Grêmio e Internacional tentam propor o jogo. O ataque é premissa de Renato Gaúcho e Eduardo Coudet na montagem de suas equipes, e isso indica que o clássico de amanhã (12) pode quebrar com o paradigma de "guerra" e ser bastante atrativo. Só que para atingir seus objetivos ofensivos, vermelhos e azuis possuem fórmulas bem distantes.
LEIA TAMBÉM: Treino desta quarta será decisivo para últimos ajustes no Grêmio antes do clássico
Renato Gaúcho consolidou o "estilo Grêmio" nos últimos anos. Com futebol de posse de bola, toques curtos e sem arriscar devolver ao rival a chance de atacar, Portaluppi comandou o time campeão da Copa do Brasil de 2016, Libertadores no ano seguinte, Recopa Sul-Americana e também vencedor de duas edições do Campeonato Gaúcho.
Mas ao não ter conquistas além do Rio Grande do Sul na temporada passada o ex-atacante definiu que era hora de mudar. Aos poucos, tenta arrancar do grupo a necessidade ímpar pela manutenção em jogo de aproximação e implantar movimentos mais agudos, procurando lançamentos.
Na estreia na Libertadores, o Grêmio apresentou os traços marcantes do modelo de jogo adotado nos últimos anos. Tatuado no DNA que consagrou o time de Renato está a procura por trama entre vários jogadores. Assim, os 394 passes contra o América de Cali não surpreendem — mesmo que o jogo tenha sido na Colômbia. O aproveitamento no fundamento foi de 89,9%. Foram oito assistências para finalização, uma para o gol e a determinação (um tanto quanto clara) de chutar somente com segurança de chance de acerto. Dos 11 chutes, cinco atingiram a meta, a imensa maioria de dentro da área ou arredores. Os dados são do Footstats.
O ponto fora da curva, que abre caminho para o novo estilo que Renato quer implantar, é o número de lançamentos Antes praticamente descartado, o passe longo agora está sendo estimulado para utilização do pivô de Diego Souza e a velocidade de Everton ou Alisson. Uma contraprova do modelo enraizado é o percentual de êxito no lançamento longo. Meros 29% de um número total de 31 tentativas.
O Inter mudou radicalmente a postura, na comparação com 2019, e cada jogo deixa isso bem claro. Ao contratar Coudet, o time passou a se mostrar mais intenso. Propositivo. E até vibrante. As características que identificam o trabalho do argentino também se refletem nos números. Usando o mesmo recorte, a primeira rodada da fase de grupos da Libertadores, o Colorado fez exatamente aquilo que o comando propõe.
Foram 377 passes, 91,8% de aproveitamento. Mas ao contrário do Grêmio, o Colorado não é pautado pela paciência e procura do melhor momento para conclusão, ou da perspectiva de ficar sempre com a bola como argumento de jogo. O time procura rapidamente uma faixa de campo que o autorize a tentar, e daí encerra seu movimento com uma conclusão.
Por isso foram 26 conclusões, sendo a metade de dentro da área e o restante fora. E por chutar tanto, também cai seu aproveitamento. Com apenas 38,5% das vezes acertando a meta. O Inter teve 12 assistências para finalização, duas para gol.
A comparação da zona de conclusão deixa bem clara a forma de atacar de Inter e Grêmio. Enquanto o Colorado chuta ao encontrar qualquer espaço, o Tricolor procura um ângulo que garanta acerto. Entre 21 e 25 metros do gol, o Inter tentou cinco conclusões, com mais duas acima de 30 metros de distância. O Grêmio não tentou nenhum chute entre 21 e 25 metros do gol ou mesmo acima de 30 metros.
"Vai ter momentos que vamos precisar suportar a pressão e marcar mais. Vai ter vezes em que o time terá de ser ousado. Não acredito que vamos perder a principal características, que é posse de bola ou controle do jogo. Mas haverão ajustes", disse Lucas Silva, volante do Grêmio.
Ainda que não seja uma boa base para análise já que há partidas entre reservas e com times descaracterizados, o Gauchão reflete um contexto semelhante. O Tricolor fez seus 14 gols de dentro da área. O Inter tem dez de dentro, três de fora.
"Lá dentro, temos que buscar no dia a dia criar mais, manter nosso gol no zero, como tivemos em vários jogos. Nos agarramos no que fazemos bem e procuramos corrigir o restante. Vimos muitos vídeos dos nossos erros, e também dos rivais para ver como podemos atacar, como podemos impor nossa ideia de jogo. Porque nosso jogo segue o mesmo, pressionar, ser intensos. O futebol abraça milhões de opiniões, mas nós temos que sempre melhorar e corrigir as falhas", afirmou Musto, volante do Inter.
