Qual a receita para ser campeão num Gre-Nal? Há várias fórmulas, muitos caminhos. Um deles é apostar na força coletiva, num time bem treinado e acostumado a vencer. Assim foi com o Inter em 1992, que, dez dias antes de levantar a taça estadual, havia conquistado a Copa do Brasil. E o talento individual, onde fica? Procure-o em 1999, nos dribles de Ronaldinho, capazes de enlouquecer o capitão do Tetra.Trata-se do nono capítulo da série do GloboEsporte.com que irá relembrar, em 12 partes, os Gre-Nais que decidiram os campeões gaúchos de 24 edições do torneio, como ocorre nesta edição, em que haverá o desempate, o tira-teima (a conta está em 12 a 12) - o critério adotado na pesquisa considera clássicos que decidiram o campeão. Não precisa ser necessariamente uma final em mata-mata, mas a última rodada de um hexagonal, por exemplo.
Os números são da pesquisa de Gustavo Manhago, chefe de redação de Esportes da RBS TV.
INTER: GAUCHÃO COROA UM 1992 ESPECIAL
Embalado é pouco para definir o Inter naquelas decisões de Gauchão. O ano de 1992 soava mágico para os colorados. Para começar, o maior rival estava na Segunda Divisão. Depois, em campo, o time correspondia. Antes de decidir o estadual em 23 de dezembro, havia conquistado a Copa do Brasil, com direito à eliminação do Grêmio nas quartas.
No Gauchão, o jogo de ida foi de vitória por 3 a 1, no Olímpico, gols de Nando (duas vezes) e Marquinhos, com Alcindo descontando. Na volta, um Beira-Rio praticamente só vermelho.
Isso porque, sem confiança, a torcida gremista quase não compareceu. Sob chuva, o time de Antônio Lopes segurou o 0 a 0. No fina, o zagueiro Célio Silva definiu: "o Papai Noel é colorado".
GRÊMIO: RONALDINHO HUMILHA CAPITÃO DO TETRA
Se em 1992 houve o brilho de um time competitivo e campeão, o ano de 1999 direcionou seus holofotes para apenas um jogador. O cara. Ronaldinho. Que usou uma final de Gauchão em três Gre-Nais para deixar o Olímpico carregado pela torcida e ir direto à seleção brasileira. Desde o primeiro duelo, vencido pelo Inter no Beira-Rio por 1 a 0, aflorou uma espécie de duelo à parte com Dunga, que voltava ao Colorado para encerrar a carreira.
O capitão do Tetra em 1994 chegou a desafiar o franzino camisa 10 via microfones. Ronaldinho respondeu em campo. Marcou um no 2 a 0, no Olímpico. O desempate também seria na Azenha, em 20 de junho. Um jogo que pareceu existir só para o gremista explodir. O gol do título saiu após uma caneta no rival e tabelinha com Capitão, antes de finalização precisa. No segundo tempo, hora do show. Para começar, chapéu em Dunga. No final, drible de letra no volante. E um recado à rivalidade Gre-Nal. Nascia um novo craque para o clássico. E para o Brasil.
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