José Augusto Barros: Goleiro, uma posição que ainda requer cautela no Grêmio

Depois de algumas colunas otimistas, afinal, o momento do clube permite certo êxtase, dou uma segurada na empolgação para analisar a posição que requer boa observação neste começo de ano: goleiro. Quando Marcelo Grohe foi vendido, a preocupação era unânime que sua reposição seria difícil, tanto pela sua qualidade quanto pelo que representava no Grêmio.



Em seguida, Julio César foi anunciado, aumentando a desconfiança, já que não enxergamos ali um substituto à altura para Grohe. Paulo Victor sempre foi um bom goleiro, mas também estava um nível abaixo do antigo titular.



Pois bem, começa a temporada e nossos goleiros deparam-se com jogos de pouca exigência e quase não aparecem em campo, com exceção de Julio César, que foi exigido e respondeu bem, no jogo contra o Caxias. Mesmo assim, já ouço, aqui e ali, desmedidos comentários empolgados, afirmando que não precisamos de reforços para a posição.

Prudência

Peço um pouco mais de prudência antes de afirmar que podemos enfrentar com tranquilidade a temporada. Nada contra os nossos dois goleiros, torço muito para que façam um excelente ano. Porém, não quero entrar na turma que se empolga com alguns jogos e que depois "cai de pau".

Um dos fatos mais importantes a se levar em conta é que goleiro precisa jogar — e muito —, coisa que os dois, mesmo em sistema de revezamento, poderão fazer em 2019. Mas prefiro esperar para ver o resultado dos treinamentos de Rogério Godoy com a dupla. De repente, poderemos ter um caso de sucesso como o de Marcelo Lomba no nosso rival.



Grêmio, goleiro

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