Reza uma máxima da sabedoria popular que o sábio é sábio por aprender com os erros dos outros, em vez dos próprios. É assim que pensa Felipão para acalmar a euforia com a iminente vaga à final do Gauchão. Mesmo somente precisando de qualquer empate em casa a partir das 16h deste sábado, o treinador lembrou, na semana passada, que o Grêmio já passou por apuros contra o Juventude em mata-mata. Isso que ele próprio tem um bom histórico diante do próximo rival.
O GloboEsporte.com apresenta quatro confrontos recentes em jogos de ida e volta entre as equipes no estadual. A história mostra favoritismo ao Grêmio, embora o Juventude já tenha complicado uma vez, em 2008. Antes, o Tricolor suplantou o time caxiense inclusive em três finais de Gauchão, levantando taças sobre o alviverde, com Felipão no comando e tendo, certa vez, seu atual auxiliar como derrotado.
> Confira aqui esses confrontos:
JARDEL: GOLS DE VOLEIO E DE BOCA
Os duelos de junho de 1996 foram de esmagadora superioridade do Grêmio. Era o ápice do esquadrão montado por Felipão, campeão da Libertadores no ano anterior e que seria, meses depois, vencedor do Brasileirão. O Juventude chegou surpreendentemente à final, mas não deu nem para o começo. O Tricolor venceu por 3 a 0 no Alfredo Jaconi. Na volta, aplicou 4 a 0, com direito a golaço de voleio e outro com a boca, ambos de Jardel.
SHOW DE "PARAÚCHO"
Chegar a uma decisão estadual deixou de ser tanta novidade ao Juventude nos anos seguintes. Tanto que, em 1999, seria campeão sobre o Inter, no Beira-Rio. Em 2001, todavia, novamente se deu mal contra o Grêmio. O enredo foi semelhante ao de 1996, com duas vitórias tricolores. Primeiro, no Jaconi, 3 a 2, com dois gols de Marcelinho Paraíba. No Olímpico, Paraíba, Polga e Eduardo Costa fecharam o 3 a 1, no primeiro título de Tite com a batuta do Grêmio.
AUXILIAR DE FELIPÃO ERA RIVAL
Seria em 2007 o momento da revanche caxiense? Que nada. Até que o primeiro jogo no Jaconi teve boa dose de emoção, num frenético empate em 3 a 3. Na volta, o Tricolor foi soberano novamente no Olímpico lotado: vitória por 3 a 1 gols de Lúcio, Diego Souza e Tcheco (duas vezes), sob comando de Mano Menezes. Atual auxiliar técnico de Felipão, Ivo Wortmann era o treinador do Juventude.
REVANCHE TARDA, MAS...
A desforra viria em 2008, no último ano de protagonismo do Juventude no estadual, antes de uma grave crise acometer o clube. Parecia que o Grêmio desfilaria novamente o seu favoritismo no Olímpico. Na ida, vitória tricolor no Jaconi por 2 a 1. Com dois gols, todavia, Mendes detonou os mandantes em Porto Alegre e, com 3 a 2 e gol qualificado, avançou à semifinal. O goleiro gremista é o mesmo: Marcelo Grohe tentará evitar o filme de terror neste sábado.
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Os duelos de junho de 1996 foram de esmagadora superioridade do Grêmio. Era o ápice do esquadrão montado por Felipão, campeão da Libertadores no ano anterior e que seria, meses depois, vencedor do Brasileirão. O Juventude chegou surpreendentemente à final, mas não deu nem para o começo. O Tricolor venceu por 3 a 0 no Alfredo Jaconi. Na volta, aplicou 4 a 0, com direito a golaço de voleio e outro com a boca, ambos de Jardel.
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Chegar a uma decisão estadual deixou de ser tanta novidade ao Juventude nos anos seguintes. Tanto que, em 1999, seria campeão sobre o Inter, no Beira-Rio. Em 2001, todavia, novamente se deu mal contra o Grêmio. O enredo foi semelhante ao de 1996, com duas vitórias tricolores. Primeiro, no Jaconi, 3 a 2, com dois gols de Marcelinho Paraíba. No Olímpico, Paraíba, Polga e Eduardo Costa fecharam o 3 a 1, no primeiro título de Tite com a batuta do Grêmio.
AUXILIAR DE FELIPÃO ERA RIVAL
Seria em 2007 o momento da revanche caxiense? Que nada. Até que o primeiro jogo no Jaconi teve boa dose de emoção, num frenético empate em 3 a 3. Na volta, o Tricolor foi soberano novamente no Olímpico lotado: vitória por 3 a 1 gols de Lúcio, Diego Souza e Tcheco (duas vezes), sob comando de Mano Menezes. Atual auxiliar técnico de Felipão, Ivo Wortmann era o treinador do Juventude.
REVANCHE TARDA, MAS...
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