Foto: Guilherme Testa
Após a vitória do Grêmio por 3 a 2 sobre o São Luiz, de Ijuí, em sua primeira manifestação, o técnico Renato Portaluppi explicou que o uso de máscaras na entrada em campo foi uma espécie de alerta dos atletas e da comissão técnica para as autoridades para o coronavírus. O treinador pediu bom senso e exigiu a parada imediata de todos os campeonatos pelo Brasil.
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"Como muita gente tem falado, está na hora do Grêmio se pronunciar, de uma forma ou de outra, para alertar que jogadores de futebol também são pessoas, não estão imunes a qualquer tipo de vírus. Não adianta fechar os portões e proteger somente a torcida e dane-se as pessoas que trabalham com futebol. O mundo todo está parado e será que o futebol brasileiro não tem que parar? Será que vamos ter que fazer uma greve? Não precisamos chegar neste ponto, de conversar entre nós que vivemos disso para fazer uma paralisação. Precisamos de bom senso e ele tem de vir das autoridades. E esta decisão tem que ser para ontem", cobrou Renato.
O técnico gremista continuou a sua manifestação contundente argumentando que vidas não têm preço. "Aglomeração em futebol também existe. No vestiário, há 60, 70 pessoas circulando. É um motivo para que a gente possa alertar as autoridades. Não acredito que alguém vá peitar o futebol brasileiro. Não precisa de mobilização de jogadores e técnicos para não entrarem em campo. Nós somos humanos e temos famílias", completou.
Antes de Renato, alguns jogadores falaram sobre o assunto e o temor com a propagação do vírus pelo mundo. Matheus Henrique afirmou que não é uma brincadeira o que está acontecendo em diversas partes do planeta. "Sou totalmente a favor da parada. Não é uma brincadeira, é uma coisa séria. Se o nosso torcedor pode pegar o vírus, por que a gente não pode? Acho que deveria haver uma conscientização, mas se tem jogo a gente tem que jogar", disse.
Apoio da diretoria
O vice-presidente de futebol do Grêmio, Paulo Luz, apoiou as falas de Renato Portaluppi e Matheus Henrique e externou o posicionamento de clube, que aguarda uma orientação da CBF e da Federação Gaúcha de Futebol sobre a paralisação dos campeonatos estaduais. "A instituição Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense não quer neste momento criar nenhum processo de alarme ou pânico, mas estamos conscientes de que vivemos um problema de ordem mundial. O gesto que fizemos aqui, não só de homenagens aos mais de 6 mil óbitos que temos no mundo pelo coronavírus, é um gesto de alerta, de conscientização. O presidente do Grêmio está em contato permanente com os presidentes da CBF e da FGF e esperamos que amanhã seja anunciada uma orientação não só das autoridades sanitárias do país, como também dos dirigentes de futebol. Nós estamos vivenciado aqui no Rio Grande do Sul uma transmissão por contato, mas em São Paulo e no Rio de Janeiro ela já é comunitária. O contágio passa ser geométrico, como tem sido em países da Europa. Nós precisamos adotar medidas duras, com algumas rupturas. É uma questão de saúde pública e de preservação de vidas. A nossa decisão está calcada na palavra do nosso departamento médico. É uma posição do Grêmio, respeitando hierarquias e as autoridades sanitárias do país", disse.
Luz reiterou o pensamento de que o Grêmio espera da confederação e da federação gaúcha um bom senso no que diz respeito à paralisação de campeonatos. "Nós esperamos o bom senso das autoridades. Não precisaremos chegar neste ponto (de declarar greve), até por conta dos últimos acontecimentos", acrescentou.
Grêmio, Renato, Gauchão, Coronavírus, Imortal
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"Como muita gente tem falado, está na hora do Grêmio se pronunciar, de uma forma ou de outra, para alertar que jogadores de futebol também são pessoas, não estão imunes a qualquer tipo de vírus. Não adianta fechar os portões e proteger somente a torcida e dane-se as pessoas que trabalham com futebol. O mundo todo está parado e será que o futebol brasileiro não tem que parar? Será que vamos ter que fazer uma greve? Não precisamos chegar neste ponto, de conversar entre nós que vivemos disso para fazer uma paralisação. Precisamos de bom senso e ele tem de vir das autoridades. E esta decisão tem que ser para ontem", cobrou Renato.
O técnico gremista continuou a sua manifestação contundente argumentando que vidas não têm preço. "Aglomeração em futebol também existe. No vestiário, há 60, 70 pessoas circulando. É um motivo para que a gente possa alertar as autoridades. Não acredito que alguém vá peitar o futebol brasileiro. Não precisa de mobilização de jogadores e técnicos para não entrarem em campo. Nós somos humanos e temos famílias", completou.
Antes de Renato, alguns jogadores falaram sobre o assunto e o temor com a propagação do vírus pelo mundo. Matheus Henrique afirmou que não é uma brincadeira o que está acontecendo em diversas partes do planeta. "Sou totalmente a favor da parada. Não é uma brincadeira, é uma coisa séria. Se o nosso torcedor pode pegar o vírus, por que a gente não pode? Acho que deveria haver uma conscientização, mas se tem jogo a gente tem que jogar", disse.
Apoio da diretoria
O vice-presidente de futebol do Grêmio, Paulo Luz, apoiou as falas de Renato Portaluppi e Matheus Henrique e externou o posicionamento de clube, que aguarda uma orientação da CBF e da Federação Gaúcha de Futebol sobre a paralisação dos campeonatos estaduais. "A instituição Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense não quer neste momento criar nenhum processo de alarme ou pânico, mas estamos conscientes de que vivemos um problema de ordem mundial. O gesto que fizemos aqui, não só de homenagens aos mais de 6 mil óbitos que temos no mundo pelo coronavírus, é um gesto de alerta, de conscientização. O presidente do Grêmio está em contato permanente com os presidentes da CBF e da FGF e esperamos que amanhã seja anunciada uma orientação não só das autoridades sanitárias do país, como também dos dirigentes de futebol. Nós estamos vivenciado aqui no Rio Grande do Sul uma transmissão por contato, mas em São Paulo e no Rio de Janeiro ela já é comunitária. O contágio passa ser geométrico, como tem sido em países da Europa. Nós precisamos adotar medidas duras, com algumas rupturas. É uma questão de saúde pública e de preservação de vidas. A nossa decisão está calcada na palavra do nosso departamento médico. É uma posição do Grêmio, respeitando hierarquias e as autoridades sanitárias do país", disse.
Luz reiterou o pensamento de que o Grêmio espera da confederação e da federação gaúcha um bom senso no que diz respeito à paralisação de campeonatos. "Nós esperamos o bom senso das autoridades. Não precisaremos chegar neste ponto (de declarar greve), até por conta dos últimos acontecimentos", acrescentou.
Grêmio, Renato, Gauchão, Coronavírus, Imortal
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Comentários
Comentários (1)
Parabens renato teimoso, pra fazer um teayro vc e bom, mas pra montar uma equipe é dificil. Qdo vai entrosar uma equipe q cada jogo é uma escalaçao. Continua teimando e insiste nos bruxos. Bolsan, onde o Sr anda q nao ve as M...q ele monta???Semfalar q o gremio.no grenal perdeu longe no preparo fisico pro inter. Timinho, nao encanta mais nem o seu torcedor Vergonhoso
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