Walter Feldman será secretario-geral da CBF a partir do próximo dia 14 de abril (Foto: Karina Zambrana - ASCOM/MS)
O artigo 5º da Medida Provisória (MP) assinada na semana passada pela presidente Dilma Rousseff foi duramente criticado pelo ex-deputado federal Walter Feldman, que no próximo dia 14 de abril assumirá o posto de secretário-geral da CBF. O artigo em questão impõe diversas obrigações às entidades responsáveis por organizar competições de futebol no país, como prestar contas com supervisão de auditoria independente, limitação dos mandatos e inclusão de atletas nos colegiados que irão eleger os cargos da entidade.
Segundo Feldman, há problemas legais na MP elaborada pelo governo, que contou com a participação de vários setores ligados ao futebol brasileiro.
- Quem redigiu esse texto ultrapassou a barreira da constitucionalidade e falo isso como parlamentar que atuou por 40 anos na política e não como representante da CBF. Isso é uma intervenção do governo e pode ser um enorme retrocesso se alguns pontos forem aprovados – afirmou ele.
Feldman ainda criticou a criação da Autoridade Pública que ficará responsável por fiscalizar as medidas incluídas no documento apresentado pelo governo.
- A criação de uma Autoridade Pública de governança do futebol não corresponde a um estado democrático – apontou o ex-deputado federal, que comparou os pontos inseridos no texto a um "manifesto político", que é quando um parlamentar tem uma ideia ou projeto que não se enquadra em uma lei.
Sobre limitar o mandato dos dirigentes da CBF em quatro anos com possibilidade de prorrogar pelo mesmo período, Feldman apontou que o mesmo não pode ser feito em outros segmentos.
- Imagine colocar limites em outras entidades, como uma OAB, por exemplo. Eles injetaram uma série de medidas que não têm base jurídica nenhuma – comentou ele.
Perguntado sobre a polêmica de a MP enquadrar a entidades do futebol brasileiro, o deputado Otávio Leite afirmou que a questão será discutida no Congresso.
- Cabe um debate jurídico sobre essa medida e isso será levado a plenário pois não podemos aprovar algo que seja insconstitucional – afirmou o deputado, para quem “a CBF deverá entrar em campo para debater o tema”.
VEJA TAMBÉM
- Calote não! Grêmio rompe com a Alfabet e busca substituto imediato para estampar a camisa em 2026!
- Agora é oficial! Luís Castro chega ao Grêmio com projeto gigante e revoluciona toda a estrutura do clube!
- Felipão, portugueses e reforços fora de campo: veja a nova comissão do Grêmio
O artigo 5º da Medida Provisória (MP) assinada na semana passada pela presidente Dilma Rousseff foi duramente criticado pelo ex-deputado federal Walter Feldman, que no próximo dia 14 de abril assumirá o posto de secretário-geral da CBF. O artigo em questão impõe diversas obrigações às entidades responsáveis por organizar competições de futebol no país, como prestar contas com supervisão de auditoria independente, limitação dos mandatos e inclusão de atletas nos colegiados que irão eleger os cargos da entidade.
Segundo Feldman, há problemas legais na MP elaborada pelo governo, que contou com a participação de vários setores ligados ao futebol brasileiro.
- Quem redigiu esse texto ultrapassou a barreira da constitucionalidade e falo isso como parlamentar que atuou por 40 anos na política e não como representante da CBF. Isso é uma intervenção do governo e pode ser um enorme retrocesso se alguns pontos forem aprovados – afirmou ele.
Feldman ainda criticou a criação da Autoridade Pública que ficará responsável por fiscalizar as medidas incluídas no documento apresentado pelo governo.
- A criação de uma Autoridade Pública de governança do futebol não corresponde a um estado democrático – apontou o ex-deputado federal, que comparou os pontos inseridos no texto a um "manifesto político", que é quando um parlamentar tem uma ideia ou projeto que não se enquadra em uma lei.
Sobre limitar o mandato dos dirigentes da CBF em quatro anos com possibilidade de prorrogar pelo mesmo período, Feldman apontou que o mesmo não pode ser feito em outros segmentos.
- Imagine colocar limites em outras entidades, como uma OAB, por exemplo. Eles injetaram uma série de medidas que não têm base jurídica nenhuma – comentou ele.
Perguntado sobre a polêmica de a MP enquadrar a entidades do futebol brasileiro, o deputado Otávio Leite afirmou que a questão será discutida no Congresso.
- Cabe um debate jurídico sobre essa medida e isso será levado a plenário pois não podemos aprovar algo que seja insconstitucional – afirmou o deputado, para quem “a CBF deverá entrar em campo para debater o tema”.
VEJA TAMBÉM
- Calote não! Grêmio rompe com a Alfabet e busca substituto imediato para estampar a camisa em 2026!
- Agora é oficial! Luís Castro chega ao Grêmio com projeto gigante e revoluciona toda a estrutura do clube!
- Felipão, portugueses e reforços fora de campo: veja a nova comissão do Grêmio

Comentários
Enviar Comentário
Aplicativo Gremio Avalanche
Leia também
Novo técnico do Grêmio: conheça as características de Luís Castro
Grêmio anuncia contratação de Luís Castro e recebe apoio de Felipão.
Luís Castro elogia "história rica" do Grêmio e é recebido por Felipão
Felipão Envio Mensagem de Apoio a Luís Castro após Acerto com Grêmio
Grêmio duela com Santos na semifinal da Copinha Feminina
Grêmio busca reforços na base em país da Copa do Mundo.
Grêmio negocia novo patrocinador máster para temporada 2026.