Cristian Rodríguez estreou e se lesionou. Desde então, está parado (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
Um mês atrás, o clima era de euforia. Torcedores enchendo o estádio em um sábado à noite para acompanhar o primeiro jogo de Cristian Rodríguez com a camisa gremista - vestimenta, por sinal, que triplicou de vendas com o número 7 às costas. Desde então, a rotina de Cebolla tem sido de tratamento para a lesão muscular sofrida, participações eventuais em treinos, seja físicos ou com bola, e frustração por não conseguir atuar pelo Grêmio.
Os únicos 60 minutos com a camisa tricolor ocorreram no dia 14 de março, na vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro-RS, com gol do conterrâneo Braian Rodríguez. Aquela partida foi cercada de um ambiente especial justamente por ser o primeiro jogo do camisa 7, que iniciou logo como titular. Só que todo este clima foi quebrado com a informação revelada pela federação uruguaia, de que o jogador estaria cortado do amistoso que seria realizado por lesão muscular. E assim segue até hoje.
Com contrato até o final de junho, Cebolla teria 13 jogos a atuar pelo Grêmio. Na conta, não estavam as quatro partidas de suspensão dadas pela Corte italiana pela expulsão ainda com a camisa do Parma. A convocação para o amistoso do dia 28, com o Marrocos, tiraria Cristian de três jogos - consumidos pela lesão muscular. Cristian, desde que se lesionou, não atuou em sete oportunidades. A previsão era de parada por 10 dias. Hoje, o prazo está triplicado.
- Claro que há frustração, não só nossa, também dele. Mas por essas condições do futebol ele teve uma lesão, que não permite a ele fazer as práticas normais que o colocariam para um jogo. Há um esforço muito grande para uma recuperação, e há a ansiedade da comissão técnica em poder usá-lo - admitiu o diretor executivo do Grêmio, Rui Costa, em entrevista para a Rádio Bandeirantes.
O uruguaio chegou a participar de atividades com bola nas últimas semanas. Na última segunda-feira, por exemplo, treinou normalmente, marcou gols e parecia estar bem. Mas, como anteriormente, relatou desconforto aos médicos gremistas, que seguraram os trabalhos mais fortes. A insegurança partiu do jogador, que dizia não ter confiança para ser colocado nos trabalhos com bola. Mesmo que, na teoria, tivesse um quadro normal de tratamento e recuperação. O cronograma iniciou cinco dias após o duelo, com corrida no gramado do CT Luiz Carvalho. Seis dias depois, foi colocado em um trabalho com bola, onde não se sentiu à vontade. No início de abril, durante o feriado de Páscoa, o gringo voltou a fazer trabalhos físicos, após ter regredido na recuperação.
O relato dos bastidores é de que o uruguaio está motivado a voltar a jogar. Os médicos realizaram um exame de imagem e depois controlaram a situação com exames clínicos do departamento médico, que faz um acompanhamento diário. Ainda não há previsão para retorno. Em entrevista à Rádio Guaíba na noite desta segunda-feira, o médico Márcio Bolzoni disse que o jogador não deverá estar disponível para o confronto da volta da semifinal do gauchão, contra o Juventude, no fim de semana. Ficaria, portanto, uma esperança para as finais, em caso de classificação tricolor.

Grêmio treino Cristian Rodríguez Grêmio Cebolla Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Divulgação Grêmio)
- Cristian é um amigo de longa data, a gente brinca bastante. Temos falado com ele bastante e está com muita vontade de voltar. O problema está atrapalhando um pouco, mas a gente vê alegria e vontade em voltar a treinar e fazer os trabalhos na academia. A gente fica feliz em ter um jogador que ainda não jogou, mas que tem vontade de estar com a gente e torce pela gente. Tomara que volte logo para ajudar - comentou Fellipe Bastos, que atuou com o uruguaio no Benfica.
Nas últimas semanas, antes de cada jogo, sempre a informação de que o meia não estaria relacionado, por conta da lesão. Por outro lado, mostrou fora de campo que conhece bem a cultura gaúcha e participou de dois eventos: o Rodeio de Porto Alegre, no final de março, e neste fim de semana, em uma das principais competições de cavalo, classificatória para o Freio de Ouro, realizado durante a Expointer - feira internacional de agropecuária, em Esteio, região metropolitana de Porto Alegre.
Cebolla vive um impasse dentro de sua caminhada no Grêmio. Com vínculo até o final de junho, o uruguaio é um dos curiosos casos de contrato curto. E tem dois exemplos a seguir: o atacante Dener, que foi campeão gaúcho, e o centroavante Luizão, que ficou pouco tempo e saiu sem dar o resultado esperado ao Tricolor. Na última quinta, ficou torcendo da zona mista enquanto os companheiros efetuavam as cobranças de pênaltis.
O Grêmio tem a preferência para renovar com o uruguaio, que já foi alvo de outros clubes de fora do Brasil antes de assinar com os gaúchos. Ainda é necessário uma negociação com o Atlético de Madrid para definir o que ocorrerá. O certo é que o último mês foi de frustração para Cristian Rodríguez.

