Os 90 minutos de um Gre-Nal costumam ser um universo paralelo, campeonato à parte em que a vitória tem sabor próximo ao de um título. Não será diferente neste domingo, às 16h, quando Inter e Grêmio se enfrentam no Beira-Rio pela 32ª rodada do Brasileirão.
Com mais seis rodadas a disputar, o clássico de número 429 não tem caráter definitivo na frieza matemática da tabela do Campeonato Brasileiro. Mas o confronto está longe de se esgotar em seu mundo próprio e pode ter contornos decisivos a colorados e gremistas.
Ao Inter, uma vitória serve para se garantir na liderança e ampliar a arrancada de sete triunfos consecutivos que o fez sair da sexta colocação para voltar a ser líder do Brasileirão. Tudo isso sob os efeitos de encerrar o incômodo e longo jejum de 11 clássicos e mais de dois anos sem vencer o maior rival.
Para o Grêmio, vale o exato oposto - como de hábito na rivalidade gaúcha: manter a hegemonia e frear a ascensão do Colorado na briga pelo título. Mas com um adendo: o Tricolor tem a chance de dar fim à "empatite" que tanto o persegue e vencer pela primeira vez um rival do G-6 no Brasileirão.
Liderança e fim de jejum para o Inter
O Inter encara o Gre-Nal deste domingo sob duas óticas. Uma sob a sombra do passado incômodo, e a outra de olho nos reflexos para o presente e também o futuro de sua briga pelo título no Brasileirão.
O Colorado entra em campo para encerrar um retrospecto de 11 Gre-Nais sem saber o que é vitória. A última vez que o Inter venceu um clássico foi em 9 de setembro de 2018 - há mais de dois anos e quatro meses.
Na ocasião, Edenílson fez o gol do 1 a 0 válido pelo segundo turno do Brasileirão. São seis derrotas e cinco empates desde então. Na atual temporada, são quatro derrotas e dois empates em seis clássicos sob o comando de Eduardo Coudet.
O momento atual da equipe contrasta com todo esse histórico. O Inter vive uma sequência de sete vitórias seguidas no Brasileirão - e oito na temporada - sob o comando de Abel Braga.
Vencer neste domingo aumenta a arrancada e garante a equipe na liderança por mais uma rodada. Ou seja: um impulso e tanto no sonho do Tetra após 40 anos, seja pela pontuação ou pelo fator anímico.
É uma situação incômoda pelo número de jogos (sem vencer). Vamos tentar fazendo muita força. Vamos ter que jogar muito, talvez jogar mais do que jogou hoje (goleada sobre o São Paulo) para conseguir um resultado positivo.
— Abel Braga, técnico do Inter
Hegemonia e fim de "empatite" para o Grêmio
Se são 11 jogos sem vencer para o Inter, o Grêmio, por óbvio, vive o oposto. O Tricolor defende a hegemonia sobre o maior rival para encostar naquela que é a maior sequência invicta do clube em Gre-Nais. O recorde gremista é de 13 clássicos invicto. Se não perder, a equipe de Renato Portaluppi chega a 12.
Mas o duelo deste domingo não vale somente a hegemonia. O Grêmio é o atual sexto colocado no Brasileirão e defende a maior invencibilidade da competição: 16 jogos sem perder. O problema são os empates.
O Tricolor empatou metade das partidas na competição e vem de três empates seguidos. O baixo número de vitórias atrasa a equipe em suas pretensões de brigar pelo título. Especialmente no que diz respeito aos duelos com rivais do G-6. A equipe ainda não venceu seus concorrentes diretos.
Os três pontos do clássico servem de impulso para o Grêmio tentar retomar o sonho do tri. E tão importante quanto na rivalidade Gre-Nal: vencer significa segurar o Inter na liderança. Atualmente, a distância entre os rivais é de oito pontos.
Teremos mais uma decisão, rodada difícil. Nosso clássico. Se sairmos vivos das próximas duas rodadas, vamos brigar bonito pelo título, sim.
