OFF - Gremista pé-frio se veste de verde e amarelo e vira "vilão" em vexame

Weis se preparou para assistir ao jogo do Brasil contra a Alemanha (Foto: Reprodução/Facebook)

Conhecido como "gremista pé-frio" pelos amigos em Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul, o estudante de Jornalismo Otávio Weis, de 20 anos, nunca viu uma vitória do seu time no estádio. Isso que ele já venceu os quase 300 quilômetros até Porto Alegre 12 vezes. A fama, que já era ruim, piorou depois da goleada histórica sofrida pelo Brasil na terça-feira, para a Alemanha, por 7 a 1. Foi a primeira partida da Copa do Mundo que Weis vestiu verde e amarelo e se juntou aos amigos.

- Até então eu assistia às partidas do Brasil no Mundial sozinho.

Foi o primeiro jogo que acompanhei com os meus amigos. Também me preparei, com chapéu e bandeira da seleção – lamentou, em entrevista ao GloboEsporte.com.

Os amigos não perdoaram o estudante. Nas redes sociais, eles publicaram fotos da torcida durante o jogo e criticaram o “pé-frio”.

- Me incomodaram muito e até me mandaram embora, diziam para eu sair da casa. E hoje continuam as brincadeiras. É uma situação meio difícil, porque me culpam pela derrota - contou.

Torcedor jamais viu uma vitória do Grêmio em jogo oficial no estádio (Foto: Reprodução/Facebook)

Coincidências à parte, Weis garante que o fracasso brasileiro na Copa não tem ligação com a sua “falta de sorte”. Ele alegou que a Seleção estava desorganizada e que o grupo foi superestimado na competição.

- Tinha todo um papo que ia ganhar em casa e o Brasil entrou de salto alto. Daí perdemos o Neymar e faltou organização no jogo.

Acho que o (técnico) Felipão deveria ter colocado o Willian no lugar do Neymar, e não o Bernard - avaliou.

O torcedor presenciou apenas um triunfo gremista, na inauguração da Arena, quando o Tricolor ganhou o amistoso contra Hamburgo por 2 a 1. Agora, dos confrontos oficiais, Weis jamais viu uma vitória do time no estádio. Das derrotas, ele cita como mais dolorosa a virada cedida ao Inter na final do Gauchão deste ano, por 2 a 1.

- Estava na Arena e não acreditei naquilo. Mas aquela queda não foi mais triste que essa derrota da Seleção. Também teve a partida contra o Atlético-MG, que perdemos para o time do Ronaldinho no aniversário do Grêmio. É azar demais - concluiu.

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