Foto: Divulgação
Em 115 anos de vida, o Atlético Tucumán navega pelo melhor momento de sua história. Adversário do Grêmio nas quartas de final da Libertadores, o modesto Decano, como o clube é conhecido, eliminou o Atlético Nacional-COL nas oitavas de final e faz uma torcida apaixonada sonhar com algo maior, justamente na segunda vez em que disputa o torneio sul-americano.
O Tucumán já pode se orgulhar de feitos marcantes pela competição. Em 2017, protagonizou um fato inusitado ao quase levar W.O. por atraso, mas ainda assim se classificar de forma heroica fora de casa. Nesta Libertadores, derrotou gigantes como o Peñarol e o Atlético Nacional, campeão em 2016.
Abaixo, o GloboEsporte.com conta mais sobre o rival gremista:
Campanha
Classificado direto para a fase de grupos da Libertadores deste ano, devido ao vice-campeonato na Copa da Argentina em 2017 (foi derrotado pelo Independiente na final), o Tucumán ficou em segundo no Grupo 3 da competição – à frente de The Strongest e Peñarol. A vaga veio na última rodada, graças a um empate contra o líder Libertad e com um jogador a menos desde o primeiro tempo.
Nas oitavas de final, fez a grande apresentação ao vencer o Atlético Nacional por 2 a 0 no duelo de ida. Na terça-feira, perdeu por 1 a 0 para o rival colombiano no Atanasio Girardot – resultado suficiente para valer a classificação.
Estádio sempre lotado
Com capacidade para 35 mil torcedores, o Estádio Monumental José Fierro costuma ficar abarrotado de torcedores em jogos decisivos. Para se ter uma ideia, na última Libertadores, nenhuma partida do clube teve menos do que 30 mil almas no local.
No interior da Argentina
Com pouco mais de 500 mil habitantes, San Miguel de Tucumán fica localizada no noroeste da Argentina, a 1.250 km de Buenos Aires, o que dá um percurso de 1h20 de voo ou quase 14h em percurso terrestre (da capital argentina). Trata-se da maior cidade da região e ainda com um caráter histórico: foi lá que foi assinada a declaração de independência da Argentina, em 9 de julho de 1816.
Craque longevo
O atacante Luis Rodríguez, de 33 anos, é o principal ídolo da torcida. Até porque fez praticamente a carreira inteira pelo clube. Na última temporada, anotou 13 gols em 29 jogos. Com 1m68cm de altura, é apelidado de La Pulga, assim como Messi. O goleiro Cristian Lucchetti, assim como o atacante Noir – já pretendido pelo Inter num passado distante –, são outros destaques.
Time-base
Ex-jogador, Ricardo Alberto Zielinski é considerado um dos técnicos sensação da Argentina. Aos 58 anos, já rodou pelo país como treinador, tendo passado por clubes como Belgrano (2011 a 2016) e Racing (2016). Quando atleta, era um volante central de personalidade e marcação forte. Talvez seja daí que tenha moldado o estilo como treinador: exige equipes organizadas, com características defensivas e contra-ataques rápidos.
Classificação heroica em 2017
O Tucumán protagonizou uma das cenas que marcaram a Libertadores de 2017. Sem autorização para decolar, passou mais de uma hora e meia em espera no aeroporto de Guayaquil, no Equador, até comprar passagens num voo comercial para a capital Quito, onde enfrentaria o El Nacional. Somente os jogadores e uma pequena parte da comissão técnica seguiram viagem. Uniformes, chuteiras e até o médico da delegação ficaram para trás.
A delegação levou quase uma hora de atraso para chegar ao Estádio Atahualpa. Só chegou a tempo graças ao acelerado motorista do ônibus. De acordo com relatos da imprensa do Equador, o veículo alcançou 130 km/h. Não foi multado, porque estava escoltado pela polícia local em todo o caminho do aeroporto até o estádio. Por muito pouco, não levou W.O. – o El Nacional chegou a pleitear a eliminação no tapetão.
Sem uniforme, o time argentino precisou improvisar: utilizou fardamentos da seleção sub-20 da Argentina. Deu sorte: vitória por 1 a 0 e classificação heroica. A festa, evidentemente, foi gigante com os 2,5 mil torcedores que viajaram à capital equatoriana.
O que dizem os jornalistas argentinos?
“O Atlético Tucumán é um time que passa pelo melhor momento de sua história. Há três anos, chegou à Primeira Divisão e agora está entre os oito melhores da Copa. Tem um treinador que montou uma equipe baseada no desempenho coletivo. Sabe como fechar atrás e explorar ao máximo todas as chances que tem no ataque”.
“Ricardo Zielinski transmite um jogo baseado em ordem, luta e dinâmica. Não de posse de bola, mas de contra-ataque. Tem um meio-campo experiente e que sai rapidamente ao ataque com Noir, entre outros. Joga no 4-4-2 ou 4-4-1-1” (Nico Montalá, do Olé).