— Renato Portaluppi, técnico do Grêmio
Inter e Grêmio se enfrentam neste domingo, às 16h, no Beira-Rio, no Gre-nal 429, válido pela 32ª rodada do Brasileirão. O Colorado é o líder da competição, com 59 pontos. O Tricolor aparece em sexto, com 51.
Grêmio, Gre-Nal
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Ao Inter, uma vitória serve para se garantir na liderança e ampliar a arrancada de sete triunfos consecutivos que o fez sair da sexta colocação para voltar a ser líder do Brasileirão. Tudo isso sob os efeitos de encerrar o incômodo e longo jejum de 11 clássicos e mais de dois anos sem vencer o maior rival.
Para o Grêmio, vale o exato oposto - como de hábito na rivalidade gaúcha: manter a hegemonia e frear a ascensão do Colorado na briga pelo título. Mas com um adendo: o Tricolor tem a chance de dar fim à "empatite" que tanto o persegue e vencer pela primeira vez um rival do G-6 no Brasileirão.
Liderança e fim de jejum para o Inter
O Inter encara o Gre-Nal deste domingo sob duas óticas. Uma sob a sombra do passado incômodo, e a outra de olho nos reflexos para o presente e também o futuro de sua briga pelo título no Brasileirão.
O Colorado entra em campo para encerrar um retrospecto de 11 Gre-Nais sem saber o que é vitória. A última vez que o Inter venceu um clássico foi em 9 de setembro de 2018 - há mais de dois anos e quatro meses.
Na ocasião, Edenílson fez o gol do 1 a 0 válido pelo segundo turno do Brasileirão. São seis derrotas e cinco empates desde então. Na atual temporada, são quatro derrotas e dois empates em seis clássicos sob o comando de Eduardo Coudet.
O momento atual da equipe contrasta com todo esse histórico. O Inter vive uma sequência de sete vitórias seguidas no Brasileirão - e oito na temporada - sob o comando de Abel Braga.
Vencer neste domingo aumenta a arrancada e garante a equipe na liderança por mais uma rodada. Ou seja: um impulso e tanto no sonho do Tetra após 40 anos, seja pela pontuação ou pelo fator anímico.
É uma situação incômoda pelo número de jogos (sem vencer). Vamos tentar fazendo muita força. Vamos ter que jogar muito, talvez jogar mais do que jogou hoje (goleada sobre o São Paulo) para conseguir um resultado positivo.
— Abel Braga, técnico do Inter
Hegemonia e fim de "empatite" para o Grêmio
Se são 11 jogos sem vencer para o Inter, o Grêmio, por óbvio, vive o oposto. O Tricolor defende a hegemonia sobre o maior rival para encostar naquela que é a maior sequência invicta do clube em Gre-Nais. O recorde gremista é de 13 clássicos invicto. Se não perder, a equipe de Renato Portaluppi chega a 12.
Mas o duelo deste domingo não vale somente a hegemonia. O Grêmio é o atual sexto colocado no Brasileirão e defende a maior invencibilidade da competição: 16 jogos sem perder. O problema são os empates.
O Tricolor empatou metade das partidas na competição e vem de três empates seguidos. O baixo número de vitórias atrasa a equipe em suas pretensões de brigar pelo título. Especialmente no que diz respeito aos duelos com rivais do G-6. A equipe ainda não venceu seus concorrentes diretos.
Os três pontos do clássico servem de impulso para o Grêmio tentar retomar o sonho do tri. E tão importante quanto na rivalidade Gre-Nal: vencer significa segurar o Inter na liderança. Atualmente, a distância entre os rivais é de oito pontos.
Teremos mais uma decisão, rodada difícil. Nosso clássico. Se sairmos vivos das próximas duas rodadas, vamos brigar bonito pelo título, sim.
— Renato Portaluppi, técnico do Grêmio
Inter e Grêmio se enfrentam neste domingo, às 16h, no Beira-Rio, no Gre-nal 429, válido pela 32ª rodada do Brasileirão. O Colorado é o líder da competição, com 59 pontos. O Tricolor aparece em sexto, com 51.
Grêmio, Gre-Nal
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