O técnico do River Plate, Marcelo Gallardo, manifestou-se em entrevista coletiva nesta sexta-feira após o episódio na Arena do Grêmio na terça passada. Punido pela Conmebol, o argentino burlou as regras e passou instruções ao seu auxiliar, Matías Biscay, como também foi visto entrando no vestiário do time visitante no intervalo da semifinal da Libertadores – o River conseguiria a vitória de virada por 2 a 1 nos minutos finais que o garantiria na decisão.
Gallardo admitiu o erro e fez um mea culpa - ele provavelmente receberá uma sanção ainda mais pesada da Conmebol, enquanto o Grêmio ainda busca a vaga através de um julgamento. Veja o depoimento abaixo:
"Três dias depois você para para refletir e analisar com mais tranquilidade o que foi o jogo e uma classificação histórica. Isso é o que valorizo e respeito, que talvez não tenha sido dada uma importância maior.
Leia também: Conmebol define árbitro para final entre “Boca x River”, mas ainda analisa pedido do Grêmio
Sempre estive convencido de que era injusta (a punição) e diante de uma situação de tanta importância como uma semifinal de Libertadores, as emoções também jogam e jogaram contra mim ter atuado impulsivamente. Isso senti e refleti nesses dias.
Não posso responder se me arrependo de algo que fiz emocionalmente. De ter descumprido uma norma, isso sim me arrependo.
Agi por impulso e perdi a razão. Mas tenho tranquilidade e me parece que não há argumentos para invalidar a situação que claramente alcançamos no campo, que nos tirem da final.
Vou esperar a punição, depois da defesa que fizemos, e então começarei a focar no jogo com muito entusiasmo e decisão.
Não tinha decidido ir para o vestiário, foi algo impulsivo, sanguíneo, que às vezes acontece. Você tem que viver esses momentos para entender o que se sente. Foi sanguíneo, assumi a minha responsabilidade, quebrei a regra, mas não estava desafiando nada. Estávamos perdendo e senti que tinha que estar com o grupo. Nada mais que isso.
O elenco está preparado para jogar sem o treinador no banco. Não gostaria de perder a final, mas confio neles e no meu corpo técnico.
Somos humanos e temos essas falhas com as quais podemos nos equivocar. Em toda a competição da Conmebol não tinha nenhum problema com nenhum árbitro".
Em que pese o recurso do Grêmio, os confrontos contra o Boca Juniors também foram abordados na coletiva. Gallardo celebrou a final inédita entre clubes argentinos, e logo com a maior rivalidade do país, liberada pelo presidente Mauricio Macri para ser disputada com torcida visitante depois de quatro anos:
- Transmitiremos que é um jogo de futebol, que tem um monte de nuances que vão aparecer nesses dias, mas não tem que ir além disso. É a mensagem que teríamos que todos nós temos que passar. Não é vida ou morte.
- Isso não se deve tomar como uma pressão, e sim como um privilégio jogar esse tipo de partida. Precisamos desfrutar em todos os sentidos porque não sabemos quando pode voltar a acontecer. É o que quero para meus jogadores e acho que todo o mundo do futebol deveria fazê-lo - completou.
Grêmio, Conmebol, Libertadores, Gallardo
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Gallardo admitiu o erro e fez um mea culpa - ele provavelmente receberá uma sanção ainda mais pesada da Conmebol, enquanto o Grêmio ainda busca a vaga através de um julgamento. Veja o depoimento abaixo:
"Três dias depois você para para refletir e analisar com mais tranquilidade o que foi o jogo e uma classificação histórica. Isso é o que valorizo e respeito, que talvez não tenha sido dada uma importância maior.
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Sempre estive convencido de que era injusta (a punição) e diante de uma situação de tanta importância como uma semifinal de Libertadores, as emoções também jogam e jogaram contra mim ter atuado impulsivamente. Isso senti e refleti nesses dias.
Não posso responder se me arrependo de algo que fiz emocionalmente. De ter descumprido uma norma, isso sim me arrependo.
Agi por impulso e perdi a razão. Mas tenho tranquilidade e me parece que não há argumentos para invalidar a situação que claramente alcançamos no campo, que nos tirem da final.
Vou esperar a punição, depois da defesa que fizemos, e então começarei a focar no jogo com muito entusiasmo e decisão.
Não tinha decidido ir para o vestiário, foi algo impulsivo, sanguíneo, que às vezes acontece. Você tem que viver esses momentos para entender o que se sente. Foi sanguíneo, assumi a minha responsabilidade, quebrei a regra, mas não estava desafiando nada. Estávamos perdendo e senti que tinha que estar com o grupo. Nada mais que isso.
O elenco está preparado para jogar sem o treinador no banco. Não gostaria de perder a final, mas confio neles e no meu corpo técnico.
Somos humanos e temos essas falhas com as quais podemos nos equivocar. Em toda a competição da Conmebol não tinha nenhum problema com nenhum árbitro".
Em que pese o recurso do Grêmio, os confrontos contra o Boca Juniors também foram abordados na coletiva. Gallardo celebrou a final inédita entre clubes argentinos, e logo com a maior rivalidade do país, liberada pelo presidente Mauricio Macri para ser disputada com torcida visitante depois de quatro anos:
- Transmitiremos que é um jogo de futebol, que tem um monte de nuances que vão aparecer nesses dias, mas não tem que ir além disso. É a mensagem que teríamos que todos nós temos que passar. Não é vida ou morte.
- Isso não se deve tomar como uma pressão, e sim como um privilégio jogar esse tipo de partida. Precisamos desfrutar em todos os sentidos porque não sabemos quando pode voltar a acontecer. É o que quero para meus jogadores e acho que todo o mundo do futebol deveria fazê-lo - completou.
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Comentários
Comentários (2)
É mesmo não deu... tem que recorrera instância superior para mostrar que não estamos d3 brincadeira
Como sempre não vai dar em nada
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