Everton faz prevalecer ideia há muito tempo defendida na Arena - entenda

?Quem viu o gol de Everton na partida contra o Goiás tem a certeza do quão maduro está o garoto de 21 anos. Pois, dentro do ?Grêmio, faz muito que se aposta na qualidade do atleta, tanto é que desde 2013, quando ele chegou ao clube gaúcho, a direção bate pé contra, até mesmo, constantes investidas de um gigante europeu.



Claro, a trajetória teve altos e baixos. Descoberto em um tornei disputado pela equipe sub-18 do Fortaleza, parou em Porto Alegre por indicação de Júnior Chávare, à época diretor da base tricolor. Logo de cara, sofreu com o frio do Rio Grande do Sul e pediu voltar ao calor do Nordeste, mas o impediram de partir. Naquele momento, já despertava o interesse do Manchester City, que no início de 2014 propôs um período de testes a ele na Inglaterra, algo prontamente negado pelo presidente Fábio Koff.

Naquele mesmo ano, já subiu para a pré-temporada do time principal e alternou treinos no time de cima, do técnico Enderson Moreira, com retornos à base. Na equipe B, participou de sete partidas do Campeonato Gaúcho, marcando dois gols. O suficiente para para ser levado ao grupo de cima.

Na temporada seguinte, mesmo com o assédio dos ingleses crescendo, foi preterido por Luiz Felipe Scolari, mas a trajetória foi retomada com a chegada de Roger Machado. Com alguns puxões de orelha por sua conduta extracampo, virou titular. Depois, já sob o comando de Renato Portaluppi, viu Pedro Rocha conquistar seu espaço dentro das quatro linhas. E esperou. Agora, não tem para ninguém. É titular absoluto do Grêmio, já tendo anotado cinco gols em 2018. É, definitivamente, uma peça fundamental na engrenagem tricolor, fazendo valer a tese defendida há muito tempo nos corredores da Arena: a de que ele se tornaria um grande jogador.

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