O primeiro clássico Gre-Nal da história válido pela Libertadores será disputado nesta quinta-feira às 21h (de Brasília), na Arena.
Grêmio, Gre-Nal, Estatísticas, Libertadores, Imortal
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Mas ao não ter conquistas além do Rio Grande do Sul na temporada passada o ex-atacante definiu que era hora de mudar. Aos poucos, tenta arrancar do grupo a necessidade ímpar pela manutenção em jogo de aproximação e implantar movimentos mais agudos, procurando lançamentos.
Na estreia na Libertadores, o Grêmio apresentou os traços marcantes do modelo de jogo adotado nos últimos anos. Tatuado no DNA que consagrou o time de Renato está a procura por trama entre vários jogadores. Assim, os 394 passes contra o América de Cali não surpreendem — mesmo que o jogo tenha sido na Colômbia. O aproveitamento no fundamento foi de 89,9%. Foram oito assistências para finalização, uma para o gol e a determinação (um tanto quanto clara) de chutar somente com segurança de chance de acerto. Dos 11 chutes, cinco atingiram a meta, a imensa maioria de dentro da área ou arredores. Os dados são do Footstats.
O ponto fora da curva, que abre caminho para o novo estilo que Renato quer implantar, é o número de lançamentos Antes praticamente descartado, o passe longo agora está sendo estimulado para utilização do pivô de Diego Souza e a velocidade de Everton ou Alisson. Uma contraprova do modelo enraizado é o percentual de êxito no lançamento longo. Meros 29% de um número total de 31 tentativas.
O Inter mudou radicalmente a postura, na comparação com 2019, e cada jogo deixa isso bem claro. Ao contratar Coudet, o time passou a se mostrar mais intenso. Propositivo. E até vibrante. As características que identificam o trabalho do argentino também se refletem nos números. Usando o mesmo recorte, a primeira rodada da fase de grupos da Libertadores, o Colorado fez exatamente aquilo que o comando propõe.
Foram 377 passes, 91,8% de aproveitamento. Mas ao contrário do Grêmio, o Colorado não é pautado pela paciência e procura do melhor momento para conclusão, ou da perspectiva de ficar sempre com a bola como argumento de jogo. O time procura rapidamente uma faixa de campo que o autorize a tentar, e daí encerra seu movimento com uma conclusão.
Por isso foram 26 conclusões, sendo a metade de dentro da área e o restante fora. E por chutar tanto, também cai seu aproveitamento. Com apenas 38,5% das vezes acertando a meta. O Inter teve 12 assistências para finalização, duas para gol.
A comparação da zona de conclusão deixa bem clara a forma de atacar de Inter e Grêmio. Enquanto o Colorado chuta ao encontrar qualquer espaço, o Tricolor procura um ângulo que garanta acerto. Entre 21 e 25 metros do gol, o Inter tentou cinco conclusões, com mais duas acima de 30 metros de distância. O Grêmio não tentou nenhum chute entre 21 e 25 metros do gol ou mesmo acima de 30 metros.
"Vai ter momentos que vamos precisar suportar a pressão e marcar mais. Vai ter vezes em que o time terá de ser ousado. Não acredito que vamos perder a principal características, que é posse de bola ou controle do jogo. Mas haverão ajustes", disse Lucas Silva, volante do Grêmio.
Ainda que não seja uma boa base para análise já que há partidas entre reservas e com times descaracterizados, o Gauchão reflete um contexto semelhante. O Tricolor fez seus 14 gols de dentro da área. O Inter tem dez de dentro, três de fora.
"Lá dentro, temos que buscar no dia a dia criar mais, manter nosso gol no zero, como tivemos em vários jogos. Nos agarramos no que fazemos bem e procuramos corrigir o restante. Vimos muitos vídeos dos nossos erros, e também dos rivais para ver como podemos atacar, como podemos impor nossa ideia de jogo. Porque nosso jogo segue o mesmo, pressionar, ser intensos. O futebol abraça milhões de opiniões, mas nós temos que sempre melhorar e corrigir as falhas", afirmou Musto, volante do Inter.
O primeiro clássico Gre-Nal da história válido pela Libertadores será disputado nesta quinta-feira às 21h (de Brasília), na Arena.
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