Foto: Lucas Uebel
É inevitável. O Grêmio foi ao Allianz Parque para um jogo de Campeonato Brasileiro contra o Palmeiras, mas o imaginário leva as projeções para a final da Copa do Brasil com os mesmos dois protagonistas. O Tricolor fez um primeiro tempo ruim, mas saiu com o 1 a 1 no placar após melhorar no segundo.
Ou seja, ficou bem delimitado o que não pode se repetir para as decisões, ainda sem datas definidas por conta da presença do Palmeiras na final da Libertadores. O papo no intervalo mudou a cara do Grêmio e fez o time jogar uma partida razoável, mas suficiente para chegar ao 14º empate no Brasileirão.
O que deu errado
Saída de bola quebrada
Em pelo menos três oportunidades, incluindo o gol marcado por Raphael Veiga, o Grêmio errou passe quando saía do campo defensivo e acabou exposto a um contra-ataque. Jean Pyerre, logo nos primeiros segundos de jogo, por exemplo, fez isso. Alisson, no lance do gol, também.
Matheus Henrique foi outro a estar abaixo da média, o que teve impacto no todo. A mecânica da transição do Grêmio esteve quebrada com Thaciano ao lado do garoto.
Jean Pyerre naturalmente recuava para participar da saída, mas a surpresa na escalação acabava por ter movimentos sem sentido dentro do coletivo. Não passava da linha da bola para ser opção à frente.
— Erramos muitos passes, próximos à nossa área, demos contra-ataques. Todas situações do Palmeiras saíram porque erramos na saída. Claro que méritos também do Palmeiras pela marcação alta, mas o time do Grêmio está acostumado e sempre achamos uma brecha para sair — analisou Renato Portaluppi.
Time desligado
Enquanto o Palmeiras lutava para dar uma resposta à derrota para o River Plate na terça-feira, apesar da classificação, o Grêmio pareceu entrar desligado na partida. Era facilmente batido em divididas.
No lance do gol sofrido, Willian acredita até o fim e dá um carrinho para recuperar a posse. Rodrigues, que tomara a frente na jogada, é surpreendido antes de definir se afastava a bola para fora do campo ou tentava o domínio.
A postura por si só não determina o desempenho, mas é uma variável importante. Ainda mais que o próximo jogo entre as duas equipes será valendo taça.
— Demos muitos espaços. Eu poderia ter trocado três ou quatro jogadores tranquilamente no intervalo. Voltamos com outra postura, com mais determinação, e foi totalmente diferente — analisou o técnico.
Marcação frouxa
O Grêmio, nas palavras de Renato, deu muito espaço ao Palmeiras. Em diversos momentos, é verdade, estes espaços foram criados pelo Verdão. Zé Rafael era marcado por Thaciano e se movimentava para trás, abrindo campo a ser explorado na intermediária.
O mesmo vale para Raphael Veiga, vigiado por Matheus Henrique. Os movimentos dos dois criavam dúvidas nos defensores. Além disso, a pressão gremista a quem tinha a bola era lenta, sem incomodar os rivais.
O que não gostei foi que demoramos para entrar na partida, demos muito espaço. Não pode acontecer, principalmente quando enfrenta uma equipe qualificada como o Palmeiras.
— Renato Portaluppi
O que deu certo
Efetividade e Diego Souza
Em cerca de 15 minutos, Diego Souza teve três chances para colocar a bola na rede. Acertou uma. Foram só 16 passes em todo o jogo, para exemplificar a baixa taxa de participação do centroavante. Ainda assim, o gol anotado de cabeça deixou claro quão imprescindível é o experiente jogador para o time.
Aliás, ele tem sido um dos destaques do ano. Diego tem 24 gols na temporada e igualou Caio Dantas, do Sampaio Corrêa, na artilharia do Brasil. O número está acima dos gols marcados por Everton Cebolinha, por exemplo, nos últimos anos.
Maicon melhora o meio
O Grêmio fez um jogo razoável e sem sofrer tanto do meio para o fim do segundo tempo. Antes, Vanderlei trabalhou à exaustão. Pois bem, foram pouco mais de 10 minutos em campo, mas Maicon comandou esta melhora.
Jean Pyerre se fixou como volante e isso também melhorou a dinâmica do meio. Thaciano trocava de função com o companheiro e, depois, Pinares entrou fixo na frente. De frente, Jean sofreu menos na partida. Com Maicon ao lado, o jogo fluiu bem mais.
Na comparação com o jovem, é o experiente volante a avançar e criar a jogada para o gol de Diego Souza. Na área, estava Pinares. E posicionado como último volante, Jean Pyerre.
Vanderlei salva atrás
O goleiro garantiu o ponto gremista, sem dúvida. No primeiro tempo, já havia feito defesas importantes e difíceis. No segundo, especialmente no voleio de Willian, evitou um golaço e mostrou todo seu reflexo.
Sua participação foi determinante para garantir o resultado e retomar confiança. Esse nível pode ser importante em uma final de campeonato.
Grêmio, Análise, Empate, Brasileirão
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Ou seja, ficou bem delimitado o que não pode se repetir para as decisões, ainda sem datas definidas por conta da presença do Palmeiras na final da Libertadores. O papo no intervalo mudou a cara do Grêmio e fez o time jogar uma partida razoável, mas suficiente para chegar ao 14º empate no Brasileirão.
O que deu errado
Saída de bola quebrada
Em pelo menos três oportunidades, incluindo o gol marcado por Raphael Veiga, o Grêmio errou passe quando saía do campo defensivo e acabou exposto a um contra-ataque. Jean Pyerre, logo nos primeiros segundos de jogo, por exemplo, fez isso. Alisson, no lance do gol, também.
Matheus Henrique foi outro a estar abaixo da média, o que teve impacto no todo. A mecânica da transição do Grêmio esteve quebrada com Thaciano ao lado do garoto.
Jean Pyerre naturalmente recuava para participar da saída, mas a surpresa na escalação acabava por ter movimentos sem sentido dentro do coletivo. Não passava da linha da bola para ser opção à frente.
— Erramos muitos passes, próximos à nossa área, demos contra-ataques. Todas situações do Palmeiras saíram porque erramos na saída. Claro que méritos também do Palmeiras pela marcação alta, mas o time do Grêmio está acostumado e sempre achamos uma brecha para sair — analisou Renato Portaluppi.
Time desligado
Enquanto o Palmeiras lutava para dar uma resposta à derrota para o River Plate na terça-feira, apesar da classificação, o Grêmio pareceu entrar desligado na partida. Era facilmente batido em divididas.
No lance do gol sofrido, Willian acredita até o fim e dá um carrinho para recuperar a posse. Rodrigues, que tomara a frente na jogada, é surpreendido antes de definir se afastava a bola para fora do campo ou tentava o domínio.
A postura por si só não determina o desempenho, mas é uma variável importante. Ainda mais que o próximo jogo entre as duas equipes será valendo taça.
— Demos muitos espaços. Eu poderia ter trocado três ou quatro jogadores tranquilamente no intervalo. Voltamos com outra postura, com mais determinação, e foi totalmente diferente — analisou o técnico.
Marcação frouxa
O Grêmio, nas palavras de Renato, deu muito espaço ao Palmeiras. Em diversos momentos, é verdade, estes espaços foram criados pelo Verdão. Zé Rafael era marcado por Thaciano e se movimentava para trás, abrindo campo a ser explorado na intermediária.
O mesmo vale para Raphael Veiga, vigiado por Matheus Henrique. Os movimentos dos dois criavam dúvidas nos defensores. Além disso, a pressão gremista a quem tinha a bola era lenta, sem incomodar os rivais.
O que não gostei foi que demoramos para entrar na partida, demos muito espaço. Não pode acontecer, principalmente quando enfrenta uma equipe qualificada como o Palmeiras.
— Renato Portaluppi
O que deu certo
Efetividade e Diego Souza
Em cerca de 15 minutos, Diego Souza teve três chances para colocar a bola na rede. Acertou uma. Foram só 16 passes em todo o jogo, para exemplificar a baixa taxa de participação do centroavante. Ainda assim, o gol anotado de cabeça deixou claro quão imprescindível é o experiente jogador para o time.
Aliás, ele tem sido um dos destaques do ano. Diego tem 24 gols na temporada e igualou Caio Dantas, do Sampaio Corrêa, na artilharia do Brasil. O número está acima dos gols marcados por Everton Cebolinha, por exemplo, nos últimos anos.
Maicon melhora o meio
O Grêmio fez um jogo razoável e sem sofrer tanto do meio para o fim do segundo tempo. Antes, Vanderlei trabalhou à exaustão. Pois bem, foram pouco mais de 10 minutos em campo, mas Maicon comandou esta melhora.
Jean Pyerre se fixou como volante e isso também melhorou a dinâmica do meio. Thaciano trocava de função com o companheiro e, depois, Pinares entrou fixo na frente. De frente, Jean sofreu menos na partida. Com Maicon ao lado, o jogo fluiu bem mais.
Na comparação com o jovem, é o experiente volante a avançar e criar a jogada para o gol de Diego Souza. Na área, estava Pinares. E posicionado como último volante, Jean Pyerre.
Vanderlei salva atrás
O goleiro garantiu o ponto gremista, sem dúvida. No primeiro tempo, já havia feito defesas importantes e difíceis. No segundo, especialmente no voleio de Willian, evitou um golaço e mostrou todo seu reflexo.
Sua participação foi determinante para garantir o resultado e retomar confiança. Esse nível pode ser importante em uma final de campeonato.
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Comentários
Comentários (4)
Entra trotando em campo. Foi assim contra o Santos. Flamengo ano passado. Um time lento, que só acorda quando leva um gol. Não a toa é o recordista de empates. Ou se contenta em fazer um jogo morno, ou corre atrás quando leva um gol para empatar.
O time é sem vontade. Só corre e se esforça quando está atrás no
Thaciano concordo mais o jean a culpa e do Renato colocando o jean a traz e mostrou mais uma vez que o Renato e burro e teimoso suas convicções estão o derrubando mais uma vez ja era pra nos sermos lider do brasileirão faz tempo so o tapado não quer agora não tem desculpas de 2 ou 3 competições esta jogando so uma e dois empates por teimosia
Taciano e jean fraquíssimos e tem q voltar o geromel
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