Wianey Carlet: o Grêmio continua sem ter um time

Foto: Diego Vara / Agencia RBS

A esmagadora maioria de torcedores gremistas ouvidos na Gaúcha após o jogo contra o Caxias, verberou contra o desempenho do time, apesar da vitória consistente obtida no jogo.

Faltam conjunto, jogadas ensaiadas, passes acertados e velocidade, são algumas observações integrantes de um conjunto de críticas implacáveis ouvidas na saída de campo. Impossível negar procedência às queixas dos torcedores mas é imperioso recomendar que haja mais paciência das arquibancadas. Todos os defeitos citados têm causas definidas.

O que diz respeito a qualidade individual dos jogadores, aí está um mal sem cura. Porém, as demais carências podem ser compreendidas e debitadas na conta das lesões e na necessidade recorrente de o treinador promover mudanças na equipe que repercutem na falta de força coletiva.

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No jogo de sábado, 30% do time gremista foi composto por jogadores que não vinham jogando. Mamute, Giuliano e Luan estão buscando espaço no time, mas é inevitável que estejam totalmente sem entrosamento com os demais. Estas e outras mudanças de escalação conspiram contra o entrosamento e estimulam a lentidão do time e excesso de passes errados.

O Grêmio continua sem ter um time. Existem jogadores que ainda não estrearam e outros que permanecem no departamento médico. Enquanto não encerrarem as contratações e todos os jogadores estiverem à disposição de Luiz Felipe Scolari, as carências de sábado permanecerão vivas no time. Nem milagre resolve.



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