Grêmio tem percentual de mais de 20 de inadimplência com sócios

O Grêmio ainda processa os dados, mas já tem o percentual aproximado da inadimplência dos sócios durante as semanas de quarentena: mais de 20%. O dado aumenta a preocupação entre os dirigentes com relação ao orçamento da temporada e planejamento em meio à pandemia do novo coronavírus.



De acordo com o clube, o número de sócios segue perto de 88 mil, mas o atraso por três meses ou mais faz com que o cadastro saia do sistema. Em junho é possível que haja queda no total de associações, seguindo o critério.

A estimativa do Grêmio é que os sócios garantam pelo menos R$ 7 milhões por mês ao clube. Com associados sem pagar a mensalidade, a receita diminui e impacta nas contas do dia a dia. "Houve uma queda bem acentuada", resumiu Romildo Bolzan Jr., presidente do Grêmio, ao tratar do assunto.

Na semana passada, o Grêmio lançou benefícios aos associados que mantiverem as mensalidades em dia. Uma das medidas é dar acesso ao sócio a um treino do time em 2021. As opções são fruto de uma negociação com a Arena Porto-Alegrense, empresa que administra o estádio inaugurado em 2012.

"Aqueles associados que puderem manter suas contribuições em dia colaborarão muito para o clube manter os compromissos em dia, para manter um grupo forte, um plantel competitivo para no momento em que a gente rume para as competições. Para que tenhamos condições de ter protagonismo em todas as competições", frisou Carlos Amodeo, CEO do clube.



O Grêmio antecipou férias do elenco profissional, mantém time de transição e equipes das categorias de base em recesso e suspendeu contratos de alguns funcionários ligados ao setor. Também cortou 25% dos vencimentos de outros colaborados. Nenhum integrante do quadro funcional foi demitido, até agora. No elenco principal, houve acordo para adiamento do direito de imagem. O valor será pago ao longo de 2021. Um novo acerto com os atletas não está descartado, se as partidas oficiais demorarem a voltar.

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