Julgamento do caso Petros (Foto: Vicente Seda)
A absolvição do Corinthians no "caso Petros”, em julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), nesta quinta-feira, reforçou a união dos dois lados opostos da rivalidade Gre-Nal no posicionamento sobre o processo. Após ingressar com recurso na procuradoria do tribunal, Grêmio e Inter foram representados por advogados no Pleno e encararam com naturalidade a decisão de não punir o clube paulista por suposta inscrição irregular do volante no Brasileirão. O que não quer dizer que o assunto esteja completamente encerrado.
O Corinthians poderia perder quatro pontos e beneficiar os gaúchos na luta pela Libertadores. Os advogados que representaram os clubes do RS no julgamento não descartam ingressar com uma ação no Tribunal Arbitrário do Esporte (TAS), vinculado à Fifa.
- Recebemos a notícia com tranquilidade. Tínhamos a certeza de que esse seria o desfecho. O Grêmio vai aguardar o acórdão para estudar o processo. Posteriormente, vamos pensar conjuntamente.
Talvez em uma ação no Tribunal Arbitral do Esporte. Temos que questionar a regularidade do contrato. Ele estava irregular, o voto do Décio Neuhaus expôs isso - explica ao GloboEsporte.com o advogado do Grêmio Gabriel Vieira.
- Encaramos com naturalidade, embora discordando da decisão. Faz parte. A gente espera sempre uma vitória nos julgamentos, mas respeitamos a decisão. A Justiça é assim. Vamos esperar o acórdão para ver como a gente vai proceder no restante do processo - reitera o advogado do Inter Rogério Pastl, sem descartar nova cartada futura.
Demonstrando conformismo com o resultado do julgamento, o representante gremista ressalta ainda a força política do Corinthians diante da CBF e do STJD.
- É um sentimento de que alguns clubes são intocáveis. É difícil. Eu teria muito medo se tivesse acontecido com o Grêmio a mesma situação que ocorreu com o Corinthians. Tenho certeza de que o Inter também teria essa preocupação. Não digo que é uma questão de favorecimento, mas acredito que alguns times têm mais potencial político e influência do que outros - analisa Vieira.
O "Caso Petros"
Grêmio, Inter e a Procuradoria do STJD entraram com recurso no "caso Petros" após a decisão da primeira instância, que já havia isentado, de forma unânime, o Corinthians da responsabilidade pela escalação irregular do volante na partida contra o Coritiba, válida pela 13ª rodada do Brasileirão. Nesta quinta-feira, o pleno manteve a decisão por votos quatro a um - apenas o auditor Décio Neuhaus votou contra a absolvição. Dessa forma, o Timão se livrou de perder quatro pontos na competição, pena que poderia receber no caso.
Os dois clubes gaúchos enviaram representantes ao STJD, e ambos participaram da sessão, diferentemente do que ocorreu no primeiro julgamento, quando eles apenas acompanharam.

Inscrição polêmica de Petros não rendeu punição ao Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)
A confusão começou quando o volante teve um novo contrato registrado pelo Corinthians, que até então estava vinculado ao clube por um empréstimo do Hortolândia, equipe do interior de São Paulo. O jogador foi inscrito com o novo acordo no dia 1 de agosto, uma sexta-feira, sendo que o documento passava a valer no dia seguinte
A divergência se deu porque, segundo o entendimento da Procuradoria, o contrato só poderia valer a partir do primeiro dia útil após o registro – no caso, a segunda-feira, dia 4.
Petros entrou em campo contra os paranaenses no dia 3. O Corinthians defende, porém, que o atleta preenchia os dois requisitos necessários para poder jogar: ter um contato válido e estar inscrito na CBF. Na última semana, o presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero, isentou o Timão de culpa, dizendo que o erro foi de uma funcionária da FPF, que se equivocou no preenchimento dos documentos.
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O Corinthians poderia perder quatro pontos e beneficiar os gaúchos na luta pela Libertadores. Os advogados que representaram os clubes do RS no julgamento não descartam ingressar com uma ação no Tribunal Arbitrário do Esporte (TAS), vinculado à Fifa.
- Recebemos a notícia com tranquilidade. Tínhamos a certeza de que esse seria o desfecho. O Grêmio vai aguardar o acórdão para estudar o processo. Posteriormente, vamos pensar conjuntamente.
Talvez em uma ação no Tribunal Arbitral do Esporte. Temos que questionar a regularidade do contrato. Ele estava irregular, o voto do Décio Neuhaus expôs isso - explica ao GloboEsporte.com o advogado do Grêmio Gabriel Vieira.
- Encaramos com naturalidade, embora discordando da decisão. Faz parte. A gente espera sempre uma vitória nos julgamentos, mas respeitamos a decisão. A Justiça é assim. Vamos esperar o acórdão para ver como a gente vai proceder no restante do processo - reitera o advogado do Inter Rogério Pastl, sem descartar nova cartada futura.
Demonstrando conformismo com o resultado do julgamento, o representante gremista ressalta ainda a força política do Corinthians diante da CBF e do STJD.
- É um sentimento de que alguns clubes são intocáveis. É difícil. Eu teria muito medo se tivesse acontecido com o Grêmio a mesma situação que ocorreu com o Corinthians. Tenho certeza de que o Inter também teria essa preocupação. Não digo que é uma questão de favorecimento, mas acredito que alguns times têm mais potencial político e influência do que outros - analisa Vieira.
O "Caso Petros"
Grêmio, Inter e a Procuradoria do STJD entraram com recurso no "caso Petros" após a decisão da primeira instância, que já havia isentado, de forma unânime, o Corinthians da responsabilidade pela escalação irregular do volante na partida contra o Coritiba, válida pela 13ª rodada do Brasileirão. Nesta quinta-feira, o pleno manteve a decisão por votos quatro a um - apenas o auditor Décio Neuhaus votou contra a absolvição. Dessa forma, o Timão se livrou de perder quatro pontos na competição, pena que poderia receber no caso.
Os dois clubes gaúchos enviaram representantes ao STJD, e ambos participaram da sessão, diferentemente do que ocorreu no primeiro julgamento, quando eles apenas acompanharam.

Inscrição polêmica de Petros não rendeu punição ao Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)
A confusão começou quando o volante teve um novo contrato registrado pelo Corinthians, que até então estava vinculado ao clube por um empréstimo do Hortolândia, equipe do interior de São Paulo. O jogador foi inscrito com o novo acordo no dia 1 de agosto, uma sexta-feira, sendo que o documento passava a valer no dia seguinte
A divergência se deu porque, segundo o entendimento da Procuradoria, o contrato só poderia valer a partir do primeiro dia útil após o registro – no caso, a segunda-feira, dia 4.
Petros entrou em campo contra os paranaenses no dia 3. O Corinthians defende, porém, que o atleta preenchia os dois requisitos necessários para poder jogar: ter um contato válido e estar inscrito na CBF. Na última semana, o presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero, isentou o Timão de culpa, dizendo que o erro foi de uma funcionária da FPF, que se equivocou no preenchimento dos documentos.
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