Felipão vive boa fase e só fez menos pontos do que o São Paulo desde retorno (Foto: Diego Guichard)
É possível um treinador ultrapassar um time inteiro, que, desde sexta rodada de um campeonato, saboreia o conforto da liderança? Nesta quinta-feira, será possível, caso Felipão e sua trupe gremista vençam o Cruzeiro, a partir das 21h50, pela 35ª rodada do Brasileirão. Isso porque, desde sua chegada ao Grêmio, Scolari alcançou a mesma pontuação da Raposa e promove um tira-teima na Arena.
Na verdade, Felipão já está à frente do Cruzeiro pelos critérios - tem o mesmo número de pontos, mas melhor saldo de gols. O levantamento do GloboEsporte.com considera o Brasileirão à parte desde que o treinador assumiu o Tricolor, a partir de sua estreia em 10 de agosto, na derrota para o Inter, na 14ª rodada, a seis do fim do primeiro turno.
O que se vê após o revés inaugural é uma grande reação. Só o São Paulo e o Atlético-MG fizeram mais pontos do que o Grêmio com Felipão - ambos, no entanto, têm uma partida a mais. Nesse período de 21 confrontos, Scolari amealhou 12 vitórias, cinco empates e quatro derrotas, um expressivo aproveitamento de 65%. O que mais impressiona é a quantidade de gols sofridos: apenas nove, uma média de 0,42 por duelo.

Não à toa, o Tricolor tem a melhor defesa do campeonato - sofreu 19 gols num total de 34 partidas. Felipão também conseguiu colocar um padrão tático na equipe e valorizar jogadores antes em crise técnica, como Pará e Barcos. Nos últimos dois jogos, até “devolveu” o doído 7 a 1 que levara da Alemanha na Copa, ao bater o maior rival Inter por 4 a 1 e o Criciúma por 3 a 0, nas únicas oportunidades em que o Grêmio passou dos dois gols marcados num confronto.
- Fazer dois jogos bons foi o que conversamos na nossa última preleção. Inclusive o Zé Roberto pediu a palavra e disse que precisávamos ter o segundo jogo com as características vistas contra o Inter. Fizemos jogos bons, contra Botafogo e Flamengo… mas não repetíamos no jogo seguinte - relembrou Felipão, valorizando a fase ascendente.
Nesses 21 jogos, o Cruzeiro colecionou a mesma campanha do Grêmio. O que muda é o saldo. Marcou mais vezes (31 a 23), mas levou mais do que o dobro de gols (19 a 9). O time de Felipão já consegue ser superior ao Cruzeiro em pontos se for levado em conta os desempenhos no returno.
Em 15 partidas, fez dois pontos a mais do que a Raposa, alcançando aproveitamento de 64% contra 60%. Números que não só comprovam a importância de Felipão no Grêmio como também atestam uma considerável queda dos mineiros. Na comparação com o primeiro turno, os clubes fecharam a etapa inicial do campeonato com uma diferença de 12 pontos. No geral, é bom frisar, a diferença segue expressiva, de dez pontos.
Por falar em primeiro turno, o Cruzeiro foi o terceiro adversário da nova “era Felipão”. O Grêmio acabou derrotado no Mineirão por 1 a 0, gol de Dagoberto quase nos acréscimos, após o Tricolor perder várias chances. Por isso, a Raposa está “engasgada”.
- O Grêmio está engasgado pelo jogo que fez contra eles (Cruzeiro). Ficou uma cicatriz, o time não merecia ter perdido, pela intensidade e inteligência. Acabamos perdendo de uma forma que ficou uma cicatriz. Não será uma revanche, mas os pontos que ficaram talvez possam ser conquistados na volta. É um confronto de muita importância ao nosso objetivo - avisa Zé Roberto.

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Na verdade, Felipão já está à frente do Cruzeiro pelos critérios - tem o mesmo número de pontos, mas melhor saldo de gols. O levantamento do GloboEsporte.com considera o Brasileirão à parte desde que o treinador assumiu o Tricolor, a partir de sua estreia em 10 de agosto, na derrota para o Inter, na 14ª rodada, a seis do fim do primeiro turno.
O que se vê após o revés inaugural é uma grande reação. Só o São Paulo e o Atlético-MG fizeram mais pontos do que o Grêmio com Felipão - ambos, no entanto, têm uma partida a mais. Nesse período de 21 confrontos, Scolari amealhou 12 vitórias, cinco empates e quatro derrotas, um expressivo aproveitamento de 65%. O que mais impressiona é a quantidade de gols sofridos: apenas nove, uma média de 0,42 por duelo.

Não à toa, o Tricolor tem a melhor defesa do campeonato - sofreu 19 gols num total de 34 partidas. Felipão também conseguiu colocar um padrão tático na equipe e valorizar jogadores antes em crise técnica, como Pará e Barcos. Nos últimos dois jogos, até “devolveu” o doído 7 a 1 que levara da Alemanha na Copa, ao bater o maior rival Inter por 4 a 1 e o Criciúma por 3 a 0, nas únicas oportunidades em que o Grêmio passou dos dois gols marcados num confronto.
- Fazer dois jogos bons foi o que conversamos na nossa última preleção. Inclusive o Zé Roberto pediu a palavra e disse que precisávamos ter o segundo jogo com as características vistas contra o Inter. Fizemos jogos bons, contra Botafogo e Flamengo… mas não repetíamos no jogo seguinte - relembrou Felipão, valorizando a fase ascendente.
Nesses 21 jogos, o Cruzeiro colecionou a mesma campanha do Grêmio. O que muda é o saldo. Marcou mais vezes (31 a 23), mas levou mais do que o dobro de gols (19 a 9). O time de Felipão já consegue ser superior ao Cruzeiro em pontos se for levado em conta os desempenhos no returno.
Em 15 partidas, fez dois pontos a mais do que a Raposa, alcançando aproveitamento de 64% contra 60%. Números que não só comprovam a importância de Felipão no Grêmio como também atestam uma considerável queda dos mineiros. Na comparação com o primeiro turno, os clubes fecharam a etapa inicial do campeonato com uma diferença de 12 pontos. No geral, é bom frisar, a diferença segue expressiva, de dez pontos.
Por falar em primeiro turno, o Cruzeiro foi o terceiro adversário da nova “era Felipão”. O Grêmio acabou derrotado no Mineirão por 1 a 0, gol de Dagoberto quase nos acréscimos, após o Tricolor perder várias chances. Por isso, a Raposa está “engasgada”.
- O Grêmio está engasgado pelo jogo que fez contra eles (Cruzeiro). Ficou uma cicatriz, o time não merecia ter perdido, pela intensidade e inteligência. Acabamos perdendo de uma forma que ficou uma cicatriz. Não será uma revanche, mas os pontos que ficaram talvez possam ser conquistados na volta. É um confronto de muita importância ao nosso objetivo - avisa Zé Roberto.

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