Foto: Lucas Uebel
O Grêmio resolveu retomar uma estratégia muito utilizada no Campeonato Brasileiro. O time reserva venceu o Atlético-GO, consolidou a quinta colocação na tabela com 45 pontos e teve Alisson durante os 90 minutos em campo. Uma surpresa dentro do planejamento da comissão técnica, mas um recado claro da titularidade do jogador.
A mensagem não veio do técnico Renato Portaluppi. Apareceu justamente do rendimento de Alisson. Enquanto ninguém conseguiu ocupar o espaço com a consistência buscada, o meia-atacante, mesmo após 70 dias sem jogar, mostrou uma desenvoltura até inesperada.
Jogou a partida inteira quando deveria ter saído aos 15 do segundo tempo, no momento das entradas de Thaciano e Everton em campo. Ferreira e Vanderson saíram, mas só porque o jovem lateral-direito sofria com câimbras. Alisson virou para o banco e pediu: "calma, eu tô bem".
— É um jogador importante para a gente. Minha intenção não era deixá-lo jogar os 90 minutos. Voltou muito bem, agrega dentro do grupo, é inteligente. Maior satisfação é ter jogado os 90 minutos, não era minha intenção, mas quem ganhou foi o jogador e eu que tenho mais uma opção para quarta-feira — analisou Renato.
A lesão de Alisson ocorreu dia 17 de outubro, 72 dias atrás, quando o Grêmio empatou em 0 a 0 com o São Paulo, mesmo rival da semifinal da Copa do Brasil. No jogo, Tchê Tchê pisou no tornozelo do gremista. O treinador ironizou análises sobre o lance.
"Teve uma lesão séria contra o São Paulo, no Morumbi. 'Não foi nada', mas ficou de muletas, ficou 75 dias sem jogar. Mas não foi nada (no lance)." — Renato Portaluppi
A sua inteligência e capacidade tática são ausências sentidas no período afastado. Luiz Fernando e Ferreira, os nomes mais usados por ali, apresentam características completamente diferentes. Pinares talvez seja o nome mais próximo a Alisson, mas é pouco usado ainda pelo setor.
A participação consistente, especialmente no primeiro tempo, e com 90 minutos em campo, o coloca como um acréscimo grande para o elenco, seja durante a partida ou iniciando o jogo. A diferença técnica de Thaciano, titular na Arena, para Alisson, é considerável, com todo respeito ao primeiro.
Gols pela direita
A presença de Alisson inclusive deu volume ao time pela direita. Por ali saíram as principais jogadas gremistas no primeiro tempo, inclusive duas finalizações do próprio meia-atacante. E o gol contra de Dudu ocorre após triangulação que envolve também Lucas Silva.
Na segunda etapa, Alisson caiu de rendimento. Mas já havia mostrado o suficiente. O Grêmio chegou ao segundo gol com Diego Churín após passe de Pinares e participação de Vanderson. O camisa 23, aliás, está envolvido, no meio da área. É por conta de um impedimento dele que o VAR demorou para validar o lance.
O lateral foi outra grata notícia do jogo. Apesar de passes incompletos — líder da estatística com 10 — e falha no gol do Atlético-GO, marcado por Ferrareis minutos antes de Churín encontrar as redes, teve boa participação no ataque enquanto em campo.
O Grêmio volta a treinar na tarde desta segunda-feira no CT Luiz Carvalho e já parte para a concentração. Ainda treinará na terça e viaja para a capital paulista.
Grêmio, Vitória, Brasileirão, Análise
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A mensagem não veio do técnico Renato Portaluppi. Apareceu justamente do rendimento de Alisson. Enquanto ninguém conseguiu ocupar o espaço com a consistência buscada, o meia-atacante, mesmo após 70 dias sem jogar, mostrou uma desenvoltura até inesperada.
Jogou a partida inteira quando deveria ter saído aos 15 do segundo tempo, no momento das entradas de Thaciano e Everton em campo. Ferreira e Vanderson saíram, mas só porque o jovem lateral-direito sofria com câimbras. Alisson virou para o banco e pediu: "calma, eu tô bem".
— É um jogador importante para a gente. Minha intenção não era deixá-lo jogar os 90 minutos. Voltou muito bem, agrega dentro do grupo, é inteligente. Maior satisfação é ter jogado os 90 minutos, não era minha intenção, mas quem ganhou foi o jogador e eu que tenho mais uma opção para quarta-feira — analisou Renato.
A lesão de Alisson ocorreu dia 17 de outubro, 72 dias atrás, quando o Grêmio empatou em 0 a 0 com o São Paulo, mesmo rival da semifinal da Copa do Brasil. No jogo, Tchê Tchê pisou no tornozelo do gremista. O treinador ironizou análises sobre o lance.
"Teve uma lesão séria contra o São Paulo, no Morumbi. 'Não foi nada', mas ficou de muletas, ficou 75 dias sem jogar. Mas não foi nada (no lance)." — Renato Portaluppi
A sua inteligência e capacidade tática são ausências sentidas no período afastado. Luiz Fernando e Ferreira, os nomes mais usados por ali, apresentam características completamente diferentes. Pinares talvez seja o nome mais próximo a Alisson, mas é pouco usado ainda pelo setor.
A participação consistente, especialmente no primeiro tempo, e com 90 minutos em campo, o coloca como um acréscimo grande para o elenco, seja durante a partida ou iniciando o jogo. A diferença técnica de Thaciano, titular na Arena, para Alisson, é considerável, com todo respeito ao primeiro.
Gols pela direita
A presença de Alisson inclusive deu volume ao time pela direita. Por ali saíram as principais jogadas gremistas no primeiro tempo, inclusive duas finalizações do próprio meia-atacante. E o gol contra de Dudu ocorre após triangulação que envolve também Lucas Silva.
Na segunda etapa, Alisson caiu de rendimento. Mas já havia mostrado o suficiente. O Grêmio chegou ao segundo gol com Diego Churín após passe de Pinares e participação de Vanderson. O camisa 23, aliás, está envolvido, no meio da área. É por conta de um impedimento dele que o VAR demorou para validar o lance.
O lateral foi outra grata notícia do jogo. Apesar de passes incompletos — líder da estatística com 10 — e falha no gol do Atlético-GO, marcado por Ferrareis minutos antes de Churín encontrar as redes, teve boa participação no ataque enquanto em campo.
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