Romildo comanda profunda mudança financeira
(Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
Desde janeiro deste ano, o Grêmio coloca em prática uma política que entende ser pioneira para o futebol brasileiro. O presidente Romildo Bolzan Júnior comandou uma mudança profunda, com redução da folha salarial. Que será visualizada pelo torcedor gremista e pelo público em geral a partir do segundo semestre de 2015. É quando o clube projeta que, na prática, será possível observar os primeiros resultados dos cortes.
O balanço do primeiro trimestre da gestão de Romildo será apresentado no final de abril. Alguns resultados poderão ser observados neste primeiro levantamento. Mas, a partir do segundo trimestre, a redução da folha ficará visível em números aos olhos de todos - neste primeiro trimestre, o clube ainda carregou salários altos de jogadores que saíram depois. O objetivo era cortar a folha em até R$ 3,5 milhões e deixá-la próximo dos R$ 4 milhões mensais. Em junho, será possível ter a ideia se tal intenção foi atingida.
Com a redução, o Tricolor tenta voltar a ter fluxo de caixa. Algo necessário para manter o clube em dia, seja em pagamento de salários ou outras necessidades no funcionamento diário. Além disso, o principal objetivo é que se rompa a sequência de adiantamentos de receitas que acaba inviabilizando sequências de gestões com o caixa em dia. Recentemente, o clube acertou a rescisão amigável do volante Adriano, após um acordo com o jogador.
Nesta semana, o clube divulgou o demonstrativo financeiro do ano passado, com déficit de R$ 31,4 milhões. Segundo o vice-presidente Odorico Roman, presente na gestão passada e também integrante do Conselho de Administração com Romildo, afirmou que o número negativo ocorreu por conta de juros e encargos sobre o estoque histórico de dívidas do clube, queda das receitas sociais e ajustes de contingências judiciais (em torno de R$ 7 milhões).
Roman também contesta as acusações de gastos elevados em 2014 no departamento de futebol. No último ano, o gasto com o futebol foi 6% superior ao do ano de 2012, último ano antes de Fábio Koff reassumir o clube. Na época, o então presidente Paulo Odone ainda contou com receitas extraordinárias (R$ 35 milhões), como luvas pela negociação dos direitos de transmissão, e conseguiu superávit.
O Tricolor mantém a preocupação com o futuro. Se Romildo não conseguir conter os gastos e ajeitar as finanças em dois anos de gestão, o que seria normal, pode fazer com que o planejamento estratégico montado vire um compromisso do clube, e não apenas de sua gestão. As medidas são vistas como pioneiras e necessárias a todos os clubes, principalmente após a assinatura da renegociação das dívidas pela presidente Dilmar Rousseff e as novas regras do futebol brasileiro.
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(Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
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O balanço do primeiro trimestre da gestão de Romildo será apresentado no final de abril. Alguns resultados poderão ser observados neste primeiro levantamento. Mas, a partir do segundo trimestre, a redução da folha ficará visível em números aos olhos de todos - neste primeiro trimestre, o clube ainda carregou salários altos de jogadores que saíram depois. O objetivo era cortar a folha em até R$ 3,5 milhões e deixá-la próximo dos R$ 4 milhões mensais. Em junho, será possível ter a ideia se tal intenção foi atingida.
Com a redução, o Tricolor tenta voltar a ter fluxo de caixa. Algo necessário para manter o clube em dia, seja em pagamento de salários ou outras necessidades no funcionamento diário. Além disso, o principal objetivo é que se rompa a sequência de adiantamentos de receitas que acaba inviabilizando sequências de gestões com o caixa em dia. Recentemente, o clube acertou a rescisão amigável do volante Adriano, após um acordo com o jogador.
Nesta semana, o clube divulgou o demonstrativo financeiro do ano passado, com déficit de R$ 31,4 milhões. Segundo o vice-presidente Odorico Roman, presente na gestão passada e também integrante do Conselho de Administração com Romildo, afirmou que o número negativo ocorreu por conta de juros e encargos sobre o estoque histórico de dívidas do clube, queda das receitas sociais e ajustes de contingências judiciais (em torno de R$ 7 milhões).
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O Tricolor mantém a preocupação com o futuro. Se Romildo não conseguir conter os gastos e ajeitar as finanças em dois anos de gestão, o que seria normal, pode fazer com que o planejamento estratégico montado vire um compromisso do clube, e não apenas de sua gestão. As medidas são vistas como pioneiras e necessárias a todos os clubes, principalmente após a assinatura da renegociação das dívidas pela presidente Dilmar Rousseff e as novas regras do futebol brasileiro.
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