Cebolla acompanha disputa de pênaltis na Arena, na última quinta (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
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Um mês atrás, o clima era de euforia. Torcedores enchendo o estádio em um sábado à noite para acompanhar o primeiro jogo de Cristian Rodríguez com a camisa gremista - vestimenta, por sinal, que triplicou de vendas com o número 7 às costas. Desde então, a rotina de Cebolla tem sido de tratamento para a lesão muscular sofrida, participações eventuais em treinos, seja físicos ou com bola, e frustração por não conseguir atuar pelo Grêmio.
Os únicos 60 minutos com a camisa tricolor ocorreram no dia 14 de março, na vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro-RS, com gol do conterrâneo Braian Rodríguez. Aquela partida foi cercada de um ambiente especial justamente por ser o primeiro jogo do camisa 7, que iniciou logo como titular. Só que todo este clima foi quebrado com a informação revelada pela federação uruguaia, de que o jogador estaria cortado do amistoso que seria realizado por lesão muscular. E assim segue até hoje.
Com contrato até o final de junho, Cebolla teria 13 jogos a atuar pelo Grêmio. Na conta, não estavam as quatro partidas de suspensão dadas pela Corte italiana pela expulsão ainda com a camisa do Parma. A convocação para o amistoso do dia 28, com o Marrocos, tiraria Cristian de três jogos - consumidos pela lesão muscular. Cristian, desde que se lesionou, não atuou em sete oportunidades. A previsão era de parada por 10 dias. Hoje, o prazo está triplicado.
- Claro que há frustração, não só nossa, também dele. Mas por essas condições do futebol ele teve uma lesão, que não permite a ele fazer as práticas normais que o colocariam para um jogo. Há um esforço muito grande para uma recuperação, e há a ansiedade da comissão técnica em poder usá-lo - admitiu o diretor executivo do Grêmio, Rui Costa, em entrevista para a Rádio Bandeirantes.
O uruguaio chegou a participar de atividades com bola nas últimas semanas. Na última segunda-feira, por exemplo, treinou normalmente, marcou gols e parecia estar bem. Mas, como anteriormente, relatou desconforto aos médicos gremistas, que seguraram os trabalhos mais fortes. A insegurança partiu do jogador, que dizia não ter confiança para ser colocado nos trabalhos com bola. Mesmo que, na teoria, tivesse um quadro normal de tratamento e recuperação. O cronograma iniciou cinco dias após o duelo, com corrida no gramado do CT Luiz Carvalho. Seis dias depois, foi colocado em um trabalho com bola, onde não se sentiu à vontade. No início de abril, durante o feriado de Páscoa, o gringo voltou a fazer trabalhos físicos, após ter regredido na recuperação.
O relato dos bastidores é de que o uruguaio está motivado a voltar a jogar. Os médicos realizaram um exame de imagem e depois controlaram a situação com exames clínicos do departamento médico, que faz um acompanhamento diário. Ainda não há previsão para retorno. Em entrevista à Rádio Guaíba na noite desta segunda-feira, o médico Márcio Bolzoni disse que o jogador não deverá estar disponível para o confronto da volta da semifinal do gauchão, contra o Juventude, no fim de semana. Ficaria, portanto, uma esperança para as finais, em caso de classificação tricolor.

Grêmio treino Cristian Rodríguez Grêmio Cebolla Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Divulgação Grêmio)
- Cristian é um amigo de longa data, a gente brinca bastante. Temos falado com ele bastante e está com muita vontade de voltar. O problema está atrapalhando um pouco, mas a gente vê alegria e vontade em voltar a treinar e fazer os trabalhos na academia. A gente fica feliz em ter um jogador que ainda não jogou, mas que tem vontade de estar com a gente e torce pela gente. Tomara que volte logo para ajudar - comentou Fellipe Bastos, que atuou com o uruguaio no Benfica.
Nas últimas semanas, antes de cada jogo, sempre a informação de que o meia não estaria relacionado, por conta da lesão. Por outro lado, mostrou fora de campo que conhece bem a cultura gaúcha e participou de dois eventos: o Rodeio de Porto Alegre, no final de março, e neste fim de semana, em uma das principais competições de cavalo, classificatória para o Freio de Ouro, realizado durante a Expointer - feira internacional de agropecuária, em Esteio, região metropolitana de Porto Alegre.
Cebolla vive um impasse dentro de sua caminhada no Grêmio. Com vínculo até o final de junho, o uruguaio é um dos curiosos casos de contrato curto. E tem dois exemplos a seguir: o atacante Dener, que foi campeão gaúcho, e o centroavante Luizão, que ficou pouco tempo e saiu sem dar o resultado esperado ao Tricolor. Na última quinta, ficou torcendo da zona mista enquanto os companheiros efetuavam as cobranças de pênaltis.
O Grêmio tem a preferência para renovar com o uruguaio, que já foi alvo de outros clubes de fora do Brasil antes de assinar com os gaúchos. Ainda é necessário uma negociação com o Atlético de Madrid para definir o que ocorrerá. O certo é que o último mês foi de frustração para Cristian Rodríguez.

Cebolla acompanha disputa de pênaltis na Arena, na última quinta (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
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