Foto: Valdir Friolin / Agencia RBS
Danrlei foi um dos maiores goleiros da história do Grêmio. Campeão Gaúcho, da Copa do Brasil, do Campeonato Brasileiro, da Recopa Sul-Americana e da Libertadores da América vestindo a camisa número 1 do tricolor. Danrlei foi o entrevistado de Adroaldo Guerra Filho no Paredão do Guerrinha, na Rádio Gaúcha, neste sábado. O agora Deputado Federal contou como iniciou a jogar futebol e o começo conturbado de carreira, quando quase parou no rival, o Internacional.
Danrlei é sobrinho de Beto, goleiro campeão mundial com o time de Valdir Espinosa em 1983. Beto era reserva de Mazaropi no título mundial. Em um dos treinamentos, o tio levou seu sobrinho ao Olímpico enquanto treinava. O goleiro multicampeão, na época com 13 anos, serviu de gandula e assim tudo começou.
– Em vez de eu deixar a bola ir até o fosso, eu comecei a me jogar. Me jogava porque eu tinha preguiça de pegar ela no fosso. O material era mais pesado que eu, então eu me jogava por preguiça – conta entre risadas.
Antes de realizar o teste no Grêmio, Danrlei já ganhou uma chance de ficar no clube. Beto foi emprestado pelo Tricolor e saiu do time. Danrlei não tinha lugar para ficar e a equipe não queria hospedá-lo. Aos 14 anos, chegou a ter sua estadia ameaçada na equipe, passando muito perto de ir para o Estádio Beira-Rio. Paulo Lumumba garantiu o lugar de Danrlei na Azenha.
– Ele bateu na mesa, levantou e disse: "Então tá bom. Vocês já perderam um (referenciando-se a Cláudio Taffarel, que chegou a fazer teste no Grêmio) e vão perder outro agora. Estou levando ele para o Internacional". Aí arranjaram um lugar pra mim – revelou.
Em outro momento, o goleiro quase saiu do clube mais uma vez. Aos 16 anos, Danrlei perdeu a sua mãe, pessoa fundamental para que ele ficasse em Porto Alegre. Tanto financeiramente quanto psicologicamente.
– Tive um baque na minha vida. Quando eu perdi minha mãe, voltei pra Crissiumal e não queria mais voltar. Não tinha condições, ela que me sustentava. Aí que eu conheci o Grêmio que eu tenho como Grêmio agora. Quando eu tinha 16 anos, levou três pessoas pra Crissiumal pra me buscar. Quem fazia isso com um guri de 16 anos? Ali eu vi o quão importante era o Grêmio. Foi o começo da minha história.
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Danrlei foi um dos maiores goleiros da história do Grêmio. Campeão Gaúcho, da Copa do Brasil, do Campeonato Brasileiro, da Recopa Sul-Americana e da Libertadores da América vestindo a camisa número 1 do tricolor. Danrlei foi o entrevistado de Adroaldo Guerra Filho no Paredão do Guerrinha, na Rádio Gaúcha, neste sábado. O agora Deputado Federal contou como iniciou a jogar futebol e o começo conturbado de carreira, quando quase parou no rival, o Internacional.
Danrlei é sobrinho de Beto, goleiro campeão mundial com o time de Valdir Espinosa em 1983. Beto era reserva de Mazaropi no título mundial. Em um dos treinamentos, o tio levou seu sobrinho ao Olímpico enquanto treinava. O goleiro multicampeão, na época com 13 anos, serviu de gandula e assim tudo começou.
– Em vez de eu deixar a bola ir até o fosso, eu comecei a me jogar. Me jogava porque eu tinha preguiça de pegar ela no fosso. O material era mais pesado que eu, então eu me jogava por preguiça – conta entre risadas.
Antes de realizar o teste no Grêmio, Danrlei já ganhou uma chance de ficar no clube. Beto foi emprestado pelo Tricolor e saiu do time. Danrlei não tinha lugar para ficar e a equipe não queria hospedá-lo. Aos 14 anos, chegou a ter sua estadia ameaçada na equipe, passando muito perto de ir para o Estádio Beira-Rio. Paulo Lumumba garantiu o lugar de Danrlei na Azenha.
– Ele bateu na mesa, levantou e disse: "Então tá bom. Vocês já perderam um (referenciando-se a Cláudio Taffarel, que chegou a fazer teste no Grêmio) e vão perder outro agora. Estou levando ele para o Internacional". Aí arranjaram um lugar pra mim – revelou.
Em outro momento, o goleiro quase saiu do clube mais uma vez. Aos 16 anos, Danrlei perdeu a sua mãe, pessoa fundamental para que ele ficasse em Porto Alegre. Tanto financeiramente quanto psicologicamente.
– Tive um baque na minha vida. Quando eu perdi minha mãe, voltei pra Crissiumal e não queria mais voltar. Não tinha condições, ela que me sustentava. Aí que eu conheci o Grêmio que eu tenho como Grêmio agora. Quando eu tinha 16 anos, levou três pessoas pra Crissiumal pra me buscar. Quem fazia isso com um guri de 16 anos? Ali eu vi o quão importante era o Grêmio. Foi o começo da minha história.
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