Foto: Montagem sobre fotos / Agencia RBS
Só a conclusão das tratativas para a compra da Arena permitirá vida tranquila ao próximo presidente do Grêmio. Nesta terça, cinco candidatos buscam no Conselho Deliberativo vaga no segundo turno. Romildo Bolzan Júnior e Homero Bellini Júnior despontam como favoritos na disputa.
Sem a receita gerada pelas bilheterias, camarotes, estacionamento, publicidade dentro de campo e aluguel de lojas, e ainda tendo que pagar cerca de R$ 500 mil por partida pelo espaço ocupado na Arena pelos sócios, o Grêmio enfrenta dificuldades para pagar salários e direitos de imagem. Suas únicas receitas são o Quadro Social (R$ 4,5 milhões mensais) e a televisão (R$ 70 milhões anuais), mas boa parte desta última já foi recebida antecipadamente.
A compra da Arena, tarefa assumida por Fábio Koff, é dada como certa por integrantes da nova diretoria, que projetam o fechamento das tratativas em dezembro. A oposição, contudo, não se mostra tão otimista e vê no seu anúncio um mote de campanha situacionista.
O valor estimado do negócio é de R$ 450 milhões, distribuídos ao longo de 20 anos. As parcelas iniciais seriam de R$ 24 milhões. Uma escala de pagamentos permite que elas sejam reduzidas ao longo dos anos.
Hoje, o que mais preocupa a direção é a dívida de curto prazo, estimada em R$ 30 milhões, e que envolve salários e fornecedores. A folha dos jogadores e da comissão técnica, incluídas as obrigações sociais, é estimada em R$ 7,5 milhões. A dívida tributária, que era de R$ 75 milhões, e inclui Imposto de Renda, Fundo de Garantia e INSS, foi repactuada em 20 anos, é descontada em boa parte do Timemania e não irá tirar o sono dos dirigentes.

— Felipão até 2016
Se há uma certeza no Grêmio, é a manutenção de Luiz Felipe Scolari como treinador para 2015. Mesmo que o clube não consiga vaga na Libertadores pelo Brasileirão, todos os candidatos à presidência já manifestaram o desejo pela permanência do técnico. Com contrato até o final de 2016, Felipão tenta reestruturar o futebol do clube e repetir a fórmula vitoriosa dos anos 90.
— Empréstimos e contratos a renovar
Ao início de 2015, o novo presidente terá importantes renovações a negociar. No grupo, Dudu, Fellipe Bastos e Alán Ruiz têm empréstimos que encerram ao final do ano. E Zé Roberto, que se firmou na lateral esquerda, é outro com vínculo a encerrar em dezembro. Ainda ontem, o clube prorrogou o contrato do volante Matheus Biteco até outubro de 2017.
— Quadro social
É uma das principais fontes de arrecadação do clube. Com cerca de 70 mil sócios ativos, o Grêmio poderá aumentar esta marca se concretizar a compra da gestão da Arena. Além de não ter de repassar parte dos lucros à OAS, poderá implementar o check-in para aumentar a frequência de público. Atualmente, a renda gerada a cada ano pelo quadro social é de cerca de R$ 55 milhões.
— Categorias de base
Com cerca de 140 garotos alojados na concentração montada pelo clube em Eldorado do Sul, o Grêmio tem na base um de seus principais ativos. A rede de observação montada pelo clube revelou nomes como Luan, Matheus Biteco, Walace e Breno, que fazem parte do grupo de Felipão. O investimento no CT Hélio Dourado também será um dos desafios do próximo presidente.
— Ausência de títulos
Desde a conquista da Copa do Brasil com Tite em 2001 que o Grêmio não levanta uma taça de expressão. O hiato, que dura mais de 13 anos, aumentará as cobranças da torcida por bons resultados ao próximo presidente. O clube bateu na trave na Libertadores 2007 e no Brasileirão 2008 _ vice-campeão em ambas. Em âmbito regional, a última conquista foi o Gauchão 2010.
— Novo fornecedor
A partir de 2015, o Grêmio terá um novo fornecedor de material esportivo. Trata-se da Umbro, que substituirá a Topper em janeiro. O novo contrato renderá R$ 17 milhões anuais pagos pela fabricante inglesa. O novo presidente terá de criar novos produtos para fortalecer a marca do clube, a quinta mais valiosa do Brasil, estimada em R$ 478,5 milhões pela consultoria BDO.
