Diogo Olivier: Grêmio ajusta rota para não sair do rumo

Romildo Bolzan começa a ganhar notoriedade nacional com sua política de contenção de gastos. Ele é visto como um dirigente de coragem por encarar um período assim em um grande clube, no qual a pressão por resultados é enorme. A revista Placar o chamou de "macho".

Já recebi várias ligações de colegas de outros estados atrás de seu telefone para entrevistá-lo. Em tempos de escândalos e gastança irresponsável, a firmeza em fechar o cofre para sanar o clube é encarada como exemplo de austeridade.

Os reforços de Braian e Maicon, e mesmo o de Cristian Rodríguez (este bem caro), não significam desvio de rota logo na primeira pedra no caminho do equilíbrio financeiro. Se não abrisse um pouco a torneira dos recursos, deixando de qualificar o grupo em qualidade e quantidade, o tiro sairia pela culatra.


O Grêmio perderia dinheiro, na contramão de sua política, com o afastamento da torcida e queda do quadro social. Convicção não implica em radicalismo.

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