Um Gre-Nal pode ser tão definitivo que tem o poder de sinalizar, até prever, os rumos e descaminhos dos clubes. Assim foi em 1991, quando o Inter passou por cima do Grêmio com Alex, o Touro Indomável, antes de ganhar o Brasil e ver o rival ser rebaixado. O mesmo se nota em 1995. Felipão levantou taça com um time misto e confirmou o início de uma era dourada do Tricolor, enquanto o Colorado seguiria a ver navios.Trata-se do oitavo capítulo da série do GloboEsporte.com que irá relembrar, em 12 partes, os Gre-Nais que decidiram os campeões gaúchos de 24 edições do torneio, como ocorre nesta edição, em que haverá o desempate, o tira-teima (a conta está em 12 a 12) - o critério adotado na pesquisa considera clássicos que decidiram o campeão. Não precisa ser necessariamente uma final em mata-mata, mas a última rodada de um hexagonal, por exemplo. Os números são da pesquisa de Gustavo Manhago, chefe de redação de Esportes da RBS TV.
INTER: TOURO INDOMÁVEL DESTRONA O MAIOR RIVAL
Em 1991, o Grêmio via o início do fim. O clube estava atolado em dívidas e, fatalmente, viria a hegemonia no campo também se perder. Era definitivamente, o fim da magia que restou dos anos 1980. Naquela final de Gauchão, o Tricolor tentava ser heptacampeão e repetir feito dos anos 1960. A decisão se deu em três partidas, e todos apostavam em Renato Gaúcho.
Foi outro talento, todavia, que brilhou. O meia Alex, de sugestivo apelido Touro Indomável, fez 1 a 0, no primeiro duelo, no Olímpico. O Grêmio devolveria, com 2 a 0, gols de Lira e Assis no Beira-Rio. O clássico do desempate, novamente na casa vermelha, o 0 a 0 foi suficiente para o Inter voltar a mandar no Rio Grande do Sul. No ano seguinte, o Colorado seria campeão da Copa do Brasil e o Tricolor jogaria a Segunda Divisão.
GRÊMIO: BANGUZINHO APONTA ANOS DOURADOS
O ano de 1995 seria o ápice da segunda passagem de Felipão pelo Grêmio. O time chegou a todas as finais daquele ano. Começou perdendo em casa a Copa do Brasil para o Corinthians. Mas rapidamente conseguiu a recuperação com uma improvável formação. Ao ser campeão na tarde de 13 de agosto de 1995, Felipão consagrou o Banguzinho, apelido que surgiu nos bastidores do próprio clube para designar a equipe alternativa que atuava no Gauchão.
Está certo que, na grande decisão, Felipão colocou cinco titulares, em vez dos três habituais no estadual. O que não tirou a oportuna chance de os gremistas até hoje provocarem os rivais, ao vencer com um mistão. A final ficou em 2 a 1, gols de Nildo e Carlos Miguel para o Grêmio - Zé Alcino descontou.
Depois, o Tricolor seria campeão da Libertadores. E o Inter só voltaria ao cenário de grandes conquistas em 2006.
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