Não quero desvalorizar Júlio César, que fez uma defesa milagrosa em chute de Aránguiz no segundo tempo e ainda pegou duas das cinco penalidades cobradas pelos chilenos, na hora da decisão. Mas, embora ele tenha deixado o gramado do Mineirão como o herói do jogo, o que salvou o Brasil e garantiu a sofrida classificação foram as traves — não fossem elas, poderíamos estar chorando a desclassificação prematura.
A primeira vez aconteceu bem no finalzinho da prorrogação — se aquele chutaço de Pinilla não explodisse no travessão, adeus! A segunda, na quinta cobrança do Chile, assegurando a vaga nas quartas de final. Se a bola não beijasse o poste, partiríamos para as cobranças alternadas e sabe-se lá o que aconteceria.
Júlio César repito, teve bela atuação e merece todos os elogios. Mas ainda bem que contou com a sorte. Nelson Rodrigues já dizia: sem ela não se chupa nem um picolé. Muito menos se ganha uma Copa! Mas jogar bem, ao menos de vez em quando, ajuda, não é Felipão?
Preocupante
A natural explosão de alegria, ao final da disputa por pênaltis, e a dramaticidade da classificação não devem ocultar o que realmente aconteceu, ontem, no Mineirão: a seleção voltou a jogar muito mal e, desta vez, nem Neymar (que levou um forte tostão na coxa, logo no começo da partida) se salvou. Haja sorte para chegar ao hexa, jogando esse futebolzinho medíocre.
Início enganoso
No primeiro tempo, o Brasil chegou a dar a impressão de que ganharia sem sustos. Tomou conta da intermediária, imprensou os chilenos e abriu o placar num gol contra atribuído a David Luiz.
Tudo parecia correr bem até a falha grosseira de Hulk, que tentou devolver a bola para Marcelo, após um lateral, e entregou-a, de bandeja, a Vargas, que tocou para Sanchez empatar.
A partir daí, a seleção começou a se perder. E outra falha, essa de Luiz Gustavo, quase permitiu a virada chilena.
No segundo tempo, apesar do gol anulado de Hulk (a bola resvalou em seu braço, antes da estabanada conclusão de joelho), o predomínio foi do Chile e o Brasil parecia completamente perdido. Felipão mexeu aqui e ali mas o panorama pouco se modificou.
O time brasileiro continua sem padrão, sem jogadas e completamente dependente de Neymar.
Pobre Hulk
Após a falha no gol de Sanchez, Hulk fez de tudo para se recuperar. Correu o campo inteiro, lutou o tempo todo e chegou a dar bons chutes a gol — os melhores da seleção. Sua atuação estava quase salva quando ele... perdeu o pênalti! Não era mesmo dia de Hulk! Mas, afinal, por que diabos Felipão insiste em escalá-lo do lado esquerdo quando, sabidamente, sua melhor jogada é pela direita, cortando para dentro e chutando a bomba de canhota?
Sem saída
Fred, uma vez mais, teve atuação apagada. Mas daí a acreditar que a entrada de Jô vai resolver os problemas ofensivos da seleção é demais... Não está na hora de testar um ataque sem centroavante fixo, com jogadores leves e de velocidade, como Bernard e William?
Perdido
Qual é a verdadeira função de Oscar no time? Pelo que se tem visto, ele tem se preocupado muito mais em ajudar Marcelo na marcação do que em armar as jogadas ofensivas do Brasil. Aberto na ponta tem sido uma nulidade.
Hora de mudar
O esquema da Copa das Confederações já era. Está mais do que na hora de Scolari armar um novo time com os jogadores que estiverem em melhor forma.
Daniel Alves, por exemplo, está mal. Fora um chute no primeiro tempo, só apareceu errando e dando espaços pelo seu lado. Por que não Maicon?
E o meio-campo? Esperar que os volantes armem é utopia. E armador não é ponta. Acorda, Felipão!
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A primeira vez aconteceu bem no finalzinho da prorrogação — se aquele chutaço de Pinilla não explodisse no travessão, adeus! A segunda, na quinta cobrança do Chile, assegurando a vaga nas quartas de final. Se a bola não beijasse o poste, partiríamos para as cobranças alternadas e sabe-se lá o que aconteceria.
Júlio César repito, teve bela atuação e merece todos os elogios. Mas ainda bem que contou com a sorte. Nelson Rodrigues já dizia: sem ela não se chupa nem um picolé. Muito menos se ganha uma Copa! Mas jogar bem, ao menos de vez em quando, ajuda, não é Felipão?
Preocupante
A natural explosão de alegria, ao final da disputa por pênaltis, e a dramaticidade da classificação não devem ocultar o que realmente aconteceu, ontem, no Mineirão: a seleção voltou a jogar muito mal e, desta vez, nem Neymar (que levou um forte tostão na coxa, logo no começo da partida) se salvou. Haja sorte para chegar ao hexa, jogando esse futebolzinho medíocre.
Início enganoso
No primeiro tempo, o Brasil chegou a dar a impressão de que ganharia sem sustos. Tomou conta da intermediária, imprensou os chilenos e abriu o placar num gol contra atribuído a David Luiz.
Tudo parecia correr bem até a falha grosseira de Hulk, que tentou devolver a bola para Marcelo, após um lateral, e entregou-a, de bandeja, a Vargas, que tocou para Sanchez empatar.
A partir daí, a seleção começou a se perder. E outra falha, essa de Luiz Gustavo, quase permitiu a virada chilena.
No segundo tempo, apesar do gol anulado de Hulk (a bola resvalou em seu braço, antes da estabanada conclusão de joelho), o predomínio foi do Chile e o Brasil parecia completamente perdido. Felipão mexeu aqui e ali mas o panorama pouco se modificou.
O time brasileiro continua sem padrão, sem jogadas e completamente dependente de Neymar.
Pobre Hulk
Após a falha no gol de Sanchez, Hulk fez de tudo para se recuperar. Correu o campo inteiro, lutou o tempo todo e chegou a dar bons chutes a gol — os melhores da seleção. Sua atuação estava quase salva quando ele... perdeu o pênalti! Não era mesmo dia de Hulk! Mas, afinal, por que diabos Felipão insiste em escalá-lo do lado esquerdo quando, sabidamente, sua melhor jogada é pela direita, cortando para dentro e chutando a bomba de canhota?
Sem saída
Fred, uma vez mais, teve atuação apagada. Mas daí a acreditar que a entrada de Jô vai resolver os problemas ofensivos da seleção é demais... Não está na hora de testar um ataque sem centroavante fixo, com jogadores leves e de velocidade, como Bernard e William?
Perdido
Qual é a verdadeira função de Oscar no time? Pelo que se tem visto, ele tem se preocupado muito mais em ajudar Marcelo na marcação do que em armar as jogadas ofensivas do Brasil. Aberto na ponta tem sido uma nulidade.
Hora de mudar
O esquema da Copa das Confederações já era. Está mais do que na hora de Scolari armar um novo time com os jogadores que estiverem em melhor forma.
Daniel Alves, por exemplo, está mal. Fora um chute no primeiro tempo, só apareceu errando e dando espaços pelo seu lado. Por que não Maicon?
E o meio-campo? Esperar que os volantes armem é utopia. E armador não é ponta. Acorda, Felipão!
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