Foto: Lauro Alves / Agencia RBS
Uma garrafa inteira de água quente foi consumida por Romildo Bolzan Júnior, Felipão e Rui Costa durante um chimarrão matinal no Gramado Golf Club.
Enquanto os jogadores corriam pelo gramado, o presidente, o técnico e o executivo de futebol do Grêmio debatiam, de pé, os rumos da nova política financeira do clube, marcada por um severo corte de gastos em todas as áreas. Com gestos largos, Bolzan explicava seu projeto de governança, que pretende ver estendido às futuras gestões.
— Tomara que o presidente consiga colocar em prática todas as suas ideias. É preciso encontrar um novo caminho para o futebol brasileiro — avalia Felipão.
Confira a entrevista de Romildo Bolzan Júnior:
Como foi sua conversa pela manhã com Felipão sobre o delicado momento financeiro do clube?
Ele se mostrou extremamente sensível a essa realidade. Não é um processo rápido, que se coloca de uma hora para outra. Vai demorar um pouquinho, mais tempo do que se previa anteriormente. Felipão é parceiro nisso. Ele está rigorosamente comprometido com a política do clube. Tenho uma sintonia muito boa com a comissão técnica, no sentido de fazer um time competitivo, mas com ganhos econômicos.
O senhor já conseguiu a pretendida redução da folha de pagamentos?
Não vamos chegar a isto em curto prazo, vamos demorar mais. Há contratos que estão em vigor. E temos que trabalhar a ideia de um time competitivo também.
Diante das dificuldades, o torcedor não pode achar que o time será fraco?
O time não está enfraquecido. Está mais sólido a partir da chegada de alguns jogadores, como Galhardo, Marcelo Oliveira, Douglas. Vamos ver se vem mais alguém ainda. E tem mais a possibilidade de Giuliano desempenhar tecnicamente, Everton dar resposta. Marcelo Moreno é uma contratação nova. Teremos mais de meio time novo.Temos condições de nos tornar muito competitivos, com melhores resultados do que no ano pasado. A torcida pode ficar tranquila nesse sentido.
O que precisa ser feito para chegar ao equilíbrio financeiro?
O Grêmio precisa tomar mais atitudes para fazer o equilíbrio da governança e do próprio clube, que vão além da questão salarial. Precisa muito mais ações. Estamos trabalhando para isso.
Como se faz isso?
Já tínhamos todos os diagnósticos e estamos aprofundando mais. Vamos apresentar um plano de governança inteira, que não é um programa dessa gestão. Será um programa do Grêmio, que pode alterar culturamente as gestões futuras. Vai demandar um pacto político no clube, indepedendentemente da gestão.
Como está a negociação para a compra da Arena?
Está em andamento. As partes estão debatendo ainda, sem previsão de finalização. Vamos ver o que vai acontecer.
É possível equilibrar as finanças sem a compra da gestão da Arena?
Vamos incrementar a receita e fazer a governança primeiro. Sem a compra da gestão, as perspectivas são mais acanhadas. É indispensável que o Grêmio tenha na perspectiva de seu equilíbrio a gestão do estádio. As duas coisas virão paralelamente.
Mas, se a compra demorar, como organizar as finanças?
Com uma nova cultura extremamente racionalizada de pessoal. Com redimensionamento dos nossos contratos. O que se contrata, paga no final do mês. Vamos precisar controles internos muito mais austeros e com mais cobrança de resultados.
Como anda a questão salarial dos jogadores?
Queremos ver se dentro de janeiro conseguimos dar uma resposta para isso.
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— Tomara que o presidente consiga colocar em prática todas as suas ideias. É preciso encontrar um novo caminho para o futebol brasileiro — avalia Felipão.
Confira a entrevista de Romildo Bolzan Júnior:
Como foi sua conversa pela manhã com Felipão sobre o delicado momento financeiro do clube?
Ele se mostrou extremamente sensível a essa realidade. Não é um processo rápido, que se coloca de uma hora para outra. Vai demorar um pouquinho, mais tempo do que se previa anteriormente. Felipão é parceiro nisso. Ele está rigorosamente comprometido com a política do clube. Tenho uma sintonia muito boa com a comissão técnica, no sentido de fazer um time competitivo, mas com ganhos econômicos.
O senhor já conseguiu a pretendida redução da folha de pagamentos?
Não vamos chegar a isto em curto prazo, vamos demorar mais. Há contratos que estão em vigor. E temos que trabalhar a ideia de um time competitivo também.
Diante das dificuldades, o torcedor não pode achar que o time será fraco?
O time não está enfraquecido. Está mais sólido a partir da chegada de alguns jogadores, como Galhardo, Marcelo Oliveira, Douglas. Vamos ver se vem mais alguém ainda. E tem mais a possibilidade de Giuliano desempenhar tecnicamente, Everton dar resposta. Marcelo Moreno é uma contratação nova. Teremos mais de meio time novo.Temos condições de nos tornar muito competitivos, com melhores resultados do que no ano pasado. A torcida pode ficar tranquila nesse sentido.
O que precisa ser feito para chegar ao equilíbrio financeiro?
O Grêmio precisa tomar mais atitudes para fazer o equilíbrio da governança e do próprio clube, que vão além da questão salarial. Precisa muito mais ações. Estamos trabalhando para isso.
Como se faz isso?
Já tínhamos todos os diagnósticos e estamos aprofundando mais. Vamos apresentar um plano de governança inteira, que não é um programa dessa gestão. Será um programa do Grêmio, que pode alterar culturamente as gestões futuras. Vai demandar um pacto político no clube, indepedendentemente da gestão.
Como está a negociação para a compra da Arena?
Está em andamento. As partes estão debatendo ainda, sem previsão de finalização. Vamos ver o que vai acontecer.
É possível equilibrar as finanças sem a compra da gestão da Arena?
Vamos incrementar a receita e fazer a governança primeiro. Sem a compra da gestão, as perspectivas são mais acanhadas. É indispensável que o Grêmio tenha na perspectiva de seu equilíbrio a gestão do estádio. As duas coisas virão paralelamente.
Mas, se a compra demorar, como organizar as finanças?
Com uma nova cultura extremamente racionalizada de pessoal. Com redimensionamento dos nossos contratos. O que se contrata, paga no final do mês. Vamos precisar controles internos muito mais austeros e com mais cobrança de resultados.
Como anda a questão salarial dos jogadores?
Queremos ver se dentro de janeiro conseguimos dar uma resposta para isso.
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