Romildo acompanha treino do Grêmio ao lado do diretor Rui Costa (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Uma perda "imensurável". Esse foi o termo utilizado por Romildo Bolzan, presidente eleito do Grêmio para o biênio 2015/16, ao discorrer sobre a perda da vaga para a Libertadores. Fora da competição sul-americana por não alcançar o G-4 no Brasileirão, o clube gaúcho deixa de ter a chance de angariar R$ 15 milhões aos cofres em cotas de televisão, o que aconteceria em caso de título da competição.

Romildo terá de enfrentar alguns obstáculos
em 2015 (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)
Romildo, além disso, fala em prejuízos que extrapolam os termos financeiros. Lembra do efeito moral junto à torcida por não ter entrado na Libertadores, e comenta que o torneio ainda seria um bom motivo para conquistar novos sócios.
– Se o Grêmio chegasse à final, teria uma premiação em cotas de televisão. O que nós perdemos é imensurável. Teríamos um componente emocional e para a adesão de sócios. Nossa campanha estava toda alicerçada nisso. O que nós perdemos é imensurável – frisa o dirigente, em entrevista à Rádio Guaíba.
Sem essa injeção de verba, a diretoria alterou profundamente o discurso para 2015. A ideia é a de cortar custos em R$ 10 milhões ao longo do ano, o que se refletirá no futebol: a folha será reduzida de R$ 6,5 mi para R$ 5 mi.
Um dos pilares de Romildo Bolzan nas eleições presidenciais estava baseado na campanha para crescimento do quadro social. O Grêmio conta atualmente com 50 mil sócios ativos, sendo que o sonho da direção é o de duplicar o número para arrecadar rendimentos mensais na casa dos R$ 10 milhões.

Erik e Everton são dois garotos que poderão ganhar mais chances em 2015 (Foto: Diego Guichard)
Nessa nova realidade, a diretoria do Grêmio reduzirá os chamados "medalhões" no grupo de jogadores para a disputa do Gauchão. Buscará o equilíbrio financeiro e montará elenco recheado de promessas da base.
– Vamos fazer projeções dentro do cenário e realidade financeira, especialmente de agora. Precisaremos ser mais criativos no elenco. Por mais difícil que seja o Gauchão, temos que buscar equilíbrio financeiro – aponta Rui Costa.
Sem "terra arrasada"
Diretor de marketing do Grêmio, Beto Carvalho utiliza tom ameno para tratar da realidade tricolor. Embora admita que o cenário seria melhor com a disputa na Libertadores, descarta o sentimento de "terra arrasada".
– É necessário se trabalhar em cima de cenários. Se tivesse Libertadores seria melhor. Iremos monetizar tudo que seja possível com a realidade apresentada. É sentir o mercado e adaptar-se a ele. Não se pode fazer terra arrasada – ressalta.
Segundo Beto Carvalho, o clube gaúcho está pronto para lançar ações de marketing para aumentar o quadro social:
– Estamos trabalhando para lançar, fomentar e potencializar sócios. Com isso, vamos buscar formas de ter o engajamento. Marketing não se trabalha com cenário ideal, seja qual for o ramo de atividade.
O certo é que o Grêmio enfrentará dificuldades financeiras, em uma temporada em que o lema será o reencontro com o equilíbrio, tanto nos cofres, quanto no futebol.
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Uma perda "imensurável". Esse foi o termo utilizado por Romildo Bolzan, presidente eleito do Grêmio para o biênio 2015/16, ao discorrer sobre a perda da vaga para a Libertadores. Fora da competição sul-americana por não alcançar o G-4 no Brasileirão, o clube gaúcho deixa de ter a chance de angariar R$ 15 milhões aos cofres em cotas de televisão, o que aconteceria em caso de título da competição.

Romildo terá de enfrentar alguns obstáculos
em 2015 (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)
Romildo, além disso, fala em prejuízos que extrapolam os termos financeiros. Lembra do efeito moral junto à torcida por não ter entrado na Libertadores, e comenta que o torneio ainda seria um bom motivo para conquistar novos sócios.
– Se o Grêmio chegasse à final, teria uma premiação em cotas de televisão. O que nós perdemos é imensurável. Teríamos um componente emocional e para a adesão de sócios. Nossa campanha estava toda alicerçada nisso. O que nós perdemos é imensurável – frisa o dirigente, em entrevista à Rádio Guaíba.
Sem essa injeção de verba, a diretoria alterou profundamente o discurso para 2015. A ideia é a de cortar custos em R$ 10 milhões ao longo do ano, o que se refletirá no futebol: a folha será reduzida de R$ 6,5 mi para R$ 5 mi.
Um dos pilares de Romildo Bolzan nas eleições presidenciais estava baseado na campanha para crescimento do quadro social. O Grêmio conta atualmente com 50 mil sócios ativos, sendo que o sonho da direção é o de duplicar o número para arrecadar rendimentos mensais na casa dos R$ 10 milhões.

Erik e Everton são dois garotos que poderão ganhar mais chances em 2015 (Foto: Diego Guichard)
Nessa nova realidade, a diretoria do Grêmio reduzirá os chamados "medalhões" no grupo de jogadores para a disputa do Gauchão. Buscará o equilíbrio financeiro e montará elenco recheado de promessas da base.
– Vamos fazer projeções dentro do cenário e realidade financeira, especialmente de agora. Precisaremos ser mais criativos no elenco. Por mais difícil que seja o Gauchão, temos que buscar equilíbrio financeiro – aponta Rui Costa.
Sem "terra arrasada"
Diretor de marketing do Grêmio, Beto Carvalho utiliza tom ameno para tratar da realidade tricolor. Embora admita que o cenário seria melhor com a disputa na Libertadores, descarta o sentimento de "terra arrasada".
– É necessário se trabalhar em cima de cenários. Se tivesse Libertadores seria melhor. Iremos monetizar tudo que seja possível com a realidade apresentada. É sentir o mercado e adaptar-se a ele. Não se pode fazer terra arrasada – ressalta.
Segundo Beto Carvalho, o clube gaúcho está pronto para lançar ações de marketing para aumentar o quadro social:
– Estamos trabalhando para lançar, fomentar e potencializar sócios. Com isso, vamos buscar formas de ter o engajamento. Marketing não se trabalha com cenário ideal, seja qual for o ramo de atividade.
O certo é que o Grêmio enfrentará dificuldades financeiras, em uma temporada em que o lema será o reencontro com o equilíbrio, tanto nos cofres, quanto no futebol.
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