(Foto: Conteúdo/TheSun)
Por: Igor Souza
O futebol sempre se atualizou de todas as formas em todos os sentidos. No início o objetivo maior era chutar a bola dentro do gol de qualquer forma, portanto, os times eram formados na tática por um sistema que pensava somente em pegar a bola e sair correndo, o que era chamado de WM ou, se preferir, 2-3-2-3.
Além das atualizações táticas que mudaram e muito o rumo do esporte, estamos vivendo as inovações tecnológicas, o uso do VAR chegou ao mundo e neste ano chegou ao Campeonato Brasileiro. Entretanto, os preços exorbitantes assustam.
É de extrema facilidade ver que o uso da nova ferramenta está sendo feito de forma errônea. A demora no processamento das informações, a quebra de ritmo de jogo e o uso incorreto estão fazendo o povo brasileiro sentir “raiva” de algo benéfico e muito, mas muito caro aqui no Brasil. O preço de um jogo em que se utiliza da ferramenta aqui no Brasil é de R$49mil, já na Bundesliga, um dos campeonatos mais disputados e vistos no mundo, o uso da ferramenta custa R$23,7mil.
A DLF e a DFB entidades que administram a Copa da Alemanha e o Campeonato Alemão respectivamente, investiram cerca de R$7,26mi para disponibilizar o uso da ferramenta nos 306 jogos do Campeonato Alemão. Dividindo o valor do investimento com o número de jogos, cada partida irá custar algo em torno de R$23,7mil. Lembrando que os investimentos feitos pela federação alemã são totalmente subsidiados por ela, diferentemente do Brasil.
Além das muitas críticas pelo manuseio incorreto e demorado da ferramenta, o VAR utilizado pela CBF é o mais caro (média por partida) entre as 6 ligas que utilizaram a ferramenta, são elas: Liga portuguesa R$7,5mil; Liga australiana R$9,1mil; Liga italiana R$20mil; Liga Alemã R$23,7mil; Liga norte-americana (valores não divulgados) e Campeonato Brasileiro R$50mil.
Você falaria com toda a razão que a Bundesliga tem apenas 18 clubes e por isso o investimento é menor. Entretanto, como podemos ver nos valores apresentados acima, a liga italiana (Calcio A) e a liga portuguesa (Primeira Liga) contém valores muito inferiores ao do Brasil. E o que mais assusta é que além dos valores maiores do que as ligas europeias, a CBF ainda cobra dos clubes, o que não ocorre em nenhum outro lugar citado acima.
O investimento total da ferramenta aqui no Brasil foi de R$18,6mi, sendo que R$11,78mi foram pagos pela CBF e R$6,84mi foram pagos pelos clubes. Por este motivo o VAR não foi implementado no ano passado, pois os clubes e a entidade não chegaram em um acordo financeiro. O que ocorreu neste ano não foi a diminuição dos valores, mas a redistribuição na divisão entre os clubes, cada clube desembolsou R$342mil.
Brasileirão, VAR, Calcio, Bundesliga
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É de extrema facilidade ver que o uso da nova ferramenta está sendo feito de forma errônea. A demora no processamento das informações, a quebra de ritmo de jogo e o uso incorreto estão fazendo o povo brasileiro sentir “raiva” de algo benéfico e muito, mas muito caro aqui no Brasil. O preço de um jogo em que se utiliza da ferramenta aqui no Brasil é de R$49mil, já na Bundesliga, um dos campeonatos mais disputados e vistos no mundo, o uso da ferramenta custa R$23,7mil.
A DLF e a DFB entidades que administram a Copa da Alemanha e o Campeonato Alemão respectivamente, investiram cerca de R$7,26mi para disponibilizar o uso da ferramenta nos 306 jogos do Campeonato Alemão. Dividindo o valor do investimento com o número de jogos, cada partida irá custar algo em torno de R$23,7mil. Lembrando que os investimentos feitos pela federação alemã são totalmente subsidiados por ela, diferentemente do Brasil.
Além das muitas críticas pelo manuseio incorreto e demorado da ferramenta, o VAR utilizado pela CBF é o mais caro (média por partida) entre as 6 ligas que utilizaram a ferramenta, são elas: Liga portuguesa R$7,5mil; Liga australiana R$9,1mil; Liga italiana R$20mil; Liga Alemã R$23,7mil; Liga norte-americana (valores não divulgados) e Campeonato Brasileiro R$50mil.
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O investimento total da ferramenta aqui no Brasil foi de R$18,6mi, sendo que R$11,78mi foram pagos pela CBF e R$6,84mi foram pagos pelos clubes. Por este motivo o VAR não foi implementado no ano passado, pois os clubes e a entidade não chegaram em um acordo financeiro. O que ocorreu neste ano não foi a diminuição dos valores, mas a redistribuição na divisão entre os clubes, cada clube desembolsou R$342mil.
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