Renato deverá poupar mais atletas neste domingo contra o Atlético-PR Foto: Lucas Uebel / Grêmio/Divulgação / Grêmio/Divulgação
Com a alta exigência do calendário, disputando três competições ao mesmo tempo, o Grêmio intensificará, a partir do jogo de domingo com o Atlético-PR, a estratégia de poupar jogadores para evitar lesões. Já contra o Cerro Porteño, no Paraguai, o técnico Renato Portaluppi decidiu deixar Maicon e Léo Moura de fora para não perdê-los mais à frente.
Não existe um calendário para a preservação. A decisão de retirar ou não um ou mais titulares será tomada jogo a jogo, a partir da avaliação, em conjunto com outras variáveis, do que for indicado pelo exame de CK (enzima creatina quinase).
— Você precisa segurar um jogador ou outro, foi o que ocorreu com o Maicon e o Léo. Aí não adianta colocar em campo, você não vai ter o jogador inteiro e ainda corre risco de lesão — observou Renato.
O nível de desgaste muscular, que é estabelecido a partir da análise da acumulação da enzima no sangue, é um dos fatores levados em conta pela comissão técnica para avaliar a condição do atleta. A quantidade de jogos disputados e a opinião dos jogadores também fazem parte da análise. O panorama é apresentado pelos fisiologistas ao treinador, que opta ou não por escalar determinado atleta. Trata-se do mesmo protocolo adotado com sucesso no ano passado, observa o preparador físico Rogério Dias.
— Uma eventual queda de desempenho mesmo durante os treinamentos também é levada em consideração pela comissão técnica. O feedback passado pelo jogador é muito importante — afirma Dias.
Preparador físico com passagem pela dupla Gre-Nal e atualmente no Bolívar-BOL, Márcio Corrêa destaca a importância do trabalho individualizado para evitar lesões com o intenso calendário brasileiro. Em comparação, na Bolívia se joga uma média de 60 partidas a cada temporada - o Grêmio realizou 79 no ano passado. Embora veja no exame de CK um parâmetro eficiente para avaliar o desgaste muscular, Corrêa salienta que a decisão final de tirar um atleta de uma partida deve ser sempre do treinador.
— Dependendo do nível da enzima e da sensibilidade que o atleta tiver, o exame pode ser determinante para poupar. Mas também acontece de um jogador ter o CK alto e não sentir nada e outro com CK baixo sentir muito o desgaste do jogo. O que o exame visualiza é o padrão de danos no tecido muscular, o técnico é quem define se quer correr o risco ou não de utilizar o atleta — observa Corrêa.
O calendário, ainda mais inchado pela Copa do Brasil, é um agravante. Até 13 de junho, data da parada para a Copa do Mundo, ainda restam seis viagens para o Grêmio. Quatro delas muito longas, para os jogos contra o Ceará, em Fortaleza, Bahia, em Salvador, e Sport, em Recife. Rogério Dias calcula que cada um desses deslocamentos levará de cinco a seis horas, com o agravante de que muitos deles serão noturnos.
— Nada recupera mais o atleta do que o sono, principalmente o da noite — explica o preparador gremista.
O que mais preocupa, contudo, é o jogo contra o Monagas-VEN, dia 15 de maio, em Maturín, pela Libertadores. Como não será possível fretar voo, haverá um demorado deslocamento via terrestre a partir de Caracas.
— Serão de 10 a 12 horas de viagem — calcula Dias.
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Não existe um calendário para a preservação. A decisão de retirar ou não um ou mais titulares será tomada jogo a jogo, a partir da avaliação, em conjunto com outras variáveis, do que for indicado pelo exame de CK (enzima creatina quinase).
— Você precisa segurar um jogador ou outro, foi o que ocorreu com o Maicon e o Léo. Aí não adianta colocar em campo, você não vai ter o jogador inteiro e ainda corre risco de lesão — observou Renato.
O nível de desgaste muscular, que é estabelecido a partir da análise da acumulação da enzima no sangue, é um dos fatores levados em conta pela comissão técnica para avaliar a condição do atleta. A quantidade de jogos disputados e a opinião dos jogadores também fazem parte da análise. O panorama é apresentado pelos fisiologistas ao treinador, que opta ou não por escalar determinado atleta. Trata-se do mesmo protocolo adotado com sucesso no ano passado, observa o preparador físico Rogério Dias.
— Uma eventual queda de desempenho mesmo durante os treinamentos também é levada em consideração pela comissão técnica. O feedback passado pelo jogador é muito importante — afirma Dias.
Preparador físico com passagem pela dupla Gre-Nal e atualmente no Bolívar-BOL, Márcio Corrêa destaca a importância do trabalho individualizado para evitar lesões com o intenso calendário brasileiro. Em comparação, na Bolívia se joga uma média de 60 partidas a cada temporada - o Grêmio realizou 79 no ano passado. Embora veja no exame de CK um parâmetro eficiente para avaliar o desgaste muscular, Corrêa salienta que a decisão final de tirar um atleta de uma partida deve ser sempre do treinador.
— Dependendo do nível da enzima e da sensibilidade que o atleta tiver, o exame pode ser determinante para poupar. Mas também acontece de um jogador ter o CK alto e não sentir nada e outro com CK baixo sentir muito o desgaste do jogo. O que o exame visualiza é o padrão de danos no tecido muscular, o técnico é quem define se quer correr o risco ou não de utilizar o atleta — observa Corrêa.
O calendário, ainda mais inchado pela Copa do Brasil, é um agravante. Até 13 de junho, data da parada para a Copa do Mundo, ainda restam seis viagens para o Grêmio. Quatro delas muito longas, para os jogos contra o Ceará, em Fortaleza, Bahia, em Salvador, e Sport, em Recife. Rogério Dias calcula que cada um desses deslocamentos levará de cinco a seis horas, com o agravante de que muitos deles serão noturnos.
— Nada recupera mais o atleta do que o sono, principalmente o da noite — explica o preparador gremista.
O que mais preocupa, contudo, é o jogo contra o Monagas-VEN, dia 15 de maio, em Maturín, pela Libertadores. Como não será possível fretar voo, haverá um demorado deslocamento via terrestre a partir de Caracas.
— Serão de 10 a 12 horas de viagem — calcula Dias.
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