Foto: Diego Vara / Agencia RBS
É com a vantagem do empate que o Grêmio decide contra o Juventude uma vaga na final do Gauchão. Após a vitória por 1 a 0 no Alfredo Jaconi, domingo passado, basta ao time de Felipão não levar gols neste sábado, às 16h, na Arena, que estará garantido na decisão contra Inter ou Brasil de Pelotas.
Parte desta responsabilidade recai sobre Pedro Geromel. O zagueiro de 29 anos, que tem uma década de experiência na Europa e duelos contra Cristiano Ronaldo e Messi no currículo, é um dos destaques da defesa menos vazada do Estadual, com oito gols sofridos. Sua parceria com Rhodolfo deixou mais difícil a vida dos adversários.
Em entrevista a ZH, Geromel fala de suas histórias no Velho Continente e dos três meses longe do time após operar o ombro esquerdo.
Como evitar os perigos do jogo aéreo do Juventude?
A gente já sabia que eles tinham uma bola parada forte, pela média de altura, e uma tática bem definida. Precisamos ter cuidado, será um jogo muito brigado.
Você pode ganhar seu primeiro título pelo Grêmio.
A torcida está há quatro anos esperando para comemorar um Gauchão. Espero que não passe deste ano.
Qual é o segredo desta parceria com o Rhodolfo?
Quando você atua com um jogador inteligente como ele, é muito fácil. Ele tem qualidade, sabe ler muito bem o jogo. Além disso, É experiente. São fatores que ajudam.
E a chegada do Erazo? Mais competição por vaga?
Muito pelo contrário. Ele veio para ajudar, já provou isso. No começo do campeonato ele foi muito bem. Se nós temos a defesa menos vazada hoje, é graças a ele, ao Rhodolfo e todo o grupo.
Como foi esse tempo parado pela cirurgia no ombro?
Foi complicado. Operação sempre é dolorido, né. Mas me recuperei bem, os médicos e fisioterapeutas do Grêmio me ajudaram muito. Hoje vou para o jogo sem medo e sem nenhum receio.
Sofreu muito com as dores do pós-operatório?
Era horrível, muito dolorido. Nenhuma posição era confortável. Andar de carro era terrível, evitava ao máximo. Fiquei um mês com o braço imobilizado. As férias foram complicadas.
Você jogou o Brasileirão com dores no ano passado?
Depois dos jogos, não conseguia levantar o braço. Pegar minha filha era difícil, doía pra caramba. No jogo, com a adrenalina, suportava. Eu tomava anti-inflamatório e convivia com as dores.
Contra o Juventude, Felipão deve manter equipe que venceu o Campinense
O Ramiro ficará seis meses afastado. Como suportar esse período?
Eu conversei com ele ontem (quinta-feira), tinha acabado de sair da operação. É complicado, mas você precisa estar focado. Tem um tempo que não vai poder fazer nada e vai perder massa muscular. Depois, vai ter de trabalhar parte física por muitos meses. Fica maçante, demora para melhorar. Mas ele trabalha forte e em seis meses estará conosco novamente.
Você se destaca por antecipar jogadas. Como desenvolveu isto?
É com o tempo. Você ganha experiência, fica mais vivido e mais concentrado. Então, você sabe mais das consequências. Quando você é guri, não se preocupa muito com isso. Mas depois que passa por algumas situações, você fica mais maduro e vê que, se estiver atento, correrá menos riscos.
Os 10 anos que você passou na Europa também ajudaram?
Sem dúvida, aprendi muito em aspectos táticos. Além disso, os técnicos com quem trabalhei me aconselharam muito. Uma série de situações que o Felipão vem pegando no nosso pé, cobrando para fazer. Por esta experiência, tenho um pouco mais de facilidade. Os treinos táticos que ele faz conosco ajudam muito.
Como foi a experiência de enfrentar Messi e Cristiano Ronaldo?
Na Espanha, o futebol é muito posicionado. Independente do adversário, a gente jogava com a nossa tática. Mas jogadores com essa qualidade podem decidir a qualquer momento. Lembro de um Barcelona x Mallorca há dois anos atrás, o placar estava 2 a 2. O Messi pegou a bola, driblou três, quatro e fez o 3 a 2. Mas você aprende muito, precisa estar sempre concentrado.
O Grêmio comprou seu vínculo junto ao Colônia, da Alemanha?
Estou emprestado ao Grêmio até a metade de 2016, quando também acaba meu contrato com o Colônia. Essa questão da compra está sendo negociada, ainda não se chegou a um acordo.
Você recebeu muito assédio do Corinthians no início do ano.
É verdade. Mas desde quando cheguei, todos me trataram muito bem. Estou muito feliz no Grêmio e não tenho nenhuma vontade de sair. E quando o desejo do jogador é ficar, é só sentar e conversar que se acerta rapidamente. Nem ouvi as propostas que meu empresário (Maickel Portela) recebeu.
