nas cidades grandes, o pessoal apela para o society, que não é barato e onde dificilmente as crianças têm espaço. Se menos pessoas jogam bola e mais ficam no videogame, a chance de revelar atletas de alto nível diminui.
2 - As categorias de base e escolinhas só devem receber jovens com 15 anos ou mais. Estão criando robôs preocupados com as partes tática e física no período em que o futuro jogador enxergar o esporte de maneira lúdica. É inadmissível que o país com milhões de viciados em futebol ofensivo não seja capaz de revelar um centroavante acima da média.
3 - Os votos dos clubes precisam ter peso maior que os das federações na eleição da CBF. Assim os cartolas de federações vão ter mais dificuldade para proteger a entidade em,troca de favores. Os dirigentes de clubes precisam responder legalmente por suas gestões irresponsáveis. O futebol precisa parar de ser o paraíso de incompetentes que tiram proveito dele a qualquer custo. Nenhuma das medidas citadas será colocada em prática sem mudanças na legislação vigente.
Marluci Martins - Repórter e colunista do Extra
O Felipão se mostrou um treinador de ideias ultrapassadas, não conseguiu formar um time. Este era o primeiro passo, demiti-lo, mas não significa a causa da decadência do futebol brasileiro.
Acho que a principal questão é a reorganização das divisões de base, esta é a "receita do bolo". Nós não estamos mais formando laterais, não estamos formando camisas 10, e isto ficou claro no grupo desta Copa do Mundo, em que, além do Neymar, não tinha craques. A falta de organização desde a base está nos deixando para trás.
O que a gente está vendo também é que não temos mais grandes treinadores, profissionais tão bem sucedidos. E isto passa para a organização também. Temos que buscar lá fora o que não temos aqui. Enquanto a gente achar que o nosso futebol é o melhor do mundo, que nossos treinadores são os melhores do mundo e que nossos jogadores são os melhores do mundo, a gente vai continuar perdendo o trem. Precisamos ser mais humildes.
Os primeiros passos seriam a reorganização da base, da política - principalmente em relação à Lei Pelé, analisar se ela é adequada à nossa filosofia - e o investimento no social, para a formação do atleta e do cidadão.
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- Desafios e expectativas do Grêmio na construção de um time vencedor em 2026
- SAF no Grêmio? Palmeiras é SAF da Crefisa?
- Grêmio divulga relacionados com retorno na zaga e ausências no ataque contra Fluminense.
1 - Democratização da CBF. O clubinho da cartolagem brasileira precisa ser fechado e reaberto como uma organização que permita a chegada de novas pessoas, novas ideias, novos métodos. Nenhuma reforma no futebol do país será possível sem a mudança do modelo de gestão em vigor desde sempre, replicado nas federações e nos clubes.
2 - Criação de uma liga de clubes de verdade, ou seja, uma associação que represente a união dos clubes, não apenas uma fachada. Os clubes são os donos do produto futebol, que precisa ser cuidado e valorizado. Nesse aspecto, devem estar unidos como sócios e negociar em bloco. Enquanto forem incapazes de sentar do mesmo lado da mesa, por rivalidades que não deveriam existir fora do gramado, os clubes serão mendigos ajoelhados diante de quem assina o cheque.
3 - Elaboração de um projeto para recuperar a Seleção Brasileira, que deve ser o produto final da indústria do futebol no país e não apenas uma máquina de fazer dinheiro para a CBF. É coisa para longo prazo, obviamente. O nome (e o passaporte) do técnico da Seleção é algo secundário diante da obra que precisa ser feita.
Se a obra for realizada, até mesmo um treinador médio terá boas chances de sucesso. Se não for, nem o gênio dos gênios escapará do fracasso.
Roberto Assaf - colunista do LANCE!
1 - Fim de gestões amadoras no futebol brasileiro, na CBF e nos clubes, que seriam dirigidas por profissionais remunerados, obrigados assim a prestar contas ao fim de cada temporada, e a exibir, com toda a transparência, créditos, débitos, receitas e despesas. Além disso, a entidade deveria cuidar apenas da Seleção, surgindo uma liga formada por clubes para organizar as competições nacionais, e para apresentar sugestões que pudessem resolver a médio prazo o problema financeira de todos eles, e mais, evitar o êxodo em larga escala dos nossos jogadores para o exterior, notadamente para países sem tradição no futebol.
2 - Um trabalho sério para mudar a formação de jogadores nas categorias de base dos clubes e da própria Seleção, determinando os responsáveis a privilegiar a criatividade, deixando a destruição e a marcação relegadas a um segundo plano, visando fabricar craques de verdade, como ocorria no passado, e não apenas bons e equivalentes jogadores.
3 - Acabar definitivamente com o absolutismo do técnico da Seleção, como aconteceu em 2014, quando Luiz Felipe Scolari, incentivado por mídia em geral e torcida, e sustentado pela máquina da maior emissora de TV do país, se julgou o dono do mundo, tomando todas as decisões ao seu bel prazer, rechaçando qualquer tipo de sugestão. Como se não bastasse, a imagem de "paizão" ou "tiozão", ou o nome ridículo que desejem, criada pelo conjunto da obra, ajudou a formar filhos ou sobrinhos submissos e inseguros, sem qualquer personalidade, tanto que seu time jamais teve um líder fora ou dentro do campo, e cansou de se debulhar em lágrimas de esguicho nas vitórias e nas derrotas.
Não seria absurdo tentar uma experiência com um técnico estrangeiro. A propósito, a continuidade do senhor Scolari jogaria por terra toda providência que se pudesse tomar para mudar os rumos do futebol brasileiro.

Paulo Vinícius Coelho - comentarista dos canais ESPN
Primeiro de tudo, a gente precisa acreditar que se pode ter um campeonato com grandes times aqui. E, hoje, é possível. A gente precisa fazer as pessoas acordarem em outros países para ver o Campeonato Brasileiro, como nós fazemos hoje com Real Madrid e Barcelona. Que o campeonato seja profissional, para ser tratado como produto. Ele tem que trazer consumidor.
Eu acho que a organização política da CBF deveria ser de outra maneira. Mas isso não exclui a possibilidade de se melhorar. Enquanto não se cria a liga, a CBF tem que ser pressionada para fazer um campeonato melhor.
É possível você ter uma seleção forte com campeonato ruim, a Argentina é um exemplo disso. Mas, hoje, o Brasil tem dinheiro e condições para montar uma seleção forte. Me chama muito a atenção a França ser a única seleção campeã com mais jogadores que jogam fora.
O futebol brasileiro precisa de intercâmbio. Não necessariamente colocar estrangeiros em funções chaves, mas que ocorra o intercâmbio com profissionais de outras praças. E isso passa também por, além de trazer outros treinadores ou auxiliares para cá, você mandar os seus treinadores para outros países, para conhecerem novas propostas.
Eduardo Tironi - colunista do LANCE!
1 - Intervenção estatal na CBF
2 - Projeto semelhante ao que foi feito na Alemanha, com o fomento de divisões de base captaneado pela nova CBF
3 - Contratação de um técnico estrangeiro para a Seleção principal
João Carlos Assumpção - colunista do LANCE!
1 - Contratação de um técnico estrangeiro, que teria poderes não só sobre a Seleção principal, mas também sobre as categorias de base e a Seleção olímpica;
2 - Apesar de em tese a Fifa proibir, como a Seleção é um patrimônio público e não privado, deixá-la sob o comando de uma nova entidade, uma nova CBF, que seria comandada por um conselho com representantes do governo, dos clubes e da sociedade civil. No caso da nova CBF, ela ficaria apenas com as Seleções. O Brasileiro passaria a ser organizado por uma liga a ser formada pelos clubes.
3 - Mudança do calendário e instituição do chamado fair play financeiro, ambas, aliás, reivindicações do Bom Senso.
Carlos Alberto Vieira - editor e colunista do LANCE!
1 - Investir numa melhor a assistência formação de jogadores (desde a base) e em treinadores, como já ocorre nas grandes seleções da Europa, principalmente na Alemanha.
2- Hoje não há um técnico moderno no Brasil (isso precisará ser trabalhado, como disse acima e não teremos um toop de linha de uma hora para a outra). Será preciso virar os olhos para o exterior neste curto prazo.
3 - Uma mudança de mentalidade da CBF, que hoje se preocupa apenas com o lucro da seleção e não é parceira dos clubes, que, afinal de contas, são essenciais para que o Brasil volta a ser o país do futebol.
Humberto Peron - colunista do LANCE!width=470>Humberto Peron - colunista do LANCE!
1 - A CBF cuidaria apenas da seleção - ou das seleções. Os campeonatos, inclusive a parte administrativa ficaria com os clubes. Explica-se hoje, qualquer confederação precisa ser administrada como um clube, pois "todo dia" uma seleção está jogando uma competição. Para isso, precisava ser contratado um diretor de seleções, que seria responsável por todas as categorias, da principal até a "fraldinha". Este cara iria escolher os técnicos e promover a integração entre eles.
Importante é que todas as seleções teriam a mesma filosofia de jogo, mas seriam independentes. Nos últimos anos, a ideia de misturar o time olímpico com o principal foi um grande erro. Além de perdemos dois anos com (a não) montagem do time olímpico, jogamos no lixo dois anos de preparação do time principal.
2 - É impossível evitar a saída dos nossos jogadores do país, mas é possível criar algumas normas que façam os jogadores e seus agentes pensarem duas vezes antes de qualquer transferência. Por exemplo, se o jogador não for titular no seu time não será convocado jamais para a seleção brasileira - hoje temos uma geração de jogadores acomodados. Nesta Copa por exemplo tínhamos a maioria de jogadores que não são titulares absolutos nos seus clubes e vários jogadores dispensados. Também teriam prioridade na convocação jogadores que jogam em campeonatos importantes e mais disputados no Velho Continente. Não dá para você dar prioridade para um cara que é banco na Ucrânia e deixar de lado um jogador que é titular absoluto na Premier League ou que disputou com destaque a Champions League.
3 - Criação de uma escola nacional de técnicos. E só poderia trabalhar em um time quem se formasse nela. Não dá para um cara que pendura a chuteira hoje treinar um time daqui a três dias. Do mesmo jeito que não dá para um teórico sair da faculdade e treinar um time.
Alvaro Oliveira Filho - colunista do LANCE!
1 - Profissionalizar o calendário, abolindo campeonatos deficitários e de baixo nível técnico e investindo num Campeonato Brasileiro mais forte.
2 - Redemocratizar as categorias de base. Hoje, as escolinhas dos clubes viraram fonte de receita.
3 - Fundação de uma liga que organize os campeonatos nacionais. A CBF cuidaria apenas da seleção.
Paulo Calçade - comentarista dos canais ESPN
1- O ponto de partida é democratizar a CBF, torná-la uma entidade compatível com as necessidades do futebol brasileiro.
2- Necessitamos de um debate amplo sobre o nosso modelo de futebol, que expirou, acabou o prazo de validade.
3- Criação de um calendário que permita essas transformações.
4- Qualificação dos treinadores. Criação de uma escola nacional nos moldes da UEFA. A qualidade dos treinadores brasileiros está vinculada ao excesso de partidas. É fácil entender o motivo que fez do Brasil uma referência da fisioterapia (joga-se demais), e porque nossos treinadores estão perdendo espaço (treina-se mal).
Vitor Birner - colunista do LANCE!
1 - Construção de campos de futebol por todo o país para as pessoas terem um lugar de graça para jogar. A Alemanha fez mais de mil com o objetivo de melhorar a qualidade dos seus jogadores de base. Aqui no Brasil, em especial nas cidades grandes, o pessoal apela para o society, que não é barato e onde dificilmente as crianças têm espaço. Se menos pessoas jogam bola e mais ficam no videogame, a chance de revelar atletas de alto nível diminui.
2 - As categorias de base e escolinhas só devem receber jovens com 15 anos ou mais. Estão criando robôs preocupados com as partes tática e física no período em que o futuro jogador enxergar o esporte de maneira lúdica. É inadmissível que o país com milhões de viciados em futebol ofensivo não seja capaz de revelar um centroavante acima da média.
3 - Os votos dos clubes precisam ter peso maior que os das federações na eleição da CBF. Assim os cartolas de federações vão ter mais dificuldade para proteger a entidade em,troca de favores. Os dirigentes de clubes precisam responder legalmente por suas gestões irresponsáveis. O futebol precisa parar de ser o paraíso de incompetentes que tiram proveito dele a qualquer custo. Nenhuma das medidas citadas será colocada em prática sem mudanças na legislação vigente.
Marluci Martins - Repórter e colunista do Extra
O Felipão se mostrou um treinador de ideias ultrapassadas, não conseguiu formar um time. Este era o primeiro passo, demiti-lo, mas não significa a causa da decadência do futebol brasileiro.
Acho que a principal questão é a reorganização das divisões de base, esta é a "receita do bolo". Nós não estamos mais formando laterais, não estamos formando camisas 10, e isto ficou claro no grupo desta Copa do Mundo, em que, além do Neymar, não tinha craques. A falta de organização desde a base está nos deixando para trás.
O que a gente está vendo também é que não temos mais grandes treinadores, profissionais tão bem sucedidos. E isto passa para a organização também. Temos que buscar lá fora o que não temos aqui. Enquanto a gente achar que o nosso futebol é o melhor do mundo, que nossos treinadores são os melhores do mundo e que nossos jogadores são os melhores do mundo, a gente vai continuar perdendo o trem. Precisamos ser mais humildes.
Os primeiros passos seriam a reorganização da base, da política - principalmente em relação à Lei Pelé, analisar se ela é adequada à nossa filosofia - e o investimento no social, para a formação do atleta e do cidadão.
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