Manoel Flores, diretor de competições da CBF: "A ideia é se aproximar dos campeonatos que temos como referência" (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)
O Campeonato Brasileiro já tem estádios de Copa do Mundo e agora busca uma organização de Liga dos Campeões. Pelo menos é esse o discurso da CBF, que promoveu nesta terça-feira o I Seminário de Operações da Série A, em sua sede, no Rio de Janeiro. O evento contou com a presença de cartolas dos 20 clubes da Primeira Divisão e dirigentes das oito federações dos estados que serão representados no Brasileirão.
O encontro discutiu os protocolos do torneio, principalmente para os dias do evento. Tudo que diz respeito à organização da partida, como entrada e posicionamento dos times em campo, aquecimento das equipes, posicionamento da imprensa, e até a presença de crianças e mascotes no gramado foi discutido. O diretor de competições da CBF, Manoel Flores, não hesitou em reconhecer que os campeonatos europeus são espelho na tentativa de obter uma melhor organização do Brasileirão.
- Em termos de protocolo, a ideia foi se aproximar o máximo possível dos campeonatos que a gente tem como referência, campeonatos de fora, obviamente “tropicalizando”, trazendo para a nossa realidade. Não dá para sempre aplicar o que está lá fora para aqui dentro. A tendência é caminhar sempre para um campeonato mais organizado, protocolos mais organizados, limpeza maior do gramado, organização da imprensa, entrada das equipes em campo, questões de marketing, tudo isso para agregar valor ao produto do Campeonato Brasileiro. Por isso que trouxemos os clubes e federações aqui – avaliou o diretor.
O seminário contou com palestras de representantes da TV Globo e SporTV, emissoras detentoras dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, além de apresentações do diretor de Registro e Transferência da CBF, Reynaldo Buzzoni, diretor de Marketing, Gilberto Ratto, e do presidente da Comissão de Arbitragem, Sérgio Corrêa. O gerente de futebol do Corinthians, Edu Gaspar, foi um dos espectadores do evento e não vê como um sonho distante ter o Brasileirão com padrão europeu.
- Acho que devemos pensar dessa forma. Não podemos pensar pequeno com o produto que temos, com os jogadores que temos, com as arenas que temos e o nível técnico que estamos alcançando, temos que pensar assim. Participei da Liga Inglesa, na década de 1980, início dos anos 1990, e lá não era nada, um desastre, e olha como é hoje. A própria Liga dos Campeões não tinha o poder que tem hoje. A organização, esforço de todos, fez o que esses campeonatos são hoje. Sou muito crente que possamos melhorar – comentou.
Dirigentes de federações e clubes da Série A estiveram presentes no Seminário de Operações da CBF (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)
O advogado do Atlético-MG, Lucas Ottoni, revelou, inclusive, que o hino da Liga dos Campeões da Europa foi exibido no seminário como exemplo da valorização da marca e referência do que o Campeonato Brasileiro pode se tornar.
- O vídeo ilustrativo que foi mostrado foi exatamente da Liga dos Campeões. É isso que a CBF tem como exemplo e quer implementar. Claro que estamos no Brasil, um país com cultura diferente, não é algo que vamos fazer abruptamente, mas acho que gradativamente vamos conseguir alcançar, e aí vamos valorizar o produto – opinou o dirigente atleticano.
Segundo a CBF, a diretriz técnica exibida aos clubes e federações no seminário será divulgada em breve. Nesta segunda a entidade se reuniu com 17 dos 20 treinadores do Brasileirão para discutir temas e demandas das equipes. O Campeonato Brasileiro começa no próximo dia 9 de maio.
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O encontro discutiu os protocolos do torneio, principalmente para os dias do evento. Tudo que diz respeito à organização da partida, como entrada e posicionamento dos times em campo, aquecimento das equipes, posicionamento da imprensa, e até a presença de crianças e mascotes no gramado foi discutido. O diretor de competições da CBF, Manoel Flores, não hesitou em reconhecer que os campeonatos europeus são espelho na tentativa de obter uma melhor organização do Brasileirão.
- Em termos de protocolo, a ideia foi se aproximar o máximo possível dos campeonatos que a gente tem como referência, campeonatos de fora, obviamente “tropicalizando”, trazendo para a nossa realidade. Não dá para sempre aplicar o que está lá fora para aqui dentro. A tendência é caminhar sempre para um campeonato mais organizado, protocolos mais organizados, limpeza maior do gramado, organização da imprensa, entrada das equipes em campo, questões de marketing, tudo isso para agregar valor ao produto do Campeonato Brasileiro. Por isso que trouxemos os clubes e federações aqui – avaliou o diretor.
O seminário contou com palestras de representantes da TV Globo e SporTV, emissoras detentoras dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, além de apresentações do diretor de Registro e Transferência da CBF, Reynaldo Buzzoni, diretor de Marketing, Gilberto Ratto, e do presidente da Comissão de Arbitragem, Sérgio Corrêa. O gerente de futebol do Corinthians, Edu Gaspar, foi um dos espectadores do evento e não vê como um sonho distante ter o Brasileirão com padrão europeu.
- Acho que devemos pensar dessa forma. Não podemos pensar pequeno com o produto que temos, com os jogadores que temos, com as arenas que temos e o nível técnico que estamos alcançando, temos que pensar assim. Participei da Liga Inglesa, na década de 1980, início dos anos 1990, e lá não era nada, um desastre, e olha como é hoje. A própria Liga dos Campeões não tinha o poder que tem hoje. A organização, esforço de todos, fez o que esses campeonatos são hoje. Sou muito crente que possamos melhorar – comentou.
Dirigentes de federações e clubes da Série A estiveram presentes no Seminário de Operações da CBF (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)O advogado do Atlético-MG, Lucas Ottoni, revelou, inclusive, que o hino da Liga dos Campeões da Europa foi exibido no seminário como exemplo da valorização da marca e referência do que o Campeonato Brasileiro pode se tornar.
- O vídeo ilustrativo que foi mostrado foi exatamente da Liga dos Campeões. É isso que a CBF tem como exemplo e quer implementar. Claro que estamos no Brasil, um país com cultura diferente, não é algo que vamos fazer abruptamente, mas acho que gradativamente vamos conseguir alcançar, e aí vamos valorizar o produto – opinou o dirigente atleticano.
Segundo a CBF, a diretriz técnica exibida aos clubes e federações no seminário será divulgada em breve. Nesta segunda a entidade se reuniu com 17 dos 20 treinadores do Brasileirão para discutir temas e demandas das equipes. O Campeonato Brasileiro começa no próximo dia 9 de maio.
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