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É com a vantagem do empate que o Grêmio decide contra o Juventude uma vaga na final do Gauchão. Após a vitória por 1 a 0 no Alfredo Jaconi, domingo passado, basta ao time de Felipão não levar gols neste sábado, às 16h, na Arena, que estará garantido na decisão contra Inter ou Brasil de Pelotas.
Parte desta responsabilidade recai sobre Pedro Geromel. O zagueiro de 29 anos, que tem uma década de experiência na Europa e duelos contra Cristiano Ronaldo e Messi no currículo, é um dos destaques da defesa menos vazada do Estadual, com oito gols sofridos. Sua parceria com Rhodolfo deixou mais difícil a vida dos adversários.
Em entrevista a ZH, Geromel fala de suas histórias no Velho Continente e dos três meses longe do time após operar o ombro esquerdo.
Como evitar os perigos do jogo aéreo do Juventude?
A gente já sabia que eles tinham uma bola parada forte, pela média de altura, e uma tática bem definida. Precisamos ter cuidado, será um jogo muito brigado.
Você pode ganhar seu primeiro título pelo Grêmio.
A torcida está há quatro anos esperando para comemorar um Gauchão. Espero que não passe deste ano.
Qual é o segredo desta parceria com o Rhodolfo?
Quando você atua com um jogador inteligente como ele, é muito fácil. Ele tem qualidade, sabe ler muito bem o jogo. Além disso, É experiente. São fatores que ajudam.
E a chegada do Erazo? Mais competição por vaga?
Muito pelo contrário. Ele veio para ajudar, já provou isso. No começo do campeonato ele foi muito bem. Se nós temos a defesa menos vazada hoje, é graças a ele, ao Rhodolfo e todo o grupo.
Como foi esse tempo parado pela cirurgia no ombro?
Foi complicado. Operação sempre é dolorido, né. Mas me recuperei bem, os médicos e fisioterapeutas do Grêmio me ajudaram muito. Hoje vou para o jogo sem medo e sem nenhum receio.
Sofreu muito com as dores do pós-operatório?
Era horrível, muito dolorido. Nenhuma posição era confortável. Andar de carro era terrível, evitava ao máximo. Fiquei um mês com o braço imobilizado. As férias foram complicadas.
Você jogou o Brasileirão com dores no ano passado?
Depois dos jogos, não conseguia levantar o braço. Pegar minha filha era difícil, doía pra caramba. No jogo, com a adrenalina, suportava. Eu tomava anti-inflamatório e convivia com as dores.
Contra o Juventude, Felipão deve manter equipe que venceu o Campinense
O Ramiro ficará seis meses afastado. Como suportar esse período?
Eu conversei com ele ontem (quinta-feira), tinha acabado de sair da operação. É complicado, mas você precisa estar focado. Tem um tempo que não vai poder fazer nada e vai perder massa muscular. Depois, vai ter de trabalhar parte física por muitos meses. Fica maçante, demora para melhorar. Mas ele trabalha forte e em seis meses estará conosco novamente.
Você se destaca por antecipar jogadas. Como desenvolveu isto?
É com o tempo. Você ganha experiência, fica mais vivido e mais concentrado. Então, você sabe mais das consequências. Quando você é guri, não se preocupa muito com isso. Mas depois que passa por algumas situações, você fica mais maduro e vê que, se estiver atento, correrá menos riscos.
Os 10 anos que você passou na Europa também ajudaram?
Sem dúvida, aprendi muito em aspectos táticos. Além disso, os técnicos com quem trabalhei me aconselharam muito. Uma série de situações que o Felipão vem pegando no nosso pé, cobrando para fazer. Por esta experiência, tenho um pouco mais de facilidade. Os treinos táticos que ele faz conosco ajudam muito.
Como foi a experiência de enfrentar Messi e Cristiano Ronaldo?
Na Espanha, o futebol é muito posicionado. Independente do adversário, a gente jogava com a nossa tática. Mas jogadores com essa qualidade podem decidir a qualquer momento. Lembro de um Barcelona x Mallorca há dois anos atrás, o placar estava 2 a 2. O Messi pegou a bola, driblou três, quatro e fez o 3 a 2. Mas você aprende muito, precisa estar sempre concentrado.
O Grêmio comprou seu vínculo junto ao Colônia, da Alemanha?
Estou emprestado ao Grêmio até a metade de 2016, quando também acaba meu contrato com o Colônia. Essa questão da compra está sendo negociada, ainda não se chegou a um acordo.
Você recebeu muito assédio do Corinthians no início do ano.
É verdade. Mas desde quando cheguei, todos me trataram muito bem. Estou muito feliz no Grêmio e não tenho nenhuma vontade de sair. E quando o desejo do jogador é ficar, é só sentar e conversar que se acerta rapidamente. Nem ouvi as propostas que meu empresário (Maickel Portela) recebeu.
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