Everton atingiu um novo patamar na Seleção Brasileira

O Brasil atropelou os pobres peruanos. O 5 a 0 e a classificação em primeiro do grupo dão confiança para uma equipe jovem. Estamos em meio a uma transição rumo ao Catar 2022. Tite corrigiu erros. E foi além nos acertos.



Além de fixar Everton na esquerda, sacando Neres, abriu Gabriel Jesus na direita. Manteve Firmino e tirou Richarlison.

Achei que sairia Firmino, desacostumado lá na frente. Tite pensou em drible nos dois lados, e não só com Everton. Chega com força para quinta-feira, na Arena, ainda mais contra Japão, Equador ou Paraguai.

Se o Grêmio segurar Everton ao menos até o fim do ano, receberá da Seleção um atacante em outro patamar. Os adversários, pelo que ele está fazendo na Copa América, começarão a temê-lo.

Será um novo Everton, visto pelos outros como um dublê de Neymar. Com mais um gol, desta vez já como titular, no 5 a 0 sobre o Peru, Everton virou o principal jogador brasileiro.

É, também, o preferido da torcida. Torcedores pedem gol do "Cebolinha" em qualquer enquete de rádio e TV, do Oiapoque ao Chuí. Nas entrevistas, ninguém pede gol de Firmino, Gabriel Jesus, Willian ou Coutinho. Só do Cebolinha.

Contra a Bolívia? Canto direito. Diante do Peru, canto esquerdo. Quando o sapato aperta, é ele quem arrisca e traz a torcida junto. O gol da tranquilidade, o que abriu a goleada, foi o terceiro. De Everton.




Grêmio, Cebolinha, Alto Patamar

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