As tratativas para a gestão da Arena ficaram mais complicadas, mas não estão paradas. Quem garante é o vice de futebol interino do Grêmio, Adalberto Preis, que assumiu a função durante as férias de Fábio Koff. O dirigente admite que houve, sim, uma diminuição no ritmo das negociações com a OAS, construtora que administra o estádio. Ainda não há previsão para a conclusão da compra, e é difícil que ocorra no primeiro trimestre de 2015. Mesmo assim, o sentimento é de confiança.
A demora além do esperado ocorre porque a empreiteira OAS está sob investigação na Operação Lava Jato da Polícia Federal.
- Não há previsão, tínhamos expectativa que acontecesse no primeiro trimestre de 2015. Não é impossível, mas em função dos últimos acontecimentos, houve uma diminuição de ritmo - disse Preis em entrevista à Rádio Gaúcha.
Entre Grêmio e OAS já estava tudo acertado e alinhavado. Ficou estipulado que o clube pagará R$ 360 milhões, divididos em parcelas mensais durante 20 anos, além de entregar o Olímpico, avaliado em R$ 170 milhões.
Na diretoria do Grêmio havia a certeza que o clube poderia assinar a negociação ainda neste ano. Para que isso acontecesse, bastaria que a OAS apresentasse as garantias ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para desonerar o terreno da Arena e, com isso, efetivar a troca de chaves com o Olímpico. O executivo da empresa que comandava as negociações é José Ricardo Nogueira Breghiroll, que foi preso no dia 14 de novembro.
Presidente se mostra confiante
Em seu discurso de posse para a presidência, na última semana, Romildo Bolzan Júnior concedeu a seu antecessor, Fábio Koff, a autonomia de continuar com as negociações para a compra da Arena. Ele confia que, em breve, o Grêmio poderá comemorar o fato de o estádio ser seu.
- Só passamos por esses dois anos por sua autoridade política, moral, pelo seu crédito - disse Romildo a Koff. - O Grêmio será reconhecido por sua capacidade de indignação e dizer que a Arena será nossa.
Imbróglio com a OAS
Na OAS, foram presos preventivamente José Ricardo Nogueira Breghirolli, funcionário da empresa em São Paulo, e Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da Área Internacional da OAS. A prisão preventiva, decretada para que o suspeito não volte a cometer o crime ou não atrapalhe nas investigações, não tem prazo para acabar.
No caso da prisão temporária, que tem prazo máximo de dez dias, foram presos o presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, Mateus Coutinho de Sá Oliveira, funcionário da companhia em São Paulo, e Alexandre Portela Barbosa, advogado da empreiteira.
A Operação Lava Jato
A Operação Lava Jato investiga um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões e provocou desvio de recursos da Petrobras, segundo investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.
Nove empreiteiras são investigadas pela suspeita de formação de cartel para licitações e desvio de dinheiro para corrupção de agentes públicos.
Apenas essas empresas, têm contratos com a estatal que somam R$ 59 bilhões. Parte desses contratos está sob investigação da Receita Federal, do MPF e da Polícia Federal. Ao todo, 25 pessoas foram presas pela Polícia Federal durante a sétima e mais recente etapa da operação. Desse total, 11 investigados foram liberados.
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Entre Grêmio e OAS já estava tudo acertado e alinhavado. Ficou estipulado que o clube pagará R$ 360 milhões, divididos em parcelas mensais durante 20 anos, além de entregar o Olímpico, avaliado em R$ 170 milhões.
Na diretoria do Grêmio havia a certeza que o clube poderia assinar a negociação ainda neste ano. Para que isso acontecesse, bastaria que a OAS apresentasse as garantias ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para desonerar o terreno da Arena e, com isso, efetivar a troca de chaves com o Olímpico. O executivo da empresa que comandava as negociações é José Ricardo Nogueira Breghiroll, que foi preso no dia 14 de novembro.
Presidente se mostra confiante
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A Operação Lava Jato
A Operação Lava Jato investiga um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões e provocou desvio de recursos da Petrobras, segundo investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.
Nove empreiteiras são investigadas pela suspeita de formação de cartel para licitações e desvio de dinheiro para corrupção de agentes públicos.
Apenas essas empresas, têm contratos com a estatal que somam R$ 59 bilhões. Parte desses contratos está sob investigação da Receita Federal, do MPF e da Polícia Federal. Ao todo, 25 pessoas foram presas pela Polícia Federal durante a sétima e mais recente etapa da operação. Desse total, 11 investigados foram liberados.
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