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Só a conclusão das tratativas para a compra da Arena permitirá vida tranquila ao próximo presidente do Grêmio. Nesta terça, cinco candidatos buscam no Conselho Deliberativo vaga no segundo turno. Romildo Bolzan Júnior e Homero Bellini Júnior despontam como favoritos na disputa.
Sem a receita gerada pelas bilheterias, camarotes, estacionamento, publicidade dentro de campo e aluguel de lojas, e ainda tendo que pagar cerca de R$ 500 mil por partida pelo espaço ocupado na Arena pelos sócios, o Grêmio enfrenta dificuldades para pagar salários e direitos de imagem. Suas únicas receitas são o Quadro Social (R$ 4,5 milhões mensais) e a televisão (R$ 70 milhões anuais), mas boa parte desta última já foi recebida antecipadamente.
A compra da Arena, tarefa assumida por Fábio Koff, é dada como certa por integrantes da nova diretoria, que projetam o fechamento das tratativas em dezembro. A oposição, contudo, não se mostra tão otimista e vê no seu anúncio um mote de campanha situacionista.
O valor estimado do negócio é de R$ 450 milhões, distribuídos ao longo de 20 anos. As parcelas iniciais seriam de R$ 24 milhões. Uma escala de pagamentos permite que elas sejam reduzidas ao longo dos anos.
Hoje, o que mais preocupa a direção é a dívida de curto prazo, estimada em R$ 30 milhões, e que envolve salários e fornecedores. A folha dos jogadores e da comissão técnica, incluídas as obrigações sociais, é estimada em R$ 7,5 milhões. A dívida tributária, que era de R$ 75 milhões, e inclui Imposto de Renda, Fundo de Garantia e INSS, foi repactuada em 20 anos, é descontada em boa parte do Timemania e não irá tirar o sono dos dirigentes.

— Felipão até 2016
Se há uma certeza no Grêmio, é a manutenção de Luiz Felipe Scolari como treinador para 2015. Mesmo que o clube não consiga vaga na Libertadores pelo Brasileirão, todos os candidatos à presidência já manifestaram o desejo pela permanência do técnico. Com contrato até o final de 2016, Felipão tenta reestruturar o futebol do clube e repetir a fórmula vitoriosa dos anos 90.
— Empréstimos e contratos a renovar
Ao início de 2015, o novo presidente terá importantes renovações a negociar. No grupo, Dudu, Fellipe Bastos e Alán Ruiz têm empréstimos que encerram ao final do ano. E Zé Roberto, que se firmou na lateral esquerda, é outro com vínculo a encerrar em dezembro. Ainda ontem, o clube prorrogou o contrato do volante Matheus Biteco até outubro de 2017.
— Quadro social
É uma das principais fontes de arrecadação do clube. Com cerca de 70 mil sócios ativos, o Grêmio poderá aumentar esta marca se concretizar a compra da gestão da Arena. Além de não ter de repassar parte dos lucros à OAS, poderá implementar o check-in para aumentar a frequência de público. Atualmente, a renda gerada a cada ano pelo quadro social é de cerca de R$ 55 milhões.
— Categorias de base
Com cerca de 140 garotos alojados na concentração montada pelo clube em Eldorado do Sul, o Grêmio tem na base um de seus principais ativos. A rede de observação montada pelo clube revelou nomes como Luan, Matheus Biteco, Walace e Breno, que fazem parte do grupo de Felipão. O investimento no CT Hélio Dourado também será um dos desafios do próximo presidente.
— Ausência de títulos
Desde a conquista da Copa do Brasil com Tite em 2001 que o Grêmio não levanta uma taça de expressão. O hiato, que dura mais de 13 anos, aumentará as cobranças da torcida por bons resultados ao próximo presidente. O clube bateu na trave na Libertadores 2007 e no Brasileirão 2008 _ vice-campeão em ambas. Em âmbito regional, a última conquista foi o Gauchão 2010.
— Novo fornecedor
A partir de 2015, o Grêmio terá um novo fornecedor de material esportivo. Trata-se da Umbro, que substituirá a Topper em janeiro. O novo contrato renderá R$ 17 milhões anuais pagos pela fabricante inglesa. O novo presidente terá de criar novos produtos para fortalecer a marca do clube, a quinta mais valiosa do Brasil, estimada em R$ 478,5 milhões pela consultoria BDO.
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