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O Tucumán já pode se orgulhar de feitos marcantes pela competição. Em 2017, protagonizou um fato inusitado ao quase levar W.O. por atraso, mas ainda assim se classificar de forma heroica fora de casa. Nesta Libertadores, derrotou gigantes como o Peñarol e o Atlético Nacional, campeão em 2016.
Abaixo, o GloboEsporte.com conta mais sobre o rival gremista:
Campanha
Classificado direto para a fase de grupos da Libertadores deste ano, devido ao vice-campeonato na Copa da Argentina em 2017 (foi derrotado pelo Independiente na final), o Tucumán ficou em segundo no Grupo 3 da competição – à frente de The Strongest e Peñarol. A vaga veio na última rodada, graças a um empate contra o líder Libertad e com um jogador a menos desde o primeiro tempo.
Nas oitavas de final, fez a grande apresentação ao vencer o Atlético Nacional por 2 a 0 no duelo de ida. Na terça-feira, perdeu por 1 a 0 para o rival colombiano no Atanasio Girardot – resultado suficiente para valer a classificação.
Estádio sempre lotado
Com capacidade para 35 mil torcedores, o Estádio Monumental José Fierro costuma ficar abarrotado de torcedores em jogos decisivos. Para se ter uma ideia, na última Libertadores, nenhuma partida do clube teve menos do que 30 mil almas no local.
No interior da Argentina
Com pouco mais de 500 mil habitantes, San Miguel de Tucumán fica localizada no noroeste da Argentina, a 1.250 km de Buenos Aires, o que dá um percurso de 1h20 de voo ou quase 14h em percurso terrestre (da capital argentina). Trata-se da maior cidade da região e ainda com um caráter histórico: foi lá que foi assinada a declaração de independência da Argentina, em 9 de julho de 1816.
Craque longevo
O atacante Luis Rodríguez, de 33 anos, é o principal ídolo da torcida. Até porque fez praticamente a carreira inteira pelo clube. Na última temporada, anotou 13 gols em 29 jogos. Com 1m68cm de altura, é apelidado de La Pulga, assim como Messi. O goleiro Cristian Lucchetti, assim como o atacante Noir – já pretendido pelo Inter num passado distante –, são outros destaques.
Time-base
Ex-jogador, Ricardo Alberto Zielinski é considerado um dos técnicos sensação da Argentina. Aos 58 anos, já rodou pelo país como treinador, tendo passado por clubes como Belgrano (2011 a 2016) e Racing (2016). Quando atleta, era um volante central de personalidade e marcação forte. Talvez seja daí que tenha moldado o estilo como treinador: exige equipes organizadas, com características defensivas e contra-ataques rápidos.
Classificação heroica em 2017
O Tucumán protagonizou uma das cenas que marcaram a Libertadores de 2017. Sem autorização para decolar, passou mais de uma hora e meia em espera no aeroporto de Guayaquil, no Equador, até comprar passagens num voo comercial para a capital Quito, onde enfrentaria o El Nacional. Somente os jogadores e uma pequena parte da comissão técnica seguiram viagem. Uniformes, chuteiras e até o médico da delegação ficaram para trás.
A delegação levou quase uma hora de atraso para chegar ao Estádio Atahualpa. Só chegou a tempo graças ao acelerado motorista do ônibus. De acordo com relatos da imprensa do Equador, o veículo alcançou 130 km/h. Não foi multado, porque estava escoltado pela polícia local em todo o caminho do aeroporto até o estádio. Por muito pouco, não levou W.O. – o El Nacional chegou a pleitear a eliminação no tapetão.
Sem uniforme, o time argentino precisou improvisar: utilizou fardamentos da seleção sub-20 da Argentina. Deu sorte: vitória por 1 a 0 e classificação heroica. A festa, evidentemente, foi gigante com os 2,5 mil torcedores que viajaram à capital equatoriana.
O que dizem os jornalistas argentinos?
“O Atlético Tucumán é um time que passa pelo melhor momento de sua história. Há três anos, chegou à Primeira Divisão e agora está entre os oito melhores da Copa. Tem um treinador que montou uma equipe baseada no desempenho coletivo. Sabe como fechar atrás e explorar ao máximo todas as chances que tem no ataque”.
“Ricardo Zielinski transmite um jogo baseado em ordem, luta e dinâmica. Não de posse de bola, mas de contra-ataque. Tem um meio-campo experiente e que sai rapidamente ao ataque com Noir, entre outros. Joga no 4-4-2 ou 4-4-1-1” (Nico Montalá, do Olé).
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Comentários
Comentários (2)
Pra sermos campeão, teremos que ganhar de todos os Argentinos.Tucuman, River e Boca.Também seremos campeão argentino!!!
mas as conquistas vai parar por ai grêmio vence os 2 jogos
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