Diante de um Dunga sereno e que se preocupou mais em orientar o time do que reclamar, como foi diante da Argentina, a Seleção fez valer a supremacia histórica sobre o Japão e goleou o adversário nesta terça-feira, em Cingapura, por 4 a 0. Com quatro gols de Neymar, o Brasil vê a consolidação de uma linha ofensiva que atua com troca de posições e velocidade.
Depois de Tardelli comandar a vitória sobre os argentinos, desta vez coube ao camisa 10 assumir o papel de goleador. Preciso, o capitão de Dunga não desperdiçou as oportunidades que teve, aparecendo como um exímio centroavante. Não faltou gol nem de cabeça.
A Seleção alcança a quarta vitória seguida sob o comando do técnico, ostentando também uma defesa invicta. Mesmo sem David Luiz, vetado por causa de dores na coxa direita, a zaga, que teve Gil e Miranda, não encontrou em dificuldades para conter as poucas chances criadas pelo Japão.
O resultado faz com que Dunga iguale o feito de Carlos Alberto Parreira, de 22 anos atrás, quando o técnico venceu os quatro primeiros jogos à frente da Seleção. E o novo comandante terá a chance de ampliar a marca no próximo mês, quando o Brasil fechará o ano com dois amistosos diante de Turquia e Áustria, nos dias 12 e 18 de novembro, respectivamente.
NEYMAR, O FALSO 9
A aposta de Dunga no 4-2-3-1, sem um centroavante preso dentro da área, começa a se consolidar, especialmente no que diz respeito à disposição ofensiva do time. Com boas inversões de posicionamento entre Neymar e Diego Tardelli, o Brasil precisou de apenas 17 minutos para abrir o placar com o capitão da Seleção.
Desta vez, o camisa 10 apareceu como um exímio atacante às costas da defesa do Japão após receber ótimo lançamento de Diego Tardelli. O atacante do Atlético-MG recuou para que Neymar aparecesse como um falso atacante e ganhar na velocidade dos zagueiros japoneses antes de tocar por cima do goleiro Kawashima.
Lance parecido voltou a acontecer três minutos depois, quando Neymar, de novo, recebeu lançamento de Elias pela esquerda e bateu cruzado, mas para fora.
O gol do astro do Brasil, que ainda acertou a trave em cobrança de falta pouco antes de anotar apenas o nono gol do Estádio Nacional de Cingapura, desmontou a
tentativa do Japão de sufocar a saída de bola do Brasil.
Nos primeiros dez minutos, a equipe de Javier Aguirre esboçou uma marcação sob pressão com sete jogadores no campo de defesa da Seleção. Posteriormente, porém, os japoneses recuaram e as ameaças contra a meta de Jefferson se resumiram basicamente em chutes de fora da área.
Apesar do domínio, a Seleção não conseguiu ampliar a vantagem nos primeiros 45 minutos. Com 1 a 0, o time procurou tocar mais a bola. O desgaste provocado pela viagem até Pequim, na semana passada, e o forte calor em Cingapura fizeram os titulares valorizar a posse de bola, sem correr riscos.
NEYMAR, O GOLEADOR
Enquanto Dunga promovia as entradas de Mário Fernandes, Everton Ribeiro e Philippe Coutinho na volta do intervalo, o Japão colocava em campo o principal jogador dele, Honda, que foi poupado na etapa inicial, para tentar uma reação.
A tentativa dos japoneses de vencer o Brasil pela primeira vez na história, entretanto, tornaria-se mais difícil e frustrada logo aos dois minutos, depois que Neymar, de novo, cravou 2 a 0 para a Seleção. Em jogada semelhante a do primeiro gol, o camisa 10, infiltrado entre os dois zagueiros, recebeu de Philippe Coutinho e apenas tocou na saída de Kawashima.
Com Coutinho, mais centralizado, e Everton Ribeiro, aberto pela direita, a Seleção explorou os contra-ataques em jogadas rápidas pelas pontas e teve duas oportunidades para marcar com Neymar e o próprio Coutinho. Nos dois lances, eles receberam o passe final pela esquerda e tentaram colocar a bola, que saiu à esquerda do goleiro Kawashima.
Rápido e com toques de primeira, o Brasil praticamente determinou o triunfo com o protagonista da noite em Cingapura. Bem posicionado próximo à pequena área, Neymar teve o trabalho apenas de empurrar a bola para o gol, aos 31 minutos, após rebote de Kawashima. O detalhe é que a jogada teve início com o camisa 10, que puxou o contra-ataque pela direita antes de Coutinho concluir a gol.
Para completar o pacote artilheiro, ainda teve tempo para Neymar marcar de cabeça. Sozinho, aos 35 minutos, ele apenas testou contra o gol do Japão após Kaká e Robinho tramarem bonita tabela pelo lado esquerdo.
FICHA TÉCNICA
BRASIL 4 X 0 JAPÃO
Data: 14/10/2014
Local/horário: Estádio Nacional de Cingapura, 7h45 (de Brasília)
Renda e público: 51.577 presentes
Cartões amarelos: (BRA); (JAP)
Cartões vermelhos:
Gols: Neymar 17`/1ºT, Neymar 2`/2ºT, Neymar 31`/2ºT, Neymar 35`/2ºT,
BRASIL: Jefferson, Danilo (Mário Fernandes/ intervalo), Miranda, Gil, Filipe Luís; Luiz Gustavo (Souza 26`/2ºT), Elias (Kaká 30`/2ºT), Oscar (Philippe
Coutinho/intervalo), Willian (Everton Ribeiro/intervalo), Neymar; Diego Tardelli (Robinho/19`/2ºT) . TÉC: Dunga
JAPÃO: Kawashima, Sakai,Shiotani, Kosuke Ota; Morishige, Morioka (Honda/intervalo), Shibasaki (Suzuki 38`/2ºT), Tanaka (Hosogai 25`/2ºT), Taguchi; Okazaki e Kobayashi (Muto 6`/2ºT). TÉC: Javier Aguirre
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Depois de Tardelli comandar a vitória sobre os argentinos, desta vez coube ao camisa 10 assumir o papel de goleador. Preciso, o capitão de Dunga não desperdiçou as oportunidades que teve, aparecendo como um exímio centroavante. Não faltou gol nem de cabeça.
A Seleção alcança a quarta vitória seguida sob o comando do técnico, ostentando também uma defesa invicta. Mesmo sem David Luiz, vetado por causa de dores na coxa direita, a zaga, que teve Gil e Miranda, não encontrou em dificuldades para conter as poucas chances criadas pelo Japão.
O resultado faz com que Dunga iguale o feito de Carlos Alberto Parreira, de 22 anos atrás, quando o técnico venceu os quatro primeiros jogos à frente da Seleção. E o novo comandante terá a chance de ampliar a marca no próximo mês, quando o Brasil fechará o ano com dois amistosos diante de Turquia e Áustria, nos dias 12 e 18 de novembro, respectivamente.
NEYMAR, O FALSO 9
A aposta de Dunga no 4-2-3-1, sem um centroavante preso dentro da área, começa a se consolidar, especialmente no que diz respeito à disposição ofensiva do time. Com boas inversões de posicionamento entre Neymar e Diego Tardelli, o Brasil precisou de apenas 17 minutos para abrir o placar com o capitão da Seleção.
Desta vez, o camisa 10 apareceu como um exímio atacante às costas da defesa do Japão após receber ótimo lançamento de Diego Tardelli. O atacante do Atlético-MG recuou para que Neymar aparecesse como um falso atacante e ganhar na velocidade dos zagueiros japoneses antes de tocar por cima do goleiro Kawashima.
Lance parecido voltou a acontecer três minutos depois, quando Neymar, de novo, recebeu lançamento de Elias pela esquerda e bateu cruzado, mas para fora.
O gol do astro do Brasil, que ainda acertou a trave em cobrança de falta pouco antes de anotar apenas o nono gol do Estádio Nacional de Cingapura, desmontou a
tentativa do Japão de sufocar a saída de bola do Brasil.
Nos primeiros dez minutos, a equipe de Javier Aguirre esboçou uma marcação sob pressão com sete jogadores no campo de defesa da Seleção. Posteriormente, porém, os japoneses recuaram e as ameaças contra a meta de Jefferson se resumiram basicamente em chutes de fora da área.
Apesar do domínio, a Seleção não conseguiu ampliar a vantagem nos primeiros 45 minutos. Com 1 a 0, o time procurou tocar mais a bola. O desgaste provocado pela viagem até Pequim, na semana passada, e o forte calor em Cingapura fizeram os titulares valorizar a posse de bola, sem correr riscos.
NEYMAR, O GOLEADOR
Enquanto Dunga promovia as entradas de Mário Fernandes, Everton Ribeiro e Philippe Coutinho na volta do intervalo, o Japão colocava em campo o principal jogador dele, Honda, que foi poupado na etapa inicial, para tentar uma reação.
A tentativa dos japoneses de vencer o Brasil pela primeira vez na história, entretanto, tornaria-se mais difícil e frustrada logo aos dois minutos, depois que Neymar, de novo, cravou 2 a 0 para a Seleção. Em jogada semelhante a do primeiro gol, o camisa 10, infiltrado entre os dois zagueiros, recebeu de Philippe Coutinho e apenas tocou na saída de Kawashima.
Com Coutinho, mais centralizado, e Everton Ribeiro, aberto pela direita, a Seleção explorou os contra-ataques em jogadas rápidas pelas pontas e teve duas oportunidades para marcar com Neymar e o próprio Coutinho. Nos dois lances, eles receberam o passe final pela esquerda e tentaram colocar a bola, que saiu à esquerda do goleiro Kawashima.
Rápido e com toques de primeira, o Brasil praticamente determinou o triunfo com o protagonista da noite em Cingapura. Bem posicionado próximo à pequena área, Neymar teve o trabalho apenas de empurrar a bola para o gol, aos 31 minutos, após rebote de Kawashima. O detalhe é que a jogada teve início com o camisa 10, que puxou o contra-ataque pela direita antes de Coutinho concluir a gol.
Para completar o pacote artilheiro, ainda teve tempo para Neymar marcar de cabeça. Sozinho, aos 35 minutos, ele apenas testou contra o gol do Japão após Kaká e Robinho tramarem bonita tabela pelo lado esquerdo.
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Gols: Neymar 17`/1ºT, Neymar 2`/2ºT, Neymar 31`/2ºT, Neymar 35`/2ºT,
BRASIL: Jefferson, Danilo (Mário Fernandes/ intervalo), Miranda, Gil, Filipe Luís; Luiz Gustavo (Souza 26`/2ºT), Elias (Kaká 30`/2ºT), Oscar (Philippe
Coutinho/intervalo), Willian (Everton Ribeiro/intervalo), Neymar; Diego Tardelli (Robinho/19`/2ºT) . TÉC: Dunga
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