Promovido ao Sub-19 do Grêmio, Luiz Gabardo projeta novos desafios

Foto: Fernando Martinez / Aguante Comunicação

Promovido ao comando do Sub-19 do Grêmio, Luiz Gabardo Junior começa neste sábado a disputa do Gauchão Júnior. Após chegar ao clube 11 anos atrás como auxiliar-técnico para trabalhar com a categoria Sub-14, Gabardo se notabilizou pelo trabalho na lapidação de vários jogadores jovens que chegaram ao time profissional, como Raul e Lincoln, e tantos outros nomes. Com muitos meninos do grupo campeão gaúcho sub-17, antes comandado por Jardine, o Grêmio buscará o bicampeonato da categoria.

Entre alguns dos nomes mais conhecidos, Gabardo terá à disposição o zagueiro Iago, os volantes Zé Augusto e Natan (irmão de Yuri Mamute), o meia Conrado e os atacantes Erick e Nicolas Careca (já esteve entre os profissionais).

Elogiado internamente pelo trabalho desenvolvido com os mais jovens, agora Gabardo trabalha com jogadores de idade que já costumam ser chamados por Felipão ao grupo principal. Além da administração de problemas comuns na rotina de treinamentos e condução de jogadores ao profissional, alguns novos desafios se apresentam na Sub-19.

— Estou vivendo essa realidade. Agora os jogadores já querem subir ao profissional, têm um salário melhor, um pouco mais de assédio e começa a ter as guriazinhas em volta. É um pouco mais de preocupação com o extracampo do que com a rotina de treinamentos da semana. Temos que também orientar a questão de carreira — avalia.

Aproveitando as diretrizes estabelecidas por Felipão e a direção, a ideia é fazer com que mais atacantes, meias-atacantes e laterais cheguem aos profissionais.

— Essa é a fase da lapidação, de aprender a ter a decisão certa. É o último passo antes do profissional, saber bem a parte tática e de que eles entendam os sistemas de jogo e também joguem com a pressão de tentar ser o mais perfeito possível — diz Gabardo sobre o que é buscado nos treinamentos.

Para garantir o amadurecimento da gurizada, a ideia da direção é aproveitar o time sub-19 em pelo menos seis competições em 2015, algumas delas que permitiriam o uso até do sub-20. Além de contar com a experiência de ser um ex-jogador, Gabardo é formado em educação física e atuou por algumas equipes gaúchas antes de se aposentar.

— Tive a experiência de vestiário e também acadêmica. Tento conciliar as duas. A questão da liderança me ajuda no dia a dia, e a metodologia para montar a preparação veio dos estudos.


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