Foto: Ricardo Duarte / Agencia RBS
Estão suspensas as reuniões entre as direções de Grêmio e OAS para a transferência da gestão da Arena. O envolvimento da construtora na Operação Lava-Jato, desencadeada pela Polícia Federal, interrompeu os encontros entre as duas partes, que transcorriam com regularidade, tanto no Olímpico quanto na Arena, ou mesmo em restaurantes.
Ainda assim, Carlos Eduardo Paes Barreto, diretor-superintendente da OAS/Arenas, tem mantido seu roteiro de vindas à Capital.
_ Neste momento, não há clima (para negociar). Mas é precipitado dizer que elas (as reuniões) não serão retomadas antes do encerramento do trabalho da Polícia Federal _ interpreta uma fonte ligada à direção do Grêmio.
_ Não houve avanço, nem retrocesso. Elas (as tratativas) simplesmente paralisaram. É desagradável, porque as conversas estavam avançando. Esse fato novo não estava no radar nem da OAS, nem do Grêmio _ completa um dirigente, que também pede anonimato.
Tanto uma quanto outra fonte apontam o dia 14 de novembro, a sexta-feira em que a PF começou a prender os executivos ligados à Lava-Jato, como o momento da interrupção das negociações.
Oficialmente, o Grêmio não se manifesta sobre os problemas da parceira. Nos bastidores, contudo, deixa transparecer que as condições de negociação da construtora ficaram afetadas em todos os âmbitos, não apenas no caso específico da venda da gestão. O clube, contudo, não cogita tirar proveito dessa fragilidade, pressionando-a rever as condições do negócio.
Há, porém, o temor de que aumente ainda mais a dificuldade da OAS em substituir as garantias dadas aos bancos que financiaram a construção da Arena. O financiamento, de R$ 275 milhões, foi obtido junto ao BNDES, tendo a própria Arena como garantia, e repassado por Banrisul, Santander e Banco do Brasil.
Para fechar negócio, entregando o Olímpico em definitivo, o Grêmio exige receber o estádio desonerado. A construtora, apesar de toda a sua estrutura, pode entrar fragilizada em qualquer negociação com os bancos repassadores. Afinal, entre seus cinco integrantes que serão alvo de ação do Ministério Público Federal, consta até mesmo o presidente José Aldemário Pinheiro Filho.
_ Os bens da empresa não estão indisponíveis. Foram bloqueados recursos da conta pessoal dos executivos. Logo, ela tem outras garantias para oferecer aos bancos no lugar da Arena para fechar logo o negócio _ interpreta um conselheiro do clube.
Há quem defenda que o Grêmio aceite receber a Arena onerada. Em contrapartida, conseguiria baixar o valor da compra do estádio, fixado pela OAS em R$ 360 milhões, pagos ao longo de 20 anos. Como a construtora está "sangrando", esta seria a ocasião ideal para a cartada. A direção descarta essa possibilidade.
A única certeza é que poderá ser retardado um negócio que o clube projetava ver concluído já no começo de 2015. De posse da gestão da Arena, o Grêmio pretende, entre outros pontos, ampliar o seu quadro social, dobrando a arrecadação de R$ 5 milhões para R$ 10 milhões mensais. Pelo menos neste momento, precisará pensar em fontes alternativas de arrecadação. E sem ver fixada a data para a implosão do Olímpico.
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Ainda assim, Carlos Eduardo Paes Barreto, diretor-superintendente da OAS/Arenas, tem mantido seu roteiro de vindas à Capital.
_ Neste momento, não há clima (para negociar). Mas é precipitado dizer que elas (as reuniões) não serão retomadas antes do encerramento do trabalho da Polícia Federal _ interpreta uma fonte ligada à direção do Grêmio.
_ Não houve avanço, nem retrocesso. Elas (as tratativas) simplesmente paralisaram. É desagradável, porque as conversas estavam avançando. Esse fato novo não estava no radar nem da OAS, nem do Grêmio _ completa um dirigente, que também pede anonimato.
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Oficialmente, o Grêmio não se manifesta sobre os problemas da parceira. Nos bastidores, contudo, deixa transparecer que as condições de negociação da construtora ficaram afetadas em todos os âmbitos, não apenas no caso específico da venda da gestão. O clube, contudo, não cogita tirar proveito dessa fragilidade, pressionando-a rever as condições do negócio.
Há, porém, o temor de que aumente ainda mais a dificuldade da OAS em substituir as garantias dadas aos bancos que financiaram a construção da Arena. O financiamento, de R$ 275 milhões, foi obtido junto ao BNDES, tendo a própria Arena como garantia, e repassado por Banrisul, Santander e Banco do Brasil.
Para fechar negócio, entregando o Olímpico em definitivo, o Grêmio exige receber o estádio desonerado. A construtora, apesar de toda a sua estrutura, pode entrar fragilizada em qualquer negociação com os bancos repassadores. Afinal, entre seus cinco integrantes que serão alvo de ação do Ministério Público Federal, consta até mesmo o presidente José Aldemário Pinheiro Filho.
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Há quem defenda que o Grêmio aceite receber a Arena onerada. Em contrapartida, conseguiria baixar o valor da compra do estádio, fixado pela OAS em R$ 360 milhões, pagos ao longo de 20 anos. Como a construtora está "sangrando", esta seria a ocasião ideal para a cartada. A direção descarta essa possibilidade.
A única certeza é que poderá ser retardado um negócio que o clube projetava ver concluído já no começo de 2015. De posse da gestão da Arena, o Grêmio pretende, entre outros pontos, ampliar o seu quadro social, dobrando a arrecadação de R$ 5 milhões para R$ 10 milhões mensais. Pelo menos neste momento, precisará pensar em fontes alternativas de arrecadação. E sem ver fixada a data para a implosão do Olímpico.
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