Marcelo Moreno sem arrependimento por trocar Brasil pela China, mas sente saudade(Divulgação)
Mesmo na China, Marcelo Moreno não deixa de acompanhar o futebol brasileiro. Perto de disputar a Copa América, o atacante boliviano, que acertou com o Changchun Yatai no início do ano, disse que sente falta do país que o projetou para o futebol, após passagem recente por Grêmio, Cruzeiro e Flamengo. O principal motivo é a falta de calor humano por parte da torcida.
- Sinto saudades de tudo no Brasil! É um país no qual me sinto à vontade e o lugar onde tudo começou na minha carreira de futebol. O Brasil abriu as portas para mim e serei eternamente grato. Porém, aquela alegria contagiante do torcedor é umas das coisas das que mais sinto falta... – disse, em entrevista ao site da Conmebol.
Antes de fechar com o time chinês, o atacante iniciou a temporada pelo Grêmio após ser campeão brasileiro no ano passado, emprestado ao Cruzeiro. Questionado sobre os ex-times, Moreno tem opiniões distintas, ainda que em forma de elogios.
- Acredito que o Cruzeiro, mesmo após mudar peças-chave do time, conseguirá manter o que vem fazendo. Tem uma ótima presidência, um treinador (Marcelo Oliveira) que sabe lidar com o jogador, e, principalmente, o ambiente de família no cotidiano de trabalho, o que é um aspecto fundamental para o clube. Já no Grêmio, fiquei lá apenas um mês entre a minha volta ao time e a negociação para a China. O clube passa por um momento de reciclagem, mudando muitos jogadores e apostando nos que subiram da base. Contudo, eles têm um ótimo treinador (Luiz Felipe Scolari), que pode ajudar muito neste momento. Mas é necessário um tempo para que o time possa apresentar aquele futebol que o Grêmio demonstrou durante sua história.

Apesar da saudade do Brasil, ele garante estar feliz na China. As novidades culturais são bem-vindas. Mas o motivo da saída do Grêmio não foi exatamente esse.
- Estava focado na pré-temporada e nos primeiros jogos do Grêmio, mas sabia que poderia chegar alguma proposta oficial, porque fiz uma temporada muito boa em 2014. Deixei a questão da negociação mais para o meu empresário e a diretoria do Grêmio resolverem, pois o clube também tinha seus planos e analisaria qual situação seria interessante para eles. Três coisas pesaram no momento em que a proposta chegou: o desafio de jogar no futebol chinês, que vive um crescimento muito interessante e está proporcionando uma liga cada vez mais competitiva e de qualidade; a proposta financeira, que foi sim atrativa, pois os clubes da China estão investindo bem para entrarem fortes na competição; e a situação do Grêmio, que tinha a chance de recuperar o que investiu em mim, já que estava em meu último ano de contrato. Acredito que foi bom para todos, pois o clube pode usar o dinheiro para resolver outras questões que são importantes.
Moreno poderá matar a saudade da terra, ainda que de forma parcial, entre junho e julho. Ele estará com a Bolívia na Copa América e, diante da fragilidade da sua seleção, propõe mudanças.
- Jogar em uma seleção já é uma pressão para qualquer jogador. A torcida deseja sempre vencer e quer ver o time evoluindo. Quando a cobrança é sadia, ela nos incentiva a melhorar cada vez mais. Porém, para alcançarmos um outro patamar, a FBF tem que investir mais em nosso ambiente de trabalho, no local onde nos concentramos e investir da Liga Boliviana às divisões inferiores. Tudo exige um tempo de preparação. E esse tempo nós, jogadores, queremos que chegue logo. Trabalhar sem condições sempre te deixará atrás das outras seleções. Isso é triste para nós que damos as caras e suamos a camisa por nosso país.
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- Atitude de Luís Castro empolga torcida, mas finanças do clube preocupam.
Mesmo na China, Marcelo Moreno não deixa de acompanhar o futebol brasileiro. Perto de disputar a Copa América, o atacante boliviano, que acertou com o Changchun Yatai no início do ano, disse que sente falta do país que o projetou para o futebol, após passagem recente por Grêmio, Cruzeiro e Flamengo. O principal motivo é a falta de calor humano por parte da torcida.
- Sinto saudades de tudo no Brasil! É um país no qual me sinto à vontade e o lugar onde tudo começou na minha carreira de futebol. O Brasil abriu as portas para mim e serei eternamente grato. Porém, aquela alegria contagiante do torcedor é umas das coisas das que mais sinto falta... – disse, em entrevista ao site da Conmebol.
Antes de fechar com o time chinês, o atacante iniciou a temporada pelo Grêmio após ser campeão brasileiro no ano passado, emprestado ao Cruzeiro. Questionado sobre os ex-times, Moreno tem opiniões distintas, ainda que em forma de elogios.
- Acredito que o Cruzeiro, mesmo após mudar peças-chave do time, conseguirá manter o que vem fazendo. Tem uma ótima presidência, um treinador (Marcelo Oliveira) que sabe lidar com o jogador, e, principalmente, o ambiente de família no cotidiano de trabalho, o que é um aspecto fundamental para o clube. Já no Grêmio, fiquei lá apenas um mês entre a minha volta ao time e a negociação para a China. O clube passa por um momento de reciclagem, mudando muitos jogadores e apostando nos que subiram da base. Contudo, eles têm um ótimo treinador (Luiz Felipe Scolari), que pode ajudar muito neste momento. Mas é necessário um tempo para que o time possa apresentar aquele futebol que o Grêmio demonstrou durante sua história.

Apesar da saudade do Brasil, ele garante estar feliz na China. As novidades culturais são bem-vindas. Mas o motivo da saída do Grêmio não foi exatamente esse.
- Estava focado na pré-temporada e nos primeiros jogos do Grêmio, mas sabia que poderia chegar alguma proposta oficial, porque fiz uma temporada muito boa em 2014. Deixei a questão da negociação mais para o meu empresário e a diretoria do Grêmio resolverem, pois o clube também tinha seus planos e analisaria qual situação seria interessante para eles. Três coisas pesaram no momento em que a proposta chegou: o desafio de jogar no futebol chinês, que vive um crescimento muito interessante e está proporcionando uma liga cada vez mais competitiva e de qualidade; a proposta financeira, que foi sim atrativa, pois os clubes da China estão investindo bem para entrarem fortes na competição; e a situação do Grêmio, que tinha a chance de recuperar o que investiu em mim, já que estava em meu último ano de contrato. Acredito que foi bom para todos, pois o clube pode usar o dinheiro para resolver outras questões que são importantes.
Moreno poderá matar a saudade da terra, ainda que de forma parcial, entre junho e julho. Ele estará com a Bolívia na Copa América e, diante da fragilidade da sua seleção, propõe mudanças.
- Jogar em uma seleção já é uma pressão para qualquer jogador. A torcida deseja sempre vencer e quer ver o time evoluindo. Quando a cobrança é sadia, ela nos incentiva a melhorar cada vez mais. Porém, para alcançarmos um outro patamar, a FBF tem que investir mais em nosso ambiente de trabalho, no local onde nos concentramos e investir da Liga Boliviana às divisões inferiores. Tudo exige um tempo de preparação. E esse tempo nós, jogadores, queremos que chegue logo. Trabalhar sem condições sempre te deixará atrás das outras seleções. Isso é triste para nós que damos as caras e suamos a camisa por nosso país.
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