
Geraldo Corrêa, novo presidente da Arena Porto Alegrense (Foto: Diego Guichard)
Há em sintonia com chamada Operação Grêmio, deflagrada na segunda-feira para que o clube assuma a gestão total da Arena, outra ação tão importante e que irá interferir diretamente na vida do torcedor. Presidente da Arena Porto Alegrense, Geraldo Corrêa, adotou como meta melhorar a relação de todos que assistem as partidas do Tricolor com o novo e moderno “equipamento” disponível. E isso envolve não somente ações para facilitar a aquisição de ingressos, como também melhorar os acessos, tornar o estádio mais rentável e, com isso, aumentar o quadro social.
As metas são ousadas e estão sendo encabeçadas por alguém nada isento. Afinal, Geraldo Corrêa, advogado de 53 anos, é um fervoroso torcedor gremista. Em entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com, mostrou-se empolgado com esse que será um dos principais desafios profissionais na carreira.
- Tenho o prazer e o privilégio de ter um desafio profissional vinculado a essa paixão. Me considero afortunado neste sentido. Não são muitos que conseguem essa aproximação. Evidente que tenho um desafio profissional, mas todo esse aspecto emocional está no DNA. Na hora de viver o dia a dia empresarial, vai fazer parte – conta.
Como exemplos de ações bem sucedidas, Geraldo lembra as partidas contra San Lorenzo (público de 47 mil), pela Libertadores, e Fluminense (30 mil), pelo Brasileirão. A aposta é que essa evolução na relação com torcedores para melhor ocupação da Arena atrairá mais patrocinadores e, consequentemente, rendimentos extras ao clube.
Grêmio quer melhorias em todo entorno da Arena (Foto: Wesley Santos/Agência PressDigital)
Confira como foi a entrevista
Como será a aproximação com do clube com a torcida para uma melhor relação com a Arena? Que mudanças estão por vir para que o torcedor se sinta cada vez mais em casa?
A Arena é o estádio do Grêmio, é onde o Grêmio joga, onde o torcedor vai. É azul, as cadeiras são azuis, se chama Arena do Grêmio. Espero que esse episódio da assinatura do terceiro aditivo reduza eventuais sentimentos ambíguos que a torcida possa ter com o seu clube do coração. Coincidentemente, é do meu também. Tenho o prazer e o privilégio de ter um desafio profissional vinculado a essa paixão. Me considero afortunado neste sentido. Não são muitos que conseguem essa aproximação.
Tenho metas e desafios no sentido de aumentar a ocupação do torcedor. Todos os que forem a Arena ou virarem locatários de cadeiras na Arena serão sócios com todas as prerrogativas.
O desafio que é criar condições reais para melhorar o serviço e isso vale para a questão de precificação. É perceptível o aumento substancial de público quando há algum tipo de promoção.
Há o entendimento de que o ingresso é considerado caro?
Precisamos criar condições para que o torcedor, de distintas classes sociais, acesse a Arena. Não é por acaso que os primeiros tickets comercializados são os mais baratos. Essa tem sido invariavelmente a ordem de venda. É um indicador.
Que ações poderão ser realizadas para atrair maior público?
O jogo continuará sendo o elemento vital. Mas precisamos criar outros atrativos no espetáculo, além das partidas. Vale para entorno, serviço, conforto, segurança, alimentação. Tudo precisa funcionar muito bem.
Reunião para assinatura do contrato de renegociação com a OAS (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)
No exterior, os clubes utilizam muito os conceitos do chamado “match day”. A ideia é retomar isso para a Arena?
Queremos identificar o que faz sentido para o torcedor, o que pode trazer boa receptividade. Estamos decompondo uma pesquisa realizada a partir da experiência do torcedor durante as partidas.
Há essa questão toda do acesso à Arena de carro, mas principalmente o transporte público, o que os órgãos públicos podem nos facilitar. Há questões estruturais que vamos conseguir resolver esse ano.
Como anda a questão da BR-448?
A BR é uma coisa esquizofrênica. Construíram uma alternativa a BR-216 e há uma alça que cai na frente da Arena. Está interrompida. O que precisava ser ajustado no bairro para receber esse volume de carros não foi feito, como duplicação e pavimentação de algumas avenidas. Não é só uma ação da Arena, envolve governo federal, estadual e prefeitura.
O torcedor do Grêmio pode ter certeza que estamos trabalhando nesse sentido. Criar as condições para que todos os aspectos relacionados ao jogo e a presença na Arena cresçam qualitativamente.
Proporcionar que o torcedor se sinta mais em casa, que o estádio readquira a alma do clube, como já foi citado pelo presidente Fábio Koff. Tudo isso pode refletir no futebol?
Hoje, nós temos dois parceiros que detém a propriedade: Grêmio e OAS. Uma harmonia e sincronia ajudam barbaramente. A própria mudança do clube para dentro, indo a Arena todos os dias, com as reuniões do conselho no estádio irão auxiliar.
Quem se desloca para um local não de forma corriqueira ou recorrente, mas de forma eventual não se sente em casa. Não se tem o sentimento de pertencimento. Quando toda a estrutura passar a operar na Arena, de criar esse hábito, com os próprios veículos de comunicação. Tudo somará as pessoas que representem o clube mudem ou criem uma percepção de propriedade.
As próprias pessoas que estão lá trabalhando nos sete dias por semana estarão ao lado do Grêmio, em conjunto com os colaboradores. Vai contribuir bastante e vai refletir no torcedor.
Qual a importância de ter um gremista no comando da Arena?
Eu, de fato, sou um gremista apaixonado. Nasci no Olímpico, meus pais são gremistas, meus avós eram gremistas, minha esposa não era, mas acho que já está ficando. Sou um gremista apaixonado, moro em Porto Alegre, vivo a realidade estado. Entendo o que representa ser gremista e compreendo a força do clube. E tudo será levado para o processo de decisão.
Evidente que tenho um desafio profissional, mas todo esse aspecto emocional está no DNA. Na hora de viver o dia a dia empresarial, vai fazer parte.
Não promete ser isento, é isso?
Isenção zero. Zero. É o Grêmio em primeiro lugar.
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Há em sintonia com chamada Operação Grêmio, deflagrada na segunda-feira para que o clube assuma a gestão total da Arena, outra ação tão importante e que irá interferir diretamente na vida do torcedor. Presidente da Arena Porto Alegrense, Geraldo Corrêa, adotou como meta melhorar a relação de todos que assistem as partidas do Tricolor com o novo e moderno “equipamento” disponível. E isso envolve não somente ações para facilitar a aquisição de ingressos, como também melhorar os acessos, tornar o estádio mais rentável e, com isso, aumentar o quadro social.
As metas são ousadas e estão sendo encabeçadas por alguém nada isento. Afinal, Geraldo Corrêa, advogado de 53 anos, é um fervoroso torcedor gremista. Em entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com, mostrou-se empolgado com esse que será um dos principais desafios profissionais na carreira.
- Tenho o prazer e o privilégio de ter um desafio profissional vinculado a essa paixão. Me considero afortunado neste sentido. Não são muitos que conseguem essa aproximação. Evidente que tenho um desafio profissional, mas todo esse aspecto emocional está no DNA. Na hora de viver o dia a dia empresarial, vai fazer parte – conta.
Como exemplos de ações bem sucedidas, Geraldo lembra as partidas contra San Lorenzo (público de 47 mil), pela Libertadores, e Fluminense (30 mil), pelo Brasileirão. A aposta é que essa evolução na relação com torcedores para melhor ocupação da Arena atrairá mais patrocinadores e, consequentemente, rendimentos extras ao clube.

Confira como foi a entrevista
Como será a aproximação com do clube com a torcida para uma melhor relação com a Arena? Que mudanças estão por vir para que o torcedor se sinta cada vez mais em casa?
A Arena é o estádio do Grêmio, é onde o Grêmio joga, onde o torcedor vai. É azul, as cadeiras são azuis, se chama Arena do Grêmio. Espero que esse episódio da assinatura do terceiro aditivo reduza eventuais sentimentos ambíguos que a torcida possa ter com o seu clube do coração. Coincidentemente, é do meu também. Tenho o prazer e o privilégio de ter um desafio profissional vinculado a essa paixão. Me considero afortunado neste sentido. Não são muitos que conseguem essa aproximação.
Tenho metas e desafios no sentido de aumentar a ocupação do torcedor. Todos os que forem a Arena ou virarem locatários de cadeiras na Arena serão sócios com todas as prerrogativas.
O desafio que é criar condições reais para melhorar o serviço e isso vale para a questão de precificação. É perceptível o aumento substancial de público quando há algum tipo de promoção.
Há o entendimento de que o ingresso é considerado caro?
Precisamos criar condições para que o torcedor, de distintas classes sociais, acesse a Arena. Não é por acaso que os primeiros tickets comercializados são os mais baratos. Essa tem sido invariavelmente a ordem de venda. É um indicador.
Que ações poderão ser realizadas para atrair maior público?
O jogo continuará sendo o elemento vital. Mas precisamos criar outros atrativos no espetáculo, além das partidas. Vale para entorno, serviço, conforto, segurança, alimentação. Tudo precisa funcionar muito bem.

No exterior, os clubes utilizam muito os conceitos do chamado “match day”. A ideia é retomar isso para a Arena?
Queremos identificar o que faz sentido para o torcedor, o que pode trazer boa receptividade. Estamos decompondo uma pesquisa realizada a partir da experiência do torcedor durante as partidas.
Há essa questão toda do acesso à Arena de carro, mas principalmente o transporte público, o que os órgãos públicos podem nos facilitar. Há questões estruturais que vamos conseguir resolver esse ano.
Como anda a questão da BR-448?
A BR é uma coisa esquizofrênica. Construíram uma alternativa a BR-216 e há uma alça que cai na frente da Arena. Está interrompida. O que precisava ser ajustado no bairro para receber esse volume de carros não foi feito, como duplicação e pavimentação de algumas avenidas. Não é só uma ação da Arena, envolve governo federal, estadual e prefeitura.
O torcedor do Grêmio pode ter certeza que estamos trabalhando nesse sentido. Criar as condições para que todos os aspectos relacionados ao jogo e a presença na Arena cresçam qualitativamente.
Proporcionar que o torcedor se sinta mais em casa, que o estádio readquira a alma do clube, como já foi citado pelo presidente Fábio Koff. Tudo isso pode refletir no futebol?
Hoje, nós temos dois parceiros que detém a propriedade: Grêmio e OAS. Uma harmonia e sincronia ajudam barbaramente. A própria mudança do clube para dentro, indo a Arena todos os dias, com as reuniões do conselho no estádio irão auxiliar.
Quem se desloca para um local não de forma corriqueira ou recorrente, mas de forma eventual não se sente em casa. Não se tem o sentimento de pertencimento. Quando toda a estrutura passar a operar na Arena, de criar esse hábito, com os próprios veículos de comunicação. Tudo somará as pessoas que representem o clube mudem ou criem uma percepção de propriedade.
As próprias pessoas que estão lá trabalhando nos sete dias por semana estarão ao lado do Grêmio, em conjunto com os colaboradores. Vai contribuir bastante e vai refletir no torcedor.
Qual a importância de ter um gremista no comando da Arena?
Eu, de fato, sou um gremista apaixonado. Nasci no Olímpico, meus pais são gremistas, meus avós eram gremistas, minha esposa não era, mas acho que já está ficando. Sou um gremista apaixonado, moro em Porto Alegre, vivo a realidade estado. Entendo o que representa ser gremista e compreendo a força do clube. E tudo será levado para o processo de decisão.
Evidente que tenho um desafio profissional, mas todo esse aspecto emocional está no DNA. Na hora de viver o dia a dia empresarial, vai fazer parte.
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