Diego Aguirre e Cebolla vivem momentos opostos
(Foto: Editoria de Arte)
A famosa gangorra Gre-Nal pode ser usada para exemplificar os momentos de dois uruguaios. Um chegou sob desconfiança, o outro, ovacionado. A final do Gauchão, no entanto, transformou de vez o status de ambos. A gangorra virou. Hoje, Diego Aguirre é afirmação pura no Inter, enquanto Cristian Rodríguez se tornou um emaranhado de dúvidas e frustrações no Grêmio.
O próprio Aguirre chegou a Porto Alegre ciente de que era, ao menos, a quinta opção tentada pelo presidente Vitorio Piffero após a saída de Abel Braga. Havia muita desconfiança em relação a treinadores estrangeiros após a demissão de Fossati em 2010, também em gestão de Piffero. A trajetória começou titubeante, com críticas abertas do mandatário, que chegou a pedir a entrada dos contratados Anderson e Vitinho e a saída de jovens, como Eduardo Sasha.
Mas Aguirre foi até o fim com suas convicções. Hoje, ninguém mais questiona o fato de os reforços caros e badalados não terem figurado nem no banco da decisão de domingo. Colocou sete jovens da base entre os titulares contra o Grêmio. Além disso, consagrou o antes criticado sistema de rodízio, com dois times, um para a Libertadores, outro para o Gauchão, o que deu confiança aos garotos testados. Caso de Valdívia, artilheiro da equipe com oito gols.
Para completar, Aguirre fez história. Foi o primeiro técnico estrangeiro a ser campeão pelo Inter desde 1950. Dos outros 12 gringos que comandaram o Inter, só três foram campeões. Um feito tão impactante que Aguirre ganhou destaque na imprensa uruguaia assim que o duelo terminou no Beira-Rio, neste domingo.
- Foi o meu primeiro título. Espero que seja o primeiro de muitos. Quero agradecer especialmente aos jogadores, eles acreditaram na nossa proposta. Superamos dificuldades juntos. Não me sentia ameaçado. eu não entendia por que, em cada coletiva, era como se eu fosse demitido, era estranho. Não entendia o motivo. Não queriam me dar tempo. Sei que no Brasil há muita cobrança. Um time grande como o Inter a exigência é total. hoje posso falar que a ideia deu certo. Assumimos o risco - valorizou Aguirre, após o 2 a 1 e o penta. - Espero que, com a mesma intensidade das críticas, agora venham os elogios.

Outro uruguaio que causou rebuliço ao chegar a Porto Alegre foi Cristian Rodríguez. Contratado em março pelo Grêmio, o uruguaio titular na última Copa do Mundo levou centenas de tricolores ao aeroporto, mesmo com chuva. Tratava-se do lance mais ousado da direção, que busca conter gastos desde o início do ano. O contrato também era de risco, somente até julho.
A estreia se deu em 10 de março, contra o Cruzeiro-RS. A euforia da torcida se comprovou com o aumento, quase o triplo, da venda de camisetas com o número 7 e o sucesso de cebolas fritas na hamburgueria do Grêmio. Em campo, foram 60 minutos. A partir daí, começou o drama. Cebolla foi suspenso pela federação italiana por expulsão quando atuava no Parma, alijando-o por quatro jogos nacionais. Além disso, lesionou-se na coxa direita e só voltaria a jogar no Gre-Nal da Arena.
Ficou fora do clássico decisivo deste domingo por causa do agravamento das dores. Foi dúvida até momentos antes de a bola rolar, subindo ao ônibus rumo ao estádio ainda mancando. O presidente Romildo Bolzan Júnior externou toda a sua insatisfação com a situação inusitada de ver o principal reforço jogar apenas 84 minutos em quase dois meses. E condicionou uma eventual renovação a um parecer definitivo dos médicos.
- Temos que ter, em primeiro lugar, um diagnóstico médico, definitivo. Após uma compreensão geral, temos que saber o que está ocorrendo com ele antes de ter uma perspectiva mais definitiva - avaliou o presidente, após a derrota na Arena. - Isso incomoda a gente. A gente quer respostas, a gente quer diagnóstico mais definitivo. Ele estava recuperado, veio, sentiu, recuperou. Treinou, sentiu, foi poupado. Espero que nessa segunda seja dado uma situação mais clara a respeito desse jogador.

Cristian Rodríguez não jogou ainda 90 minutos no Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)
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(Foto: Editoria de Arte)
A famosa gangorra Gre-Nal pode ser usada para exemplificar os momentos de dois uruguaios. Um chegou sob desconfiança, o outro, ovacionado. A final do Gauchão, no entanto, transformou de vez o status de ambos. A gangorra virou. Hoje, Diego Aguirre é afirmação pura no Inter, enquanto Cristian Rodríguez se tornou um emaranhado de dúvidas e frustrações no Grêmio.
O próprio Aguirre chegou a Porto Alegre ciente de que era, ao menos, a quinta opção tentada pelo presidente Vitorio Piffero após a saída de Abel Braga. Havia muita desconfiança em relação a treinadores estrangeiros após a demissão de Fossati em 2010, também em gestão de Piffero. A trajetória começou titubeante, com críticas abertas do mandatário, que chegou a pedir a entrada dos contratados Anderson e Vitinho e a saída de jovens, como Eduardo Sasha.
Mas Aguirre foi até o fim com suas convicções. Hoje, ninguém mais questiona o fato de os reforços caros e badalados não terem figurado nem no banco da decisão de domingo. Colocou sete jovens da base entre os titulares contra o Grêmio. Além disso, consagrou o antes criticado sistema de rodízio, com dois times, um para a Libertadores, outro para o Gauchão, o que deu confiança aos garotos testados. Caso de Valdívia, artilheiro da equipe com oito gols.
Para completar, Aguirre fez história. Foi o primeiro técnico estrangeiro a ser campeão pelo Inter desde 1950. Dos outros 12 gringos que comandaram o Inter, só três foram campeões. Um feito tão impactante que Aguirre ganhou destaque na imprensa uruguaia assim que o duelo terminou no Beira-Rio, neste domingo.
- Foi o meu primeiro título. Espero que seja o primeiro de muitos. Quero agradecer especialmente aos jogadores, eles acreditaram na nossa proposta. Superamos dificuldades juntos. Não me sentia ameaçado. eu não entendia por que, em cada coletiva, era como se eu fosse demitido, era estranho. Não entendia o motivo. Não queriam me dar tempo. Sei que no Brasil há muita cobrança. Um time grande como o Inter a exigência é total. hoje posso falar que a ideia deu certo. Assumimos o risco - valorizou Aguirre, após o 2 a 1 e o penta. - Espero que, com a mesma intensidade das críticas, agora venham os elogios.

Outro uruguaio que causou rebuliço ao chegar a Porto Alegre foi Cristian Rodríguez. Contratado em março pelo Grêmio, o uruguaio titular na última Copa do Mundo levou centenas de tricolores ao aeroporto, mesmo com chuva. Tratava-se do lance mais ousado da direção, que busca conter gastos desde o início do ano. O contrato também era de risco, somente até julho.
A estreia se deu em 10 de março, contra o Cruzeiro-RS. A euforia da torcida se comprovou com o aumento, quase o triplo, da venda de camisetas com o número 7 e o sucesso de cebolas fritas na hamburgueria do Grêmio. Em campo, foram 60 minutos. A partir daí, começou o drama. Cebolla foi suspenso pela federação italiana por expulsão quando atuava no Parma, alijando-o por quatro jogos nacionais. Além disso, lesionou-se na coxa direita e só voltaria a jogar no Gre-Nal da Arena.
Ficou fora do clássico decisivo deste domingo por causa do agravamento das dores. Foi dúvida até momentos antes de a bola rolar, subindo ao ônibus rumo ao estádio ainda mancando. O presidente Romildo Bolzan Júnior externou toda a sua insatisfação com a situação inusitada de ver o principal reforço jogar apenas 84 minutos em quase dois meses. E condicionou uma eventual renovação a um parecer definitivo dos médicos.
- Temos que ter, em primeiro lugar, um diagnóstico médico, definitivo. Após uma compreensão geral, temos que saber o que está ocorrendo com ele antes de ter uma perspectiva mais definitiva - avaliou o presidente, após a derrota na Arena. - Isso incomoda a gente. A gente quer respostas, a gente quer diagnóstico mais definitivo. Ele estava recuperado, veio, sentiu, recuperou. Treinou, sentiu, foi poupado. Espero que nessa segunda seja dado uma situação mais clara a respeito desse jogador.

Cristian Rodríguez não jogou ainda 90 minutos no